Te Vi Venir

012

Ruth pegando uma vasilha: Não se preocupe Annie, Poncho e Eduarda estão bem lá fora, e eu não vou morder você.

Anahí e Ruth estavam na cozinha, Poncho e Eduarda estavam no jardim.

Anahí toda hora olhava para o jardim, já que onde ela estava dava para ter uma boa visão do jardim e da parte de trás da casa.

Annie sorriu: Desculpe Ruth, é novo e estranho para mim.

Ruth: eu te entendo. Você e Poncho já conversaram?

Annie: Sobre o que?

Ruth: Sobre Eduarda, como vai ser a partir de agora.

Annie: Bem, pra falar a verdade, nós ainda não tivemos tempo para falar sobre nada.

Ruth: Absolutamente nada?

Annie: Absolutamente nada.

Ruth olha para Annie e para de mexer nas vasilhas: Bem, eu não vou dizer nada Anahí, e eu não sou a pessoa que deve te contar tudo, ele quem deve lhe dar explicações. Mas, acredite, nesses últimos anos eu só o vi lamentando e sofrendo. Todos merecemos uma segunda chance, não é mesmo?

Antes que Anahí pudesse responder , uma menina de olhos assustados e cabelos soltos entrou na cozinha, Anahí automaticamente agachou e a abraçou, tentando acalmar sua pequena menina.

Annie: Duda, meu amor, o que aconteceu? Cadê o seu... Cadê o Poncho?

Duda olha para Annie e começa a chorar: Ele esta caído mamãe, meu papai morreu!

Naquele momento o coração de Annie parou de bater, a respiração falhou e ela teve uma leve vertigem, quase caído no chão.

Mas, quando ela viu Ruth passar por elas e sair da cozinha, ela reagiu.

Não, não podia ser. Alfonso não poderia ter morrido, não.

Quando ela se aproximou, viu Ruth balançar o filho na tentativa de fazê-lo acordar. Mas, foi em vão.

Ruth chorando: Annie, fique aqui com ele, eu irei chamar um medico.

Ruth passou novamente por elas, Anahí sentou do lado dele e o abraçou.

Ele não poderia ir embora, não agora que ele havia reencontrado ela.

Duda segurando a mão do pai chorando: Acorda papai, estamos aqui, vai ficar tudo bem, papai. Ficaremos juntos sempre, mas, acorda papai.

Anahí não ousou falar, a filha já havia falado tudo.