Lei da Vida -Que Grande Confusão!

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Chegamos ao stand, eu teria de encontrar um carro com todas as características que eu tinha dito mas que esteja dentro de um preço razoável.

Vi um carro vermelho que era cabriolet. Pedi ao senhor para poder-me sentar no carro.

“Manina, basta carregar nesse botão junto ao travão de mão, que o teto abre. E o carro, anda, o máximo de cento e quarenta quilómetros por hora. Tem uma variadíssima escolha de estações de música. Como pode verificar é de quatro lugares e é automático. É um carro muito bom para jovens.”

Eu adorei o carro mas queria num tom mais escuro, preto ou champanhe.

“Hum… Eu gosto muito do carro, tem em preto ou champanhe?”

“Sim temos em preto, o tom champanhe esgotou, menina.”

“Muito bem, pode-me dizer quanto custa?”

“Bem, espere um bocado.”

Foi ter com o chefe para saber o preço e se o podia negociar.

“Pai? O que achas?”

“É um carro muito bom, El, mas só o preço o dirá.” – Disse ele pensativo, aposto que se eu implorasse ele me daria o carro mas não o vou fazer, para além de não querer fazer figurinhas ali no stand, não queria também gastar muito dinheiro. – “E se comprar mos o carro não o levas hoje, vens amanha se estiveres melhor cá busca-lo, posso pedir ao Homem para que o guarde.”

“Mas pai…”

“Não há mas nenhum, tiveste um acidente e só á pouco é que acordas-te. Não te vou deixar conduzir hoje. Descansas e depois, sim, conduzes.”

“Pronto como queiras.” Estava mesmo chateada por ele não me deixar conduzir o carro. Era mesmo lindo, divinal, o que ei-de dizer? Para mim era o carro perfeito. E o meu pai não ia deixar-me estreá-lo, mas também não podia ficar muito carrancuda pois ele ia-me comprar o carro o que já era muito bom.

O senhor, muito bem vestido, chegou á nossa beira com um sorriso na cara.

“Nós temos o carro que a manina quer em preto, mas digo-lhe acho que o vermelho é muito melhor para si.” Disse-me sorrindo.”

“Não eu prefiro o preto, mas obrigada na mesma.” Disse também sorrindo.

O homem já me estava a meter uns nervos. Sempre a insistir, no vermelho.

“Bem, o carro anda á volta dos onze mil euros.” Falou agora diretamente para o meu pai. Ok agora entendi que ele me estava tratar como uma criança. O carro era para mim, logo devia falar sobre o preço comigo, certo?

“Hum, e o senhor não pode baixar para dez mil e quinhentos?”

“Dez mil e quinhentos? Hum? Pode, pode ser.”

Comprei o carro, estava extremamente contente mas ao mesmo tempo muito cansada o meu pai tinha razão eu devia de descansar e depois conduzir.  

Mal, cheguei a casa fui direta para o sofá.

“Estás bem El?”

“Sim, sim, estou só um pouco cansada pai.”

“Hum, um amigo teu veio aqui a casa ontem. Disse que estiveram ao telemóvel enquanto houve o acidente.” – Falou para mim extremamente serio. – “Será que te tenho de confiscar o telemóvel El?!”

“Não! Não precisas pai, o problema foi da chuva não do telefonema.” Disse apressadamente para que ele não pondera-se seriamente tirar-me o telemóvel.

“Ah, esta bem. Mas para a próxima vê se tens mais cuidado.” 

“Claro pai, eu vou para a minha cama vou descansar um pouco depois eu faço o jantar.”

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