O concerto continuou até às nove horas, estava imensa gente.
A atmosfera era ótima, eu estava a adorar e a divertir-me imenso com o Luke pela primeira vez á muito tempo que isso não acontecia. Ele estava a cantar muito mal. A Katte pegou na minha mão e disse.
“Vamos dançar.” Disse ela berrando no meu ouvido.
“Tudo bem, Luke anda também!” Disse eu aos dois aos berros no meio daquela multidão.
“Está bem, vamos lá.”
Dançamos os três juntos estava a ser a noite mais divertida de sempre, mas faltava lá a minha melhor amiga. De repente sinto o telemóvel a tremer.
Atendo o telemóvel.
“Estou!” Berrei para a pessoa que me ligava.
“El! Sou eu, estás-me a ouvir!?”
“Estou! Ahh Quem é?”
“Sou eu! O Helliot!”
“Quem? O quê? Desculpa mas não estou a ouvir nada!” Dirigi-me perto da entrada para me ver livre um pouco do som da banda.
“É o Hilliot, El!” Disse ele agora aos altos berros, que até me feriu o ouvido.
“Au!” - Queixei-me. – “Fogo, tem calma com as goelas!”
“Desculpa, mas não me ouvias, eu tive de falar mais alto.”
“O que queres Helliot? Eu não te tinha dito que ia ao concerto.”
“Sim, tinhas, mas eu queria ter a certeza. Estás no cheer’s?”
“Sim, estou. Porquê?”
“Por nada queria saber se estavas a frequentar um bar decente ou de só canalha.”
“Hum, Ah, está bem. Terminas-te o trabalho que tinhas aí?”
“Sim quase, e estás com a tua amiga?”
Isto já parecia um inquérito, tudo bem que ele tenha a mania de ser detetive, e de fazer perguntas e tal mas fogo, já enerva um bocadinho.
“Sim, e com um amigo meu, será que este inquérito é um tipo de sondagem, ou estás a mostrar o detetive que á em ti?” Disse divertida no final.
“Não é para uma sondagem nem para mostrar o detetive que á em mim, mas sim para interesse pessoal só isso, mais nada. Mas sabes que não acho que esse tal de “amigo.” – Prenunciou a palavra com sarcasmo. – “Não seja boa companhia, de todo.”
“Ah! Mas tu mal o conheces, a sério Helliot?” Disse meia indignada.
“Pronto, tasse bem.” Calou-se, ficou chateado por defender o Luke.
“Ok, pronto vais ser assim?”
“Eu? Eu não vou ser nada.” Resmungou-me.
“Olha, tu é que sabes, vai-te tratar.” Desliguei o telemóvel. E pus— lo em silêncio. Estava chateada por ele me fazer imensas perguntas, ele nem era meu pai e nem o meu pai me fazia assim tantas. E ainda fica chateado por eu estar com um amigo meu.
Fui para beira deles e comecei a cantar a música que estava a dar.
“Então, El está tudo bem? Aconteceu alguma coisa?” Perguntou o Luke virando-se para mim.
“Não nada de mais.”
Passaram-se duas horas, eram precisamente dez e cinquenta. O concerto estava a acabar. Decidi ir ao quarto de banho. Tinha bebido um pouco, agora a minha bexiga gritava e muito, por uma sanita vazia. Fui a correr, tinha duas vazias entrei numa mas não havia papel, tive de ir á outra também não tinha. Decidi então tirar os lenços de limpar as mãos. Acabei por sair da casa de banho muito rápido pois lá dentro cheirava muito mal e estava imundo.
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Lei da Vida
Teen FictionPor as nuvens, por o vento, por o fogo, por tudo o que vem naturalmente, naturalmente tudo vai, um dia tudo acaba sem ao menos tu saberes. Tudo que era teu, tudo que tu consideravas importante ou especial desaparece sem dizer adeus, e a única coisa...