Mal sabe que o amor não se apaga, apenas se esconde...
Asheley Byan,
Uma garota que mal sabe que seus amigos de infância (agora, mais bonitos) fazem parte de uma banda popular.
E se depender, ela não vai saber qual gêmeo a ama, e qual gêmeo ela ama...
Havia feito 42 minutos que eu tinha feito uma ligação com Bill, estava com sérias duvidas de que ele chegaria, ou se ele realmente veio.
Observei uma Porsche preta virando a esquina, eu já estava com sono de esperar Bill. Aquela Porsche tinha um vidro preto, não consegui ver quem estava lá, o carro era bonito, eu admito.
Saí da janela um pouco, fiquei sentada na ponta da minha cama pensando se Bill realmente viria, ele tem mais coisas pra fazer. Fiz uns cálculos mentais e vi que Bill teria muita mais responsabilidades que eu, ele faria 17 e eu tenho 16, odiava o fato dos gêmeos serem mais velhos do que eu.
Eu estava pensando e a porta se abriu.
— Ash? Você tava me esperando na sua janela? — ele disse abrindo um sorriso, deixando uns risos bobos a solta— Eu te vi pela janela — ele se sentou ao meu lado.
Meu alemão não estava muito bom, e Bill misturou um pouco de inglês junto, ficou uma língua legal, más difícil de ser compreendida.
Ele estava simplesmente lindo! Como esse garoto mudou, más ele continua igual ao pequeno Bill, com os cabelos espetados, a maquiagem preta e aquele sorriso magnífico dele.
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Bill tinha um estilo bonito. Então meu coração se alegrou de novo, começou a bater forte por causa dele, foi quase a mesma sensação de 5 anos atrás, só que mais alegre.
Ele me acariciou o cabelo, eu estava com os olhos bem arregalados, só observando a beleza dele. Acho que ele percebeu que não estava dando certo falar alemão comigo. Começou a falar só inglês.
— Ei, Asheley? — ele acenou suas mãos na frente dos meus olhos para eu sair daquele transe.
— Ai! Desculpa, desculpa, acabei pensando demais , desculpa — fixei meus olhos na boca dele — Ai meu Deus...
— Oque? Oque aconteceu? — ele perguntou rindo — Vem, sua mãe mandou te chamar — ele estendeu a mão para mim, enquanto se levantava da cama.
Ele era lindo para um caralho! As mãos dele estavam cheias de anéis, me causou um arrepio constante, ele sorria pra mim de um jeito magnífico...
Segurei a mão dele e me levantei, não o esperei para sair do quarto, desci as escadas em direção a cozinha, porque sabia que minha mãe estaria lá. Bill me seguiu para não ficar para trás.
— Finalmente, achei que teria que buscar vocês dois pela orelha — minha mãe disse quase que num tom de raiva - vocês vão me ajudar a fazer o almoço ou vão sair?
Bill me olhou de canto, parecia não saber oque responder.
— Não sei tia Callie, pergunta pra ela — ele disse apontando pra mim, com um ar de brincadeira e um espírito de criança, sem se virar pra mim
