━Capítulo 14

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Vontade de chorar
por saber que nunca vou ter um amor desses...

Iludidos atraem iludidos

Assim como esquizofrênicos

Imagina se estivéssemos
em um sonho de outra pessoa?

Meu pai acha que eu estou usando drogas pesadas...

Boa leitura!!!!!

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━━PASSEI A LEVAR MARINETTE em todas as consultas marcadas pelo médico para ver o bebê. Já se passaram alguns dias desde que descobri e, felizmente, Marinette estava com quase três meses, mês onde conseguimos saber o sexo do nosso filho. As vezes é bem estranho falar "nosso filho"... É uma sensação tão boa. O segundo ultrassom estava marcado para aquela tarde de uma terça-feira. Marinette estava se trocando, usava uma maquiagem leve com um vestido branco liso e longo com mangas compridas, colado ao corpo, juntamente a um salto alto e o colar que havia lhe dado. Eu usava uma calça social, junto com uma camiseta preta dobrada, o que realçava um pouco o meu abdômen e os meus braços. Levava a pequena pasta com os documentos de Marinette. Abri a porta carro para que ela pudesse entrar e a mesma fez, prendendo-se no cinto. Entrei logo após, dirigindo ao hospital.

Ajudei ela a sair e entramos. A recepcionista nos mostrou a sala onde aconteceria o ultrassom. Entramos e esperamos o médico. Estava realmente receoso, Marizinha mais ainda.

— Bom dia! São marido e mulher? — Perguntou o doutor ao entrar na sala.

— Não, ainda somos namorados — Respondo sorrindo.

— Futuros papais! Bem, vamos ao que interessa. Descobriu a gravidez com quantas semanas? — Perguntou diretamente a Marinette.

- Descobri com, aproximadamente, dois meses.

— Exelente. Vamos ver como o bebê está então? — Eu e Mari sorrimos em resposta.

O médico passou um gel por toda a barriga da Mari, que já estava um pouco grande. Naquela imensa tela aparecia o bebê. Nunca tive tamanha vontade de estar em algum lugar como aqui com a minha namorada.

— Deixe eu ver... É um menino!

— Um menino? Ah meu Deus Adrien! — Mari chorava de felicidade.

— É sim, meu amor. É um menininho!

O doutor finalizou a consulta e deu-nos as fotos do ultrassom. Entramos novamente ao carro e dirijo ao meu apartamento. Paro na garagem e abro a porta para a mesma sair. Subimos o elevador enquanto eu segurava sua pequena bolsa e a pasta com alguns documentos, abri a porta trancada pela chave que estava em meu bolso. Ela entra e senta na pequena poltrona da entrada.

— Não quer ir para a sala?

— Uhum — Nos dirigimos até a sala principal do grande apartamento. Liguei a televisão — Adrien... eu quero comer pizza de palmito... — Diz manhosa.

— Mas você odeia palmito!

— Desejo de grávida?! — Suspiro com uma risada logo depois.

— 'Tá bom. Vou comprar a pizza de palmito — Ela sorri em resposta.

Ligo para a pizzaria e peço a tal pizza que ela queria. Não parava de pensar na carinha de cachorro abandonado que ela fez quando eu a questionei. Pedi uma pizza pequena para que apenas ela pudesse comer, já que eu também não sou muito de palmito. Sentou-me no sofá novamente e puxo ela para que pudesse sentar mais perto de mim. Ela acaba deitando em meu peito e o acariciando com sua pequena mãozinha.

— Seus músculos ficam bem marcados nessa camiseta. Use mais ela... — Puxo seu pés para que fiquem em meu colo.

— Vou usar sim... — Tiro seu salto e massageio seus pés.

— Virou meu massagista particular — Ela brinca.

— Posso ser o que você quiser, amor... — Ela tira seus pés do meu colo e eu dou algumas batidinhas na minha perna.

Ela se senta no meu colo e sela nossos lábios em um beijo singelo.

Minutos haviam se passado. Marinette já havia comido a pizza dela. Ela usava uma camisola de seda branca e andava pela casa com a mesma, enquanto eu a observava babando por ela. Sua feição não parecida sedutora, ela usava aquilo apenas para se sentir confortável, já tinha virado hábito. Meu telefone toca e eu atendo.

— Hum... pai? O senhor... precisa de algo? — Digo, era sábado. Um tanto estranho ele me ligar assim.

— Ah, claro! Eu fiz parceria com uma empresa e gostaria que viesse aqui agora mesmo — Ele diz. Parecia animado.

— Oh... tudo bem... chego aí em alguns minutos — Desligo o telefone — Marizinha... meu pai queria me ver agora... eu vou sair daqui mas volto em alguns minutos.

— Ah, sem problemas! Vou te esperar então.

Eu entro no carro e vou até a empresa. Usava a mesma roupa que levei Marinette para o hospital. Entro no elevador e subo até o último andar. Bato na porta e ouço meu pai dizendo "Pode entrar!". Vou até a sala com certo receio. Lá dentro, meu pai estava com um homem que deveria ter mais de cinquenta anos, acompanhado de uma garota com mais ou menos a minha idade.

— Filho, quero que conheça o Senhor Rossi, dono da respectiva empresa Rossi, e sua filha, Lila — Aperto-lhes as mãos.

— Já está sabendo da novidade, Adrien? — Lila pergunta.

— Hum... não? — Digo com receio.

— Você vai ser meu namorado! — Ela diz com empolgação.

— Espera... O que?! Pai eu não posso namorar ela!

— Que desrespeito é esse! Ela é uma garota muito bonita e de muitos privilégios.

— Pai... eu tenho uma namorada, sou comprometido e garanto ao senhor que quero levar minha vida com ela.

— Quem é ela?! — Lila diz em uníssono ao seu pai.

— É a Marinette, pai dos grandes  pandeiros de Paris, Senhor e Senhora Dupain, e dona da empresa Miraculous. Ela é minha namorada.

— Namorada? Ah meu Deus... Eu... me desculpe... nós podemos fazer uma propaganda só da sua filha...

— Papai! Eu quero fazer uma propaganda com o Adrien! Nós já assinamos os contratos! Ele é de nossa propriedade!

— Minha filha tem razão. Adrien será nossa respectiva propriedade até o final da acordo.

— Senhor Rossi... Eu sou maior de idade e não assinei esse contrato. Portanto eu não sou sua propriedade. Com licença — Eu estava flor da pele. Queria acabar com aquela garota mimada. Sai da sala e voltei a casa de Marinette. 

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Capítulo com 1002
palavras

Tudo ou nadaOnde histórias criam vida. Descubra agora