Marinette Dupain-Cheng era a designer de moda mais conhecida de Paris, com mais de quinhentos rascunhos a mulher vendia seu trabalho por todo o estado, até chegar o momento em que seu serviço é solicitado pela empresa Agreste, a maior empresa de mod...
As maratonas vão ser postadas todos os dias durante 4 dias seguidos!
Mas enfim... Boa leitura!!!
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"Bons sonhos, petit..."
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━━MARINETTE CONTINUAVA de home office quando podia, mas em uma ocasião inesperada, ela tivera que ir até a empresa. Mesmo tentando esconder o máximo possível, ela se deu conta que uma barriga de nove meses fica bem aparente mesmo usando roupas pretas e um sobretudo. Ela vai para a empresa mesmo assim, passando apressadamente pelos corredores até chegar na sua sala. Reuniões em cima de reuniões. Por que diabos seu substituto tinha deixado tanto trabalho acumulado? Certamente seu nome seria marcado no RH como um aviso. Kagami, sua secretária a entregou um tabloide muito bem feito por sinal. Era apenas um rascunho, porém haveria um híbrido modificado em cima do tabloide feito por ela. Algumas modificações feitas e estava pronto. Ela recebe uma ligação de Adrien de modo inesperado.
— Amor, tudo bem? — Marinette segurava o celular no ombro enquanto assinava um documento que aprovava a continuação do projeto futuro.
— Querida, terminei aqui mais cedo. Posso te buscar e a gente vai para casa? —Sugere.
— Ah, claro. Vou terminar de assinar uns papeis e já acabo aqui também.
Marinette finalizou o tabloide e arrumou seus pertences para ir embora. Ao pegar a bolsa, Adrien entra na sala e a ajuda a carregá-la até o carro. Ao entrar no estacionamento, a mestiça começa a sentir convulsões e dores semelhantes à cólicas menstruais. Um líquido transparente escorre por entre suas pernas.
— Adrien... — Ele o chama e ele olha para ela assustado — A bolsa estourou...!
Sua feição parecia assustada. Ele a levou até o carro e foi dirigindo rapidamente até o hospital mais próximo. Marinette foi atendida com urgência e levada até a sala do parto. Colocaram um avental na mesma e prepararam Adrien para entrar na sala. A médica que acompanhou Marinette em toda a gravidez, dra. Laurent, preparou a sala com cuidado. Ela indicava o que Marinette deveria fazer. O bebê estava quase nascendo. A azulada, sentindo a última contração uterina, vê o bebê sendo pego pela enfermeira e limpo adequadamente. O cordão umbilical havia sido cortado e, nesse momento, estava no seu colo, dormindo. As palavras mal saiam da boca de Adrien. Louis era lindo. Os cabelos pretos meio azulados iguais aos da mãe. Olhos verdes e cintilantes iguais aos do pai. O garoto era pequenino e gordinho. Suas bochechas eram redondinhas e seus lábios rosado, nesse momento fechados.
Os dias passaram rapidamente. Marinette já estava em casa com o quartinho de Louis montado. Ela estava muito cansada ultimamente. Adrien a deixou dormir um pouco, o quanto quisesse. Ela acordou algumas horas mais tarde. Foi até o quartinho de Louis e Adrien estava lá, com o pequeno bebê em seus braços cantando uma canção de ninar para ele. Marinette se apoiou no batente da porta e ficou observando os dois. Adrien coloca Louis na caminha e se vira, vendo a mestiça olhá-lo com um brilho nos olhos. Ele vai até ela com um sorriso.
— Já acordou, princesa? — Ele diz e segura em seus braços, subindo e descendo suas mão — Quer assistir alguma coisa?
— Hm... acho que sim... — Marinette esfrega os olhos com as costas da mão.
Adrien sorri e pega na mão dela, a levando para sala. Era inevitável não perceber o cuidado que ele tinha com ela. Sabia que um parto a tiraria forças. Descia as escadas cambaleando de sono, o que fazia o loiro ter espasmos de risos baixos. O parisiense a colocou sentada no sofá e foi para a cozinha por alguns instantes. A mestiça colocava um filme para assistirem. Adrien chegou na sala e a acolheu em seus braços grandes e calorosos. Ela deitou a cabeça em seu peito e começaram a assistir ao filme. Alguns minutos passados, o loiro pode sentir um certo peso jogado ao corpo. Olhando para a azulada, pode perceber que ela estava dormindo. Pegou-a no colo estilo noiva e subiu escada acima, abrindo a porta do quarto e colocando-a na cama.
— Bons sonhos, petit... — Beijou sua testa delicadamente e foi se afastando, até sentir a pequena mãozinha cobrir seu pulso e puxá-lo para deitar-se a ela.
A mestiça se alinhou no mais alto e dormiu profundamente, a primeira vez que teria uma noite de sono se não fosse pelo estrondoso choro de criança ecoando pelo corredor...
