○ Capítulo 30 (Final) - Garota De Ipanema ○

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Rio de Janeiro, 6 anos depois....

Lauren Pov

Meu sorriso era largo enquanto estacionava o carro em frente a penitenciária do Rio, hoje era o dia em que meu pai seria solto.

Sai do carro e fiquei ali na frente esperando ansiosa por ele, logo pude ver os portões se abrindo e ele saindo com um sorrios largo.

- Pai! - Sem conter minhas lágrimas corri até ele e o abracei apertado, nada explicava o quanto eu estava feliz de ver ele livre.

- Agora Papai tá aqui com você meu amor.- Ouvi ele falar no meu ouvido e me dar um beijo na bochecha.

- Nem acredito que vamos ter o primeiro Natal com toda a família.- Falei me soltando do abraço.- Vem, vamos pra casa.

- Ih mas agora eu não tenho casa.- Ele falou fazendo uma careta desgostosa.- Quando fui preso perdi todos os meus bens.

- Nem todos.- Falei piscando de um olho e ele franziu o cenho.- Você colocou uma casa em Copacabana no meu nome, eu descobri isso tem uns quatro anos.

- Nem lembrava disso, então tá ótimo! - Ele sorriu animado, peguei a mochila dele e guardei no banco de trás, logo entramos no carro e eu dirigi em direção a Copacabana.

- E Como estão as coisas? Sua esposa e meu neto? - Ele perguntou me fazendo sorrir e suspirar.

- Está tudo suave demais Pai, Camila começou a trabalhar no hospital a pouco tempo, mas os pascientes já adoram ela, ela é ótima médica.- Falei sorrindo orgulhosa.- Nosso filho também está bem, o Guilherme tá doido pra te ver.

- Ah, também tô doido pra ver meu netinho, já faz tempo que você não levava ele na prisão pra visitar.- Meu pai falou com um ar de saudade.

- Desculpa Pai, é que não é um lugar muito apropriado pra crianças, o Guizinho é muito pequeno.- Falei o olhando rapidamente e ele assentiu.

- Você está certa minha filha.- Ele fez um leve carinho no meu braço me fazendo sorrir. Nossa viajem foi longa pois a prisão era longe, mas chegamos em Copacabana, ensolarado e bonito como sempre.

Estacionei na casa que era uma rua atrás da praia, era enorme e bonita, eu e minha esposa usávamos pra passar o verão de vez enquanto com a família reunida.

Liguei o portão de garagem automático e entrei com meu carro o colocando na garagem, logo saímos e meu pai olhou a casa sorrindo.

- Que saudade eu estava do lado de fora. Vice fez reformas na casa? Tá bonita pra caralho.- Ele falou analisando a fachada da casa de dois andares e eu ri assentindo.

- Fuz algumas coisinhas sim, vamos entrar pra você ver.- Pus as mãos nas costas dele e o guiei pra dentro da casa, qusbdo entramos ele foi surpreendido por todos da família com boas vindas.

- Seja bem vindo de volta sogro! - Camz foi a primeira a vir abraçar ele, meu pai já estava chorando como uma manteiga derretida.

- Obrigado Nora.- Ele agradeceu sorrindo largo logo olhou pra baixo vendo meu filho segurar um presente pra ele.- Oi minha coisa linda de Vovô, que saudade!

Pegou Guilherme no colo dando um beijo na bochecha dele, meu filho só tinha quatro aninhos mas era muito espertinho igualzinho a outra mãe dele.

- Pra você vovô.- Ele entregou o presente e meu pai sorriu mais do que feliz enchendo o Neto de beijos.

Garota de Ipanema - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora