dois.

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CAPÍTULO 2

—Não. – Taiya respirou em desespero ao ouvir o nome de Finnick lido.

—Não. – ela repetiu com firmeza. Taiya saiu para encontrar Finnick quando o viu começar a subir no palco, quando a garota ao seu lado agarrou seu braço, a segurando no lugar.

—Deixe-me ir. – Taiya sibilou para a garota que ela reconheceu como Kenna, uma garota do mesmo ano que ela na academia.

—Se eu fizer isso, eles vão machucar você. – Kenna sussurrou de volta. —Isso não vai ajudar Finnick em nada.

Taiya voltou os olhos para o palco enquanto Finnick olhava para ela, seus olhos se encontrando. Tão sutilmente quanto pôde, ele balançou a cabeça para ela, a avisando para ficar quieta.

Taiya assentiu e relaxou, ela tinha que fazer de tudo para mantê-lo calmo. Assim que ele viu que ela não iria reagir, seu rosto se abriu em um sorriso arrogante e ele acenou para a multidão. —Ele sabe o que está fazendo. –  Kenna sussurrou para ela.

—Ele não quer estar lá. –Taiya murmurou.

—Ninguém quer, mas ele tem que ganhar patrocinadores agora. – disse Kenna, sorrindo para a garota ao lado dela antes de soltar seu braço.

—Aqui estamos nós. – diz Moxie batendo palmas de entusiasmo. —Nossos tributos do Distrito 4.

O pai de Taiya então se aproxima do microfone, ele olha diretamente para a filha, registrando a dor em seu rosto enquanto lê o Tratado de Traição como é obrigado a fazer todos os anos. Assim que ele termina, ele se vira para olhar para Finnick. —Vocês dois agora podem apertar as mãos. – ele declara e Finnick e Halle avançam para apertar as mãos um do outro, Finnick apenas removendo brevemente seu olhar sorridente da multidão.

Finnick solta a mão de Halle e se vira para a multidão, acenando para a pessoas e para a câmera com um sorriso estampado em seu rosto enquanto o hino do Panem toca.

No momento em que o hino termina, Finnick e Halle são rapidamente levados pelos pacificadores a praça começa a ficar vazia.

—Taiya, Taiya. – Theo chama, a tirando de seu transe chocado, ela não moveu um músculo.
—Vamos. – disse ele pegando a mão dela. —Temos que vê-lo.

Taiya acena com a cabeça e permite que Theo a conduza até o Edifício da Justiça, onde eles podem se despedir de seu amigo.

—Por que ele?. – Taiya engasgou.

—É assim que é Taiya. – Theo respondeu, mas Taiya percebeu que ele não quis dizer isso. Ele estava tentando manter suas emoções escondidas dela, para protegê-la da verdade de que eles provavelmente não veriam Finnick novamente depois de hoje.

—Estamos aqui para ver Finnick Odair. – disse Theo aos soldados da paz na frente. O pacificador acenou com a cabeça.

—Vocês podem entrar quando os pais dele saírem. – disse ele saindo do caminho para deixá-los entrar no prédio.

Theo levou Taiya até a porta do quarto em que Finnick estava e se virou para ela, colocando as mãos nos ombros dela. —Agora Taiya você tem que sair dessa. Ele precisa de nós agora. Temos que ajudar a recuperar sua cabeça no jogo e se ele te ver chateada ele vai quebrar, ok?

Taiya assentiu e os dois esperaram em silêncio, até que os pais de Finnick com seus 5 minutos com ele acabassem de se despedirem. Um pacificador caminha até a porta e bate.

—O tempo acabou. – ele chama e os pais fungando de Finnick saem da sala.

—Vocês dois podem entrar. – diz a ambos.

LOVE AT SEA - Finnick Odair  | pt-br Onde histórias criam vida. Descubra agora