Capítulo Dezoito | A Não-Queimada

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ATHENA
ARCHERON

PRESENTE.

819 palavras.

FUI TIRADA DO MEU SONO PROFUNDO E DEI DE CARA COM AEMOND me encarando por cima da cama, ele e sua mãe estão com bolsas como se estivesse fugindo, e logo descobri que eles realmente estavam

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FUI TIRADA DO MEU SONO PROFUNDO E DEI DE CARA COM AEMOND me encarando por cima da cama, ele e sua mãe estão com bolsas como se estivesse fugindo, e logo descobri que eles realmente estavam. Eles foram rápidos e me mandaram levantar alegando que Tamlin mandaria Feyre para as terras humanas e eu não poderia voltar para aquele lugar porque tinha um propósito a cumprir. De início eu não queria me mover, algo muito maior estava acontecido em Prythian e eu sinceramente não queria fazer parte disso, mas todos os momentos que tive com Aemond e Madalena me fizeram levantar da cama, arrumar minhas coisas e fugir com eles. Aparentemente, estávamos indo para sob a montanha, onde a tal da Amarantha estava.

O caminho era longo e pavoroso, e enquanto íamos, eu era treinada por Aemond para conseguir lutar com uma espada. O que acontece é que, eu já tinha muita facilidade e magicamente conhecia a maioria dos golpes, isso revela que no passado, eu era uma espadachim das boas. Durante os dias que ficamos caminhando o que mais tive foram flashbacks do meu passado e um deles envolviam a fonte do meu maior poder.

PASSADO.

O

corpo de meu pai estava enrolado em panos em cima de algumas estacas de madeira, meu coração aperta e as lágrimas ameaçam começar a descer novamente. As memórias felizes em família que tivemos são muito maiores do que qualquer traição que ele possa ter cometido, e eu nem tive tempo de perdoá-lo, ele morreu achando que o odiava, isso me quebra por inteiro. Abaixo minha cabeça por um instante, mas então lembro que as pessoas não podem me ver deste jeito se não teriam mais um motivo para simplesmente dizer que eu não sou a herdeira.

- Querida - A voz de Rhysand toma conta dos meus ouvidos, e rapidamente sinto meu coração se acalmar. Ele está falando em alto vallyriano. Me viro para o mesmo, e deixo que ele toque meu rosto e me puxe para seu peito por alguns segundos. Quando nos separamos, percebo a minha mãe em seu mundo ao nosso lado, e depois volto a olhar para o corpo de meu pai. Rhys continua as minhas costas, com as mãos em meus ombros. - Estão esperando por você.

Meus olhos vagam pelo resto das pessoas ali, mas não consigo falar nada.

- Me pergunto se no pouco tempo que meu pai viveu com Aemond, ele finalmente encontrou felicidade. - Digo com amargura no tom de voz.

- Sua mãe precisa de você muito mais do que sempre precisou agora. - Ele aperta meu ombro com empatia na voz, e as lágrimas caem. Quando isso acontece, Vaghar choraminga ao lado contrário, sentindo-se por mim, sua montadora.

- Nunca fui um filho homem. - Observo os panos, e depois intercalo o olhar em Aemond, logo depois encaro minha mãe perdida em seu próprio desprezo e lamento.

A luz das estrelas me iluminam quando dou um passo a frente.

- Dra... - Eu mesma me corto, engolindo a seco, levanto meu rosto e peonuncio as palavras; - Dracarys.

Vaghar rugiu e o fogo tomou conta das madeiras e do corpo do Rei Viserys II. Meus cabelos estão voando e as lágrimas caem de maneira descontrolada, enquanto observo o fogo queimar aquilo que restou de meu pai. Mas, o meu luto, é interrompido pelo meu meio irmão.

- Se você é a herdeira, prove-me que é Dragão. - Ele cospe as palavras em meu rosto, e Rhysand se aproxima colocando a mão entre mim e ele, impedindo-o de se aproximar.

- Ela não tem que provar nada a você. - Suas palavras são furiosas, ele está virado na irritação, e sei que ele só está se segurando porque eu pedi para que esse momento fosse respeitado.

Levanto meu queixo, e encaro o fundo dos olhos de Aemond. Meus passos ecoam na grama, e consigo sentir a tensão entre todos, Rhysand não me impede de continuar o caminho porque ele confia em mim e sabe o que estou fazendo. A distância não é longa, e logo consigo sentir fogo adentrando meu corpo, as chamas não me machucam, pelo contrário, elas me fazem sentir poderosa, a inqueimável. Eu consigo enxergar apenas fogo, fogo e fogo. Meus olhos se fecham e eu me sento no chão, assistindo o corpo do meu pai queimar, assim como qualquer vestígio de roupa que eu ainda tinha. Não tenho noção do tempo, mas quando o fogo se esvai, todos aparentemente ainda estão ali, o sol está pontando no céu. Eu me levanto, observando Aemond e todos ali com certa arrogância no olhar. - Fogo não pode matar um dragão.

E a ação seguinte é surpreendente; Rhysand se ajoelha, ele é o primeiro. Então todos seguem seus passos, menos Aemond, que desonrado retira sua espada, a largando em meus pés e saí.

AHHHH!

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AHHHH!

o capítulo tá pequeno e ficou meio merda, porém é importante para o desenvolvimento da personagem.

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