Heeeey pesoas lindas que eu adoro!
Bem, quero só avisar que esta semana estarei de férias e que talvez faça um capítulo especial. Se quiserem, podem-me dar sugestões para o tema ou se querem um só com o Helliot, ou um com o Luke. Falem comigo.
Este capítulo é um puco mais pequeno porque tenciono escrever mais, mais cedo.
Espero que gostem e desfrutem da leitura. :DDD
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Sei que o que eu fiz era o mais acertado, e sei que se não lhe tivesse contado alguém o faria. Sentia-me mal por o magoar assim tão profundamente, sempre tive cuidado com o que dizia ou que fazia para não magoar os sentimentos das pessoas que eu gosto, mas o Luke tinha o direito de saber, pois por muito que eu pensa-se que ele não gostava de mim, lá no fundo sabia que era mentira. Ele era uma pessoa muito importante na minha vida.
Pisquei os olhos pois estava a sentir um ardume, muito desconfortável, passei a mão pelo olho e reparei que estava a chorar. Comecei a soluçar.
Não podia de jeito nenhum conduzir assim!
Vi o meu telemóvel a tremer em cima do tablier, o ecrã piscava sem parar, dizia Helliot a ligar. Sabia que o melhor seria ligar quando chega-se a casa, mas como não estava com muita disposição para falar com ele nessa altura, com o meu pai, decidi atender.
"Sim, Helliot." Disse aos soluços, estava a tentar disfarçar a minha voz mas nem mesmo ao telefone consigo enganar ninguém.
"El, o que se passa? Estás a chorar?"
Chovia cada vez mais, não conseguia ver nada á minha frente, e eu com os olhos cheios de lagrimas. Tinha reduzido ainda mais, mas nunca se sabe.
"El!? O que se passa? Responde-me!"
Eu não estava a prestar muita atenção.
"Ãh. O que foi?"
De repente ouço uma batida enorme. O meu carro chocou contra um jipe. Estava em estado de choque. Vi a parte da frente do meu carro, do ano de 1980, a embater mesmo com muita violência na parte da frente do jipe. O piso estava extremamente derrapante pois o meu carro deu umas quantas voltas. Com o embate eu bati com a cabeça no volante.
Estava com muito medo de que, sei lá, como nos filmes, o carro no fim de tantas voltas e decapa amentos explodisse. Gritei tanto, como nunca na minha vida. Quando o carro parou, sentia o meu olho a inchar, e o sangue a escorrer pela cara. Sentia-me tonta, e com uma dor ligeira, no peito. Eu tinha asma, mas não num estado muito avançado, e então comecei logo a pensar que devia pelo menos utilizar a minha bomba.
Tentei chegar ao banco mas não conseguia, estava presa, o sinto de segurança não saia e o carro estava desfeito e eu precisava imediatamente da minha bomba. Se não desmaiava ali.
Vi o meu telemóvel caído no chão, a chamada tinha ido a baixo, mas tentei chegar ao telemóvel. Não consegui, estava demasiado longe, possa como é que agora que preciso das coisas, parece elas que fogem de mim.
Comecei a gritar por ajuda, mas ninguém vinha, nem mesmo o homem ou mulher que embateu no meu carro.
Olhei para trás e não conseguia ver nada mais que um jipe preto enorme. E aparentemente estava intacto ao embate. Olhei mais atentamente e mais rigorosamente, com a chuva não se via nada, vi a figura de um homem mas continuava a ver tudo preto, parecia que estava ao telefone e estava agitado.
A minha cabeça começou a doer ainda mais, e não conseguia gritar, comecei a ficar sem voz, e a minha cabeça se eu gritasse doía-me ainda mais. Tentei bater no vidro para ver se ele me via e se me vinha ajudar.
Ele olhou para o carro e desatou a correr na minha direção.
Abriu a porta, senti a chuva a cair na minha cara fazendo-me arder a minha ferida do sobrolho.
"Sentes-te bem? Desculpa, eu estava a conduzir demasiado de pressa, nesta chuva eu devia ter abrandado mais. Desculpa!"
"Tenho asma e estou a precisar da minha bomba não consigo chegar ao banco, estou presa!" Disse aflita ao rapaz.
Ele pôs-se em cima de mim e chegou-me a minha mala, tirei de lá a minha bomba. Inspirei profundamente, devagar. Inspirei novamente. Já estava a sentir-me melhor.
"Estás melhor? Eu já chamei uma ambulância. Como te chamas?"
Estava a manter uma conversa para ver se não desmaiava se continuava acordada.
"Sim, obrigada. Chamo-me Dael."
"Eu tentei travar mas o jipe derrapou, peço imensas desculpas Dael." Notava-se que o rapaz estava mesmo arrependido. Não tinha reparado muito bem nele, sei que era alto e que tinha cabelo preto mas não reparei na cara dele.
"E tu estás bem? Como te chamas?" Olhei, agora, directamente para a cara dele. Tive de olhar para cima o que me fez doer mais a cabeça. Ele aninhou-se.
"Sim, saí ileso, chamo-me Kyle Black."
"Hum, Kyle, será que me podias ajudar a tirar este cinto por favor?"
"Claro, eu vou ao meu carro e já venho."
O quê que ele iria ao carro fazer?
Saiu do carro a correr devido á chuva cair copiosamente, vi uma coisa brilhante e vermelha ao longe.
"Bem não te mexas muito, não te quero aleijar Dael."
"Hum, tudo bem. Onde arranjas-te um canivete suíço?"
"Foi um amigo meu que me deu como prenda de anos." – Sorriu para mim
"Ah. Hum. Está bem." Estava um pouco apreensiva, o rapaz que me acabara de causar este acidente, estava com um canivete mesmo junto á minha anca. Decerto, não seria a maneira mais sedutora de estar com alguém.
Deu uma risada.
"Não te preocupes, não te vou fazer mal, eu não custo-mo ter muitos acidentes, distraí-me por uns segundos e aconteceu isto, desculpa. Vou tentar limpar essa ferida que tens aí."
"Ah, não, não precisas a ambulância deve estar a chegar a serio, não faz mal, acontece sempre pelo menos uma vez a alguém. Ter um acidente dentro dos parâmetros, é normal, acho eu." Ok eu já não estava a dizer coisa com coisa.
Ele deu-me um sorriso muito amistoso.
Ao longe ouvia-se a sirene da ambulância a chegar em meu auxílio.
Sentia-me tonta e cada vez a ver tudo pouco nítido, sentia que ia desmaiar. Bem, se desmaiasse que fosse pelo menos nos braços do Kyle. Meu deus mesmo doente, quase a desmaiar, penso nestas coisas, sou mesmo parva.
"Dael, aguenta a ambulância está a chegar."
A partir de agora só senti os paramédicos a pegarem em mim e a porem-me numa maca. Ouvi os homens a falarem entre si. Um deles disse que o meu estado não era muito mau, e que não se preocupasse, deduzi que estava a falar com o Kyle.
Acontecendo isto tudo, o Helliot ser meu quase-namorado, ter de contar ao Luke isso e te tido o acidente. Mergulhei num sono que de nada tinha de profundo mas que de tudo tinha de silencioso.
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Lei da Vida
Genç KurguPor as nuvens, por o vento, por o fogo, por tudo o que vem naturalmente, naturalmente tudo vai, um dia tudo acaba sem ao menos tu saberes. Tudo que era teu, tudo que tu consideravas importante ou especial desaparece sem dizer adeus, e a única coisa...