O Deus da Guerra se torna o Deus dos Reinos, protetor dos nórdicos e guardião dos Nove Reinos após a queda de Asgard no Ragnarok.
Agora, Kratos tem deveres a cumprir, pessoas pra proteger, e uma família pra reencontrar e construir.
Mas o seu passad...
Depois de 15 anos juntos, Kratos perdeu sua esposa. Ele sentiu seu coração endurecer, não só para o mundo ao seu redor, mas para seu filho também. Um inferno pessoal, um pecado recorrente. A jornada com Atreus começava. No funeral de sua esposa um estranho bate em sua porta, provocações e xingamentos, uma pessoa sem juízo que ousou bater na face de Kratos.
A fera adormecida dentro de Kratos estava à beira de seus limites, com a morte de Faye era como se a fúria há muito tempo contida estivesse prestes a sair, e isso acontece quando o espartano se irrita com o estranho que queria se aproximar de seu filho. Partir com Atreus era a única alternativa, mesmo que o garoto não estivesse pronto.
Ele viu o garoto matar pela primeira vez, viu o peso que seria ter que estar lhe dando atenção em meio a uma jornada implacável. Com o coração frio, ele ignora seu filho, é grosseiro, rude e tudo que sabe fazer é dizer ao garoto para agir como um guerreiro.
No caminho eles conhecem uma bruxa na floresta vermelha. Ela vê nobreza na jornada dos dois, ela se apega rápido ao garotinho miúdo que andava junto do guerreiro marcado e sente uma pequena decepção ao vê-los partindo de sua casa. Eles voltam ao Lago dos Nove e conseguem realizar a proeza de acordar Jörmungandr e trazer o Templo de Tyr de volta à superfície.
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No caminho eles conhecem os anões Brok e Sindri, eles que fizeram o machado de Faye. Ambos deviam gostar muito dela, pois a cada vez que entravam no caminho de Kratos e Atreus, aceitavam fazer melhorias no Machado de Leviatã de graça.
Ao subirem na montanha mais alta de Midgard, se vêem obrigados a parar, porque a base da montanha está coberta de Sopro Negro. São surpreendidos por Freya que apareceu dizendo que queria ajudá-los em sua jornada.
Ela reativa a Viagem entre Reinos no Templo de Tyr e dá a eles a runa para viajarem a Alfheim, lá eles encontrariam a luz capaz de dissipar o Sopro Negro. Kratos não entendia o porquê da bruxa querer ajudá-los, mas começava a enxergar uma possível amizade ali.
Porém, na entrada para Alfheim, Freya começou a ser puxada de volta para Midgard, era a maldição que Odin lançou sobre ela. Kratos tentou segurá-la, mas ele não podia competir com aquela magia. Teriam que continuar sem ela, pelo menos por enquanto.
E mesmo depois de semanas desde o início da jornada, o coração de Kratos ainda não havia se acalmado e isso se refletia cada vez mais na relação com seu filho. Em Alfheim essas desavenças dos dois ficaram à flor da pele.
"Garoto, leia isso. Garoto, o que diz aí. Você só fala comigo quando precisa de alguma coisa."
"Você tem algo a me dizer?!"
"Eu disse. Que você. Só fala comigo. Quando precisa que eu traduza alguma coisa! Se a mamãe estivesse aqui-
"Se sua mãe estivesse viva, nós nem estaríamos aqui!"
