Marinette Dupain-Cheng era a designer de moda mais conhecida de Paris, com mais de quinhentos rascunhos a mulher vendia seu trabalho por todo o estado, até chegar o momento em que seu serviço é solicitado pela empresa Agreste, a maior empresa de mod...
Eu postei alguns spoilers sobre os novos capítulos
Porém, entretanto, toda via acabei tendo outros planos
Mesmo assim, boa leitura
Com amor, sua Lady!
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"Resultando em um beijo calmo e cheio de paixão"
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━━DEPOIS DE UNS 5 MINUTOS Marinette volta para a sala ajeitando o shorts do pijama no corpo. A mulher tinha um corpo esbelto, suas curvas eram bonitas, fazendo qualquer um se apaixonar por ela. Adrien, por outro lado, era apaixonado pela personalidade e caráter da mestiça e não pelo exterior apenas. Ele a amava por inteira. Sabia que se tivesse um relacionamento com a mulher, conseguiria suportar as brigas e ou discussões por estarem fartos do trabalho, mas nunca chegaria a desistir dela como o antigo marido da mestiça havia feito. O cara era mesmo um cretino, pensava. Seja lá o que o cara tinha feito, Adrien já o odiava. Mas dispersa seus pensamentos ao ouvir o som da voz de Marinette.
- E então, o que aconteceu para você ter ficado tão mal ao ponto de me ligar?
- Eu não sei se estou-
- Ei! - O interrompe - Não venha com essa de "não estou preparado". Conversar ajuda sabia? - Ele ri.
- Vou começar do começo então. A dois anos atrás...
Flash back on...
- Pai, eu não sei se é uma boa ideia...
- Que isso, Adrien. Tente se adaptar pelo menos por uma semana. Se não der, te tiro do cargo.
- Certo... - Eu estava bem receoso. Mas fazer o que? É o meu pai.
[...]
- Bem aqui é a sua sala senh- - Ela é interrompida por um bando de garotas.
- Adrien! - Dizem elas em uníssono.
- O-oi! - Aceno com a mão.
Sem me dar conta sou rodeado por umas sete ou oito garotas, todas querendo fotos ou autógrafos, até mesmo uma simples conversa. Mas, a sorte, foi que eu olhei para frente. Havia uma garota, a qual estava trabalhando. Tinha cabelos castanhos e olhos cor de mel. Estava vestida com uma camisa social azul-marinho enfiada dentro da saia cinza que ia até os joelhos. Ela era simplesmente linda. A garota, percebendo minha presença, apenas acena com um sorriso. Com o tempo, fui conhecendo ela mais e mais, e descobri seu nome: Aurora. Nós chegamos a ficar por um tempo, até eu a pedir em namoro. Nesse meio tempo ela ficou bem doente, demoraram em torno de nove meses para descobrirmos que ela estava com câncer terminal. E, a pior escolha da minha vida, foi impledi-la de aproveitar seus últimos dias, na esperança de se curar.
- Aurora! Por Deus, descanse! - Eu gritei
- Adrien, eu já disse! Eu estou bem! - Ela respondeu com a voz embargada.
- Você está com câncer, Aurora! - Era mais uma de nossas discussões.
- Desde que eu fiquei com câncer você só briga comigo Adrien! Eu não posso perder o resto de vida que eu tenho!
- Eu só quero o seu bem, Aurora! Aurora?! - Ela estava pior.
- H-hospital... - Ela diz fraco e desmaia.
A pior sensação da minha vida? Talvez. Eu gritei com ela. Ela estava mal, sabia que esse era o último suspiro dela, assim como ela também sabia. E eu não poderia fazer nada. Levei para o hospital e ela foi atendida com urgência. Minutos depois ela estava em um dos quartos do hospital e eu, estava esperando ela acordar. Haviam dado alguns remédios para ela, mas sabíamos que não seria o suficiente.
- Aurora?! - Ela estava acordando.
- Adrien... você sabe que é... minha última hora com... com você. - Ela fala com voz fraca.
- E-eu sei A-aurora. Eu te amo. - Segurei sua mão.
- Eu também te amo... Adrien - Essa foi sua última frase
Eu já estava chorando igual a uma criança quando perde sua mãe no shopping. Depois disso, ela morreu. Não respirava mais, o monitor multiparâmetro de sinais vitais tinha soado o seu famoso Biiip. Não havia mais nada a ser feito. Seu velório foi como ela queria que fosse, como me pediu. Ela queria que fosse na quarta-feira, sendo cremada e jogada no seu local favorito, o riacho que tinha perto do campo do chalé de seus pais. Ela me contou que, quando tinha seis anos, sempre brincava próximo a ele. Eram as melhores lembranças que ela tinha. Sua infância havia sido bem dura, por isso, o riacho era seu refúgio.
Flash back off...
- E foi isso que aconteceu. - Digo por fim.
- Eu sinto muito, Adrien! - Ela o abraça. Até mesmo ela estava chorando.
- Não precisa se desculpar por nada, o destino não queria que ficássemos juntos e ponto. - Ele devolve o abraço.
Ficaram assim por um tempo até se soltarem e ficarem olhando um nos olhos dos outros por alguns instantes. Adrien, por sua vez, olha sua boca que estava com gloss. Esse era o licor que ele ansiava em provar. Até chegar próximo dela e Marinette quebrar a distância entre os dois, resultando em um beijo calmo e cheio de paixão.
