quatro.

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CAPÍTULO 4

—Taiya! – Theo gritou quando ela entrou na escola no dia seguinte. —Vamos Taiya. –  ele gemeu enquanto corria pela multidão de crianças para alcançá-la. —Taiya. – ele disse colocando a mão no ombro dela a fazendo gritar e girar. —Oh, desculpe. – ele se desculpou rapidamente jogando as mãos para cima em sinal de rendição

—Está tudo bem. – ela suspirou, passando a mão pelo cabelo. —Eu estava no meu próprio mundo.

—É, eu diria que estava. – ele disse sem jeito. —Eu só queria...

—Eu sei. – ela interrompeu. —Me desculpe também. não deveria ter acabado daquele jeito ontem à noite. Acabei de ficando chateada.

—Ei, está tudo bem. – ele assegurou enquanto eles entravam no auditório. —Eu entendo. As emoções estão à flor da pela para todos nós.

—Eu não quero assistir Theo. – Taiya sussurrou, seus olhos se enchendo de lágrimas enquanto eles se sentavam entre o resto das crianças que iam para a escola. Os jogos estavam começando esta manhã e era a lei que eles assistissem na escola.

—Nem eu. – ele disse olhando para ela com cuidado, ela estava no limite e ele não queria pressioná-la. —Ele vai sobreviver hoje, não se preocupe.

Taiya assentiu enquanto a tela ligava.
Assim que isso aconteceu, ela começou a tremer.

—Aqui, aqui, me dê sua mão. – disse ele estendendo a mão para segurar a mão dela. —Apenas se concentre no meu toque. Apenas desligue e se concentre minha mão na sua. Imagine que você está nas docas pescando ou nadando na enseada. Apenas tente respirar.

—Eles estão subindo, eles estão subindo. – todos na sala começaram a sussurrar uns com os outros enquanto os tributos subiam em seu pedestal.

—Vou vomitar. – Taiya gemeu enquanto enterrava a cabeça na curva do pescoço de Theo.

—Senhoras e senhores, que comecem os 65º Jogos Vorazes, e que a sorte esteja sempre ao seu favor. – anunciou Claudius Templesmith e a contagem regressiva de 60 segundos começou.

Taiya não podia assistir. Ela não podia ver Finnick lá. Depois de hiperventilar por uma hora, ela sentiu uma mão agarrar a dela e olhou para o outro lado para ver Kenna pegar sua mão.

—Olha. – disse Kenna apontando para a tela. Taiya rapidamente balançou a cabeça. —Está tudo bem Taiya. – ela assegurou.

—O banho de sangue acabou. Finnick está bem. Veja, ele está na tela. – Taiya lentamente olhou para cima para ver Finnick se afastando da Cornocopia com os tributos dos distritos 1 e 2. Ele estava vivo.

—Ele conseguiu. – Taiya respirou.

—Sim, e olha, ele ainda tem uma lança. – Theo sorriu para ela. Taiya balançou a cabeça.

—Ele precisa de um tridente.

—Não havia nenhum na Cornocopia, uma lança é a próxima melhor coisa.

—O que aconteceu com a garota? – Taiya perguntou, olhando para Kenna em busca de uma resposta.

—Halle? – Kenna balançou a cabeça. —Ela não sobreviveu.

—Ah. –Taiya disse calmamente. Ela se virou para olhar para Theo e sussurrou para ele. —Ele teve que matar alguém? – Theo olhou para o chão.

—Sim. – ele murmurou. —Ele matou a menina do 5 e o menino do 10. – Taiya assentiu nervosamente.

—Quantos mortos?

—10. – ele respondeu.

—Restam apenas 14. – Taiya suspirou enquanto olhava de volta para a tela para ver seu melhor amigo vagando pelo pântano com os carreiristas. —Ele está com 1 e 2.

LOVE AT SEA - Finnick Odair  | pt-br Onde histórias criam vida. Descubra agora