Marinette Dupain-Cheng era a designer de moda mais conhecida de Paris, com mais de quinhentos rascunhos a mulher vendia seu trabalho por todo o estado, até chegar o momento em que seu serviço é solicitado pela empresa Agreste, a maior empresa de mod...
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━━MEUS ENJOOS SE PROLONGARAM por alguns meses. Adrien está na Itália agora trabalhando em alguns projetos futuros para a empresa. Não nos vemos a aproximadamente quatro semanas, mas conversamos por mensagens todos os dias. Ele está relativamente próximo de Paris. Não me preocupo muito. Conversei com Alya a alguns dias atrás e ela me recomendou um teste de gravides. Agora estou no banheiro espetando ele ficar pronto. Comprei os dois melhores da farmácia. Pregnant. Eu estava grávida. Grávida do amor da minha vida. Da pessoa que eu anseio todos os dias, todas as horas, todos os minutos.
- Alya? - Liguei o telefone.
- Oi, linda! E aí? - Responde.
- Eu... eu fiz o teste de gravidez...
- Jura? E o que deu?
- Eu estou... estou grávida - Sorrio com a resposta.
- Aí meu Deus! Eu vou ser tia! Titia ama, titia cuida, só não banca porque papai é rico.
- Só tem um problema... - Digo receosa.
- Marinette, Marinette...
- Eu não sei como contar para o Adrien.
- Pode deixar comigo.
- Alya... - A repreendo com medo de que fizesse algo errado.
- Te amooo! Beijinhos da próxima dinda do ano! - Ela desloga por fim.
O que Alya poderia fazer? Tudo. Desde contar para Adrien até colocar como manchete no jornal em que trabalha que a famosa estilista estava grávidado maior CEO de Paris. Nada de mais não é? Para mim, com certeza, era. Decidi descansar a mente fazendo algumas compras pelas lojas do shopping central. Acionei meu motorista particular e o mesmo me levou até o estabelecimento.
Coloquei um óculos escuro - com a esperança de que fosse fazer alguma diferença - e entrei na primeira lojinha de roupas para bebês que vi pela frente. Acabei por comprar chupetas, brinquedos e um pequeno body com as palavras costuras de cores diferentes escrito "Hey, Daddy!" em letras maiusculas. Fui na loja de embalagens e comprei uma caixinha branca que vinha com um laço na cor vinho.
Depois das compras meu motorista me levou de volta a minha casa, já com toda a minha animação de poder montar a pequena caixinha com a chupeta, o teste de gravidez e o pequeno body, que era um pouco maior que a minha mão. Deixei-a montada em cima da mesa e fui ao meu ateliê, que ficava em um dos cômodos da casa. Já tinha me empolgado o suficiente para fazer algumas roupas extras para quando Adrien vier em casa dormir e para o bebê. Fiz as roupinhas neutras, sem nenhuma menção de gênero, já que não sabia ao certo o sexo do bebê.
°Pov. Autora°
Como fazer roupas cansa, a mestiça acabou por bocejar várias e várias vezes, até se render ao cansaço e ir dormir. Mal ela sabia que eram já 22:45 da noite. Toma um banho rápido e coloca sua camisola de seda soltinha na cor preta e deitou na cama, adormecendo logo em seguida.
O parisiense, por sua vez, trabalhava tranquilo, até receber uma ligação da melhor amiga da azulada, Alya.
- Alya, tudo bem?
- Adrien Agreste, se prepare para a melhor notícia da sua vida!
- E qual seria, Alya? - Diz entre pequenos espasmos de risos.
- Você vai ser pai!
- Espera aí... O que?! Mas eu nunca tranzei com você....
- Caralho, Adrien! Você é um tapado mesmo. É da Marinette imbecil! Ela que está grávida.
- A Marinette... Alya, a Mari tá em casa?!
- Acredito que sim...
- Tchau Alya! Obrigada por contar - A garota nem conseguiu terminar e o rapaz já estava dentro do carro, ligando o motor e dirigindo e direção ao aeroporto para ver sua amada.
As passagens foram pagas na classe social em direção a Paris. Nunca se sentiu tão animado e, ao mesmo tempo, apaixonado por uma mísera pessoa, que significava tanto para ele. O voo saiu e o parisiense só conseguia pensar em seu filho, ou filha. Sempre fora seu sonho desde jovem.
Chegou em Paris já eram 20:53. Levaria algum tempo para chegar a casa da mestiça, talvez uma hora ou duas. Relativamente não se importava. Queria apenas tê-la em seus braços. Pegou um táxie mostrou-lhe a onde queria chegar. O motorista seguiu o trajeto, chegando a casa da franco-chinesa próximo das 22:50. O segurança o reconheceu logo de cara, o deixando passar. Da leves batidas na porta, até ela ser aberta pela empregada. A mesma o comprimenta e questiona o porquê de não estar na Itália, já que a viagem só terminaria na próxima semana. Ele a responde brevemente. Sobe apressadamente as escadas até dar à porta do quarto. A abre lentamente, revelando uma linda mulher de cabelos longos e azulados deitada na cama, em posição fetal, com um lençol a cobrindo. Senta na cama e dá um beijo singelo em seus cabelos, fazendo a mesma acordar um pouco assustada a com a imagem do loiro.
- Adrien?! O que faz aqui?
- A Alya me contou... - Sorri apaixonado.
A garota abre a gaveta e pega a pequena caixa que estava lá dentro, dando-a para o loiro, o qual abre com a maior delicadeza. Na primeira parte da embalagem, havia uma chupetinha de cor branca. Mais abaixo, o teste com as palavras Pregnant. E para terminar, um pequeno bodyescrito por palavras coloridas e em letra maiuscula "Hey, Daddy!". O choro foi inevitável. Chorava feito uma criança, estava completamente apaixonado pela mulher e pelo filho. Seu primeiro beijo depois de meses foi verdadeiro. Ele segurou em seu queixo e delicadamente a puxou, acabando com a distância em um simples selar de lábios. Suas bocas se encaixavam perfeitamente. Nunca virá algo igual.
