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CAPÍTULO 1

Taiya suspirou ao acordar. Era o Dia da Colheita. Ela tinha apenas 14 anos, seu nome estava lá apenas 3 vezes, mas o dia ainda causava medo em seu coração. Ela rolou e olhou para o relógio para ver que eram 6 da manhã e sorriu enquanto se arrastava para fora da cama e se vestia. Ela silenciosamente escapou de seu quarto e desceu na ponta dos pés as escadas de sua casa e correu para fora da porta, descendo para as docas.

—Finnick. – ela sorriu ao vê-lo já ali.

—Deveria saber que você chegaria tarde. – ele sorriu.

—Cala a boca, não estou tão atrasada. – ela gemeu, o empurrando enquanto se sentava ao lado dele.

—Não. – ele sorriu. —Não muito. Você está nervosa?

—Finn... temos que falar sobre isso?

—Achei que seria bom desabafar. – ele deu de ombros. —Sua mãe pode ser...

—Sim, eu sei. – ela concordou. Ela não tinha o melhor relacionamento com a mãe. —Eu não preciso de tésseras, então meu nome está lá apenas três vezes, assim como o seu. Duvido que seremos escolhidos.

—Sim, bem, se há alguém no distrito quatro que não precisa de um tésseras, é você.

—Ser a filha do prefeito não é tudo o que promete, você sabe disso. – ela murmurou.

—Eu sei. – ele assentiu antes de ficarem em silêncio.

—O nome de Theo está lá 6 vezes. – Finnick disse, trazendo seu outro amigo para a conversa.

—Ele não deveria ter pegado aquelas tésseras. – Taiya suspirou. —Eu poderia ter conseguido a comida da família dele.

—Ele é orgulhoso demais para isso Tay, não é sua culpa.

—Ele não será escolhido. – Taiya resolveu. —Há tantos nomes lá.

—Você se lembra de quando nos conhecemos?. – Finnick perguntou a sua melhor amiga, mudando de assunto para que ambos pudessem se animar.

—Duh. – ela disse revirando os olhos. —Eu estava tão brava com você. – ela disse olhando para ele e vendo um brilho maligno em seus olhos.

—Não, não, Finnick!. – ela riu quando ele passou os braços em volta da cintura dela e a puxou da beira do píer para a água. Assim que eles atingiram a água, ele a soltou e os dois chutaram o caminho até a superfície rindo.

—Você é um idiota. – Taiya disse entre as risadas. —Não foi engraçado quando você me jogou na água naquela época e não é engraçado agora. – ela riu.

—Desculpe, foi muito engraçado. – Finnick sorriu e ela revirou os olhos e espirrou água nele.

—Bem, agora você está em apuros. – disse ele enquanto ele foi jogar água nas costas dela, mas ela mergulhou debaixo d'água e começou a nadar para longe.

—Devagar, que tal trégua?. – ele chamou quando ela estava muito longe. —Tudo bem. – disse ela enquanto nadava de volta, ela poderia dizer que algo o estava incomodando.

—O que foi?. – ela perguntou.

—Que tal um conversa real?. – ele disse e ela assentiu. —Digamos que eu seja colhido...

—Finn.

—Me deixe terminar. Digamos que eu seja colhido, ou mesmo se você ou Theo fossem colhidos, o que faríamos? Quero dizer, quando temos aulas na academia, tudo o que nós três fazemos é brincar, não nos concentramos como os outros. Isso não nos coloca em desvantagem?

LOVE AT SEA - Finnick Odair  | pt-br Onde histórias criam vida. Descubra agora