Capítulo Quatorze | O Coração de um Traidor

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ATHENA
ARCHERON

PRESENTE.

"We all make mistakes."

2316 palavras.

NA MANHÃ SEGUINTE, acordei com o peso de um braço sobre minha cintura

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NA MANHÃ SEGUINTE, acordei com o peso de um braço sobre minha cintura. Lucien estava agarrado ao meu corpo, nós dois ainda estávamos desnudos e parecíamos nojentos se olhados de longe. Abrindo os meus olhos com dificuldade, observei Alya ajeitando o meu vestido, depois segui o olhar para a janela e percebi que o sol mal tinha nascido ainda. Voltei o olhar para o homem ao meu redor, dou um sorriso, mas logo a culpa toma conta do meu corpo. Me soltei dele, levantando-me, caminhei até o banheiro, onde já havia um banho preparado.

- Bom dia, Alya. - Comento, observando a feérica. - Tudo bem?

- Estou bem, e você? Aparentemente, está ótima. - A máscara de pássaro se levanta com o sorriso malicioso que ela dá, arrancando uma risada de mim.

Não demoro muito no banho, quando saio, coloco o vestido verde claro e me sento na penteadeira. Alya caminha até minha pessoa, e fica atrás de mim começando a mexer no meu cabelo.

- Quem ensinou você a fazer cabelo assim? - Seus dedos ficaram imóveis e depois retomaram o trabalho.

- Minha mãe ensinou a mim e a minha irmã, e a mãe dela a ensinou antes disso.

- Sempre esteve na Corte Primaveril?

- Não - respondeu Alya prendendo meu cabelo em vários pontos sutis. - Não, éramos originalmente da Corte Estival, e é lá que minha família ainda vive.

- Como acabou aqui?

Alya me encarou pelo espelho, os lábios formaram uma linha.

- Fiz a escolha de vir para cá junto com Alis, e minha família achou que eu era louca. Mas minha irmã e o parceiro tinham sido mortos, e pelos meninos dela... - Alya tossiu, como se engasgasse nas palavras. - Vim para fazer o que pudesse. - Ela me deu um tapinha no ombro. - Olhe.

- Eu adorei - Encaro meu próprio reflexo, sorrindo.

- Eu deveria preparar um chá pra você? - Alya pergunta com aquele olhar de "eu sei o que você fez ontem a noite."

- Eu não gosto de chá. - Digo de maneira espontânea, mas depois entendo o que ela quer dizer. - Ah, sim, por favor!

Eu sorri para Alya, mas não pensei muito antes de deixar o quarto. Desci até a mesa, para tomar café junto com Tamlin e Feyre.

- Bom dia, amigos - Dou um sorriso animado para os dois, eles me observam com um sorriso malicioso no rosto e de repente eu me lembro que talvez eles possam ter escutado tudo que aconteceu ontem. - O que foi?

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