Lei da vida - Um Desconhecido.

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Pesso a desculpa a demora deste capitulo, mas andei muito doente e não pude vir ao pc, e agora a escola começou que é igual a imensos teste, logo tenho menos tempo para a escrita sei que devem estar aburrecidos mas eou faço o melhor que posso e fiz um capitulo maior para vocês. Espero que gostem.

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Passaram-se duas semanas desde que eu tive a fantástica conversa com o Leo. A nossa relação não melhorou depois disto, muito pelo contrário eu nunca mais falei para ele. Era Dezembro, época natalícia, a melhor parte do ano, aquela que eu mais gostava. Não por causa dos presentes, mas porque eu estava de férias, e porque aproveitava para estar com o meu pai o mais tempo possível. Eu adoro o Inverno, a chuva, o vento, a neve… Primeira semana de férias, era dia dezassete de Dezembro, segunda-feira fui ao centro da cidade tomar o pequeno-almoço no café dos Marley’s.

Eu só ia aos Marley’s quando estava sozinha porque era um sítio com uma atmosfera ótima e era um sítio calmo, onde eu podia respirar fundo e apreciar a solidão. Tomei o galão com café e pedi logo a segui uma salada de fruta e uma terrada com muita manteiga. A menina Cooper a empregada que já lá está á um ano veio-me trazer o meu rico e apetecível pequeno-almoço. Bocanhei, a grande colher de amoras, como se já não comesse amoras á já muito tempo. Sempre adorei amoras e a Senhora Marley já sabe o que a casa gasta por isso é que me pôs mais amoras e romãs que pera e maçã. Bem dei um trago no meu galão mas estava muito quente que acabei por queimar a língua e a garganta. Bufei um pouco para que o leite amornasse mas como continuava quente eu decidi ler o jornal da semana e assim que o leite ficasse mais frio bebia-o e ia á tal loja de livros de pesca que o meu pai tanto gosta. Estava a pensar em compra-lhe um livro de técnicas de pesca, de como se pesca em alto mar, ou como se pesca na zona costeira… Como ele todos os domingos vai pescar com o Charlei, o amigo dele de os tempos de escola. O meu pai também costuma ver os documentários no National Geografic sobre a pesca. Então pensei que seria ótimo comprar-lhe um livro de pesca. Bem, li o jornal. Só falava de atropelamentos e de suicídios que nos últimos anos tem vindo a aumentar devido á falta de dinheiro que causa uma depressão nas pessoas e que as leva a tomar decisões, como o suicídio. Só desgraças os jornalista não podem publicar noticias boas? Tudo bem que sejam raras mas por amor de Deus só noticias de mortes de que um matou vinte, faz com que uma pessoa perca o apetite todo. Mas… eu não. Fechei o jornal e comecei a beber o meu galão, toda entretida a admirar a minha colorida salada de frutas. Reparei que entrara um homem, não um rapaz devia ter os seus desanove, vinte anos. Era alto e a sua feição não perecia nada de quem era daqui. Então levantei-me para pedir á menina Cooper que estava na caixa a atendê-lo uma caixa de donuts de chocolate simples para levar. O rapaz parecia estrangeiro, tinha um sotaque muito cerrado, como se fosse Irlandês. Ele era corpulento, alto, cabelo liso mas muito escuro. Virou-se para ir-se embora foi então que vi os olhos dele. Eram azuis, mas azuis muito vibrantes, claros mas ao mesmo tempo opacos. Vi-o a dirigir-se para o seu carro com o outro rapaz no carro sentado ao lado do condutor. Será irmão dele? Tinha a certeza de que eles eram novos cá. Será que vieram passar umas férias? Bem, dirigi-me á menina e pedi-lhe uma caixa de donuts três de baunilha e outros três de chocolate. Mas como eu sou demasiado curiosa tive de perguntar.

“Minina Cooper conhece o rapaz que entrou aqui?”

“Não El, nunca os vi por cá, devem ser novos, mas olha se eu souber de alguma coisa eu digo-te. Agora tenho de trabalhar.”

“Hum, hum, tudo bem. Obrigada” Respondi-lhe com um sorriso.

“Ah! E não desapareças, vem cá mais vezes. Olha que nós sentimos a tua falta!”

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