Capítulo 1 | Primeiro dia de aula |

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"Na efervescência do primeiro dia de aula, um rosto novo na multidão promete transformar
o cotidiano de Anne e seus amigos."

A manhã começava a iluminar São Paulo, conferindo à cidade uma atmosfera suave

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A manhã começava a iluminar São Paulo, conferindo à cidade uma atmosfera suave. O céu azul, pontuado por algumas nuvens brancas, recebia os primeiros raios de sol, que destacavam os prédios e as ruas movimentadas. Era o início de um novo dia e também o primeiro dia de aula.

Antes de dirigir-me à escola, encontrei-me com meus amigos em um café próximo de casa. O aroma de café fresco misturava-se à empolgação dos estudantes se preparando para o retorno às aulas. As mesas ao ar livre estavam repletas de risadas, conversas animadas e o tilintar das xícaras sendo colocadas sobre elas.

- Mal posso esperar para voltar à escola, Anne! - exclamou Camila, com um sorriso radiante, mexendo seu cappuccino. - Vai ser ótimo nos reunirmos de novo. Tenho tantas histórias de verão para contar!

- Concordo totalmente! - respondi, sentindo a energia positiva do grupo. - Ei, vocês ouviram falar do novo aluno que vai chegar hoje?

- Sim, todo mundo está comentando sobre isso! - disse Pedro, com curiosidade. - Será que ele vai ser legal?

- Espero que sim - comentei, ainda intrigada com a novidade.

Afinal, uma escola sempre fica mais interessante com um pouco de novidade, não é?

Após o café, o grupo seguiu para a escola, conversando animadamente sobre o que esperávamos do novo ano letivo. O sol brilhava no céu azul, prometendo um dia promissor. As árvores ao longo do caminho balançavam suavemente com a brisa matinal, e os pássaros cantavam alegremente, criando a trilha sonora perfeita para o início de um novo dia.

Na sala de aula, a agitação entre os alunos era evidente. Todos cochichavam ansiosamente, esperando pela chegada do novo aluno. O ar estava eletrizado com a expectativa do desconhecido. Os murais coloridos nas paredes exibiam trabalhos dos alunos do ano anterior, e as carteiras estavam arrumadas em filas, prontas para serem ocupadas.

Quando a porta se abriu, todos os olhares se voltaram para ele. O novo aluno entrou na sala com uma atitude indiferente, como se não se importasse em ser o centro das atenções. Sua postura era confiante, mas havia algo de desafiador em seu andar, como se ele ignorasse as regras. Seu cabelo escuro, ligeiramente despenteado, caía sobre seus olhos profundos, que transmitiam uma mistura de mistério e desinteresse. Ele usava uma jaqueta de couro, mesmo com o calor de São Paulo.

- Ei, vocês viram aquele cara novo? - sussurrou Camila para mim, enquanto observávamos o novato se sentar na última fileira, jogando-se na cadeira como se fosse o dono do lugar.

- Sim, ele parece meio misterioso, não acha? - respondi, mantendo meus olhos nele.

Durante as aulas, o novo aluno permaneceu calado, mas não parecia tímido - apenas distante, com um ar de quem não estava nem aí para o que estava acontecendo ao seu redor. Seus olhos fixavam-se na mesa à frente, como se estivesse em um mundo à parte, alheio aos cochichos e olhares curiosos dos outros alunos.

- Anne, você não acha aquele cara meio estranho? - perguntou Pedro, inclinando-se para mim durante o intervalo.

- Talvez ele só esteja um pouco... sei lá, entediado? - sugeri, ainda tentando entender o comportamento do novo aluno.

À medida que as horas passavam, a curiosidade sobre o novo aluno só aumentava. Enquanto os outros alunos conversavam e se ocupavam com as aulas, eu não conseguia tirar os olhos de Lucas. Algo nele me intrigava, mas eu ainda não sabia o que.

No intervalo, decidi tentar me aproximar dele. Ele estava encostado no muro, mexendo no celular, com uma expressão impassível. Senti-me nervosa, mas não podia deixar a curiosidade me vencer.

- Ei, Lucas, tudo bem? - perguntei, tentando parecer casual.

Ele levantou os olhos do celular lentamente, me encarando por um momento com um olhar frio e enigmático, antes de dar de ombros e responder, sem emoção:

- Tanto faz.

A resposta me pegou de surpresa, mas não desisti. Estava determinada a entender mais sobre ele, mesmo que ele fosse difícil de decifrar.

Quando as aulas terminaram, vi Lucas sair da escola sozinho, andando até o estacionamento onde pegou seu skate. Ele deslizou suavemente pela calçada, seu cabelo balançando ao vento, parecendo mais à vontade do que dentro da sala de aula. Havia algo de rebelde e livre em seus movimentos, como se ele seguisse suas próprias regras e não se importasse com a opinião dos outros. Fiquei ali parada, observando-o se afastar, me perguntando o que se passava por trás daquela fachada.

Quando cheguei em casa, a imagem de Lucas ainda estava fresca em minha mente. Minha mãe me cumprimentou com um sorriso enquanto mexia uma panela no fogão.

- Como foi o primeiro dia de aula, querida? - perguntou ela.

- Foi interessante. Tem um aluno novo na minha sala, o Lucas. Ele é... diferente. Meio distante, misterioso. Não sei bem como explicar - comentei, lembrando-me da resposta fria que ele me deu.

Mais tarde, enquanto conversava com meus amigos sobre o dia, todos pareciam ter ficado com a mesma impressão de Lucas.

- Vocês viram o jeito daquele cara novo, o Lucas? - perguntou Camila, curiosa.

- Sim, ele parecia... meio esquisito, né? - concordou Pedro.

Fomos todos dormir ainda intrigados com o novo aluno. Eu, porém, não conseguia parar de pensar nele. O que o fazia ser tão reservado, tão misterioso? Havia algo nele que despertava a curiosidade, como um quebra-cabeça esperando para ser resolvido.

Enquanto desenhava em meu caderno, minha mente vagava, criando mil cenários para entender quem era Lucas e por que ele parecia tão alheio a tudo. Eu sabia que aquilo era só o começo de uma história que prometia muitas descobertas.

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