Prólogo

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Romance.

Era aquilo que se vivia naquele apartamento.

Velas espalhadas pelo quarto, janela fechada enquanto a chuva batia de leve no vidro da janela.

Sussurros. Suspiros. Paixão. Amor.

Desejo...


Para uma pergunta. As palavras certas.


Anahí sendo beijada por Alfonso: Você vai ficar comigo para sempre Alfonso?


Alfonso: Para sempre. E ainda sim será pouco para nós dois.


Anahí: Eu o amo tanto.


Alfonso: Você não ira se arrepender, meu amor.




Um ato. Um desejo. E nada mais seria o mesmo.





3 meses depois.




Dulce: Ele não pode ter desaparecido simplesmente assim Anahí.


Anahí chorando: Dois meses Dulce. Dois meses e nenhuma ligação.


Dulce: Por que você não vai atrás dele?


Anahí levanta: Mais? Dulce eu já liguei, eu já fui a casa dele, no escritório. Ele sumiu da fase da terra.


Dulce: Vá uma vez mais Annie. Não custa nada.


Anahí respirou fundo limpando as lagrimas: Eu irei.


Dulce pegou nas mãos dela: O que acontecer Annie, eu estarei aqui para lhe apoiar.


Annie abraçou a amiga: Obrigada Dulce, eu sei que posso contar com você.



Algumas horas depois.



A chuva caia no lado de fora. Ela batia a campainha sem parar.

A porta se abriu e ela o viu.

Como ela sentia saudades daqueles olhos.



Annie chorando se joga nos braços dele: Alfonso.


Poncho sem abraçá-la: Eu estou com pressa Annie.


Annie sai do abraço e entra no apartamento: Nós precisamos conversar.


Poncho fecha a porta: Seja breve, eu realmente estou com pressa.


Annie: Você some e simplesmente diz pra mim que esta com pressa?


Poncho: Annie, eu vou embora.


Annie chorando mais: O que?


Poncho: Meu pai, ele me mandou para outra empresa, estou indo embora hoje.


Annie: Eu me entreguei para você. E agora você simplesmente diz que vai embora? E cadê o para sempre?


Poncho: Eu não obriguei ninguém a fazer nada Anahí, você se entregou por que quis. Acreditou nas minhas promessas por que quis.


Annie chorando mais: Eu estou grávida Alfonso, estou esperando um filho seu.


Poncho arregala os olhos: O que?


Annie: Eu estou grávida. Estou esperando um filho seu.


Poncho: Não, esse filho não é meu Anahí. Você só pode estar brincando.


Annie: Acha mesmo que eu brincaria com uma coisa dessa? Eu estou grávida e o filho é seu.


Poncho pega a mala: Sinto muito Anahí, mas, eu não irei ficar para ver um filho que não é meu. Eu duvido que apenas eu a levei para cama. Eu sei...


Antes que ele pudesse continuar, a mão de Annie marcou o rosto dele.


Annie chorando ainda mais: Se você sair por essa porta Alfonso, esqueça que eu existo, esqueça que você tem um filho, e esqueça tudo o que vivemos.


Alfonso: Adeus Anahí.



"O amor é covarde, nos ilude até nos fazer acreditar que ele é verdadeiro , depois quando ele de repente se cansa , nos deixa . . nos deixa sofrendo. E depois como recompensa ele nos presenteia com um novo amor , que a princípio nos engana , com uma felicidade temporária . . até ele se cansar de novo. E assim vai nos levando , sempre com falsas esperanças de felicidade . Nos deixando cada vez mais frágeis, mais iludidas. Mais o coração da gente é bobo, hipócrita, cego, imaturo .. e está sempre disposto a amar novamente , mesmo sabendo que corre o risco de sofrer, mais uma vez."




"Nunca diga ''eu te amo'' se não te interessa. Nunca fale sobre sentimentos, se eles não existem. Nunca toque numa vida, se não pretende romper um coração. Nunca olhe nos olhos de alguém, se não quiser vê-lo se derramar em lágrimas, por causa de você. A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você, quando você não pretende fazer o mesmo".


Te Vi VenirOnde histórias criam vida. Descubra agora