Capítulo 25 - Escolhas Erradas

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Catherine não sabia como encontrara forças para enfrentar os dias que se seguiram

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Catherine não sabia como encontrara forças para enfrentar os dias que se seguiram. Nick telefonava-lhe insistentemente, esperava-a no saguão do hotel, seguia-a na rua, e era difícil para ela fingir indiferença e escapar dele, que não desistia de tentar fazê-la mudar de ideia. No dia de Catherine ir embora, ele estava lá para vê-la embarcar. Ficou de longe, não falou com ela, mas olhava-a com insistência. Foi então que Catherine decidiu ir embora do Amazonas.

Assim que chegou na reserva foi conversar com Paulo e Henry a respeito de suas intenções. Os dois não gostaram da ideia e puseram-se a reclamar.

— Aposto como foi esse Nick! — Disse Paulo. — O que foi que ele lhe fez, Catherine?

— Nada... nada mesmo.

— Não é verdade. — Henry semicerrou os olhos. — Por que está com essa cara, então? Por que ambos estão assim. você apática e o dr. Curran feito um zumbi desses filmes de terror?...

— Não tem nada a ver com Nick.

— Eu mato esse cara! — Esbravejou Paulo.

Vendo que eles não iam acreditar, resolveu dizer parte da verdade.

— Não houve nada demais... só que ele quer ter um caso comigo e eu não quero ceder. É por isso que preciso ir embora.

— Por que, aconteceu alguma coisa? — Disse Paulo ainda desconfiado.

— Descobri que ele é casado, só isso. E a mulher dele está esperando uma criança. — Fez-se um silêncio de espanto. — Ele me atrai... e eu tenho medo de ceder se ficar. Entendam, por favor.

Os dois não disseram mais nada para convencê-la a não ir embora. Entenderam o estado de espírito da companheira de trabalho e respeitaram.

Foi uma semana difícil de passar. As recordações dos momentos com Nick não a deixavam um só instante. Além disso, seu relacionamento com Cigano, agora que sabia de tudo, era penoso e constrangedor. Com a esposa dele era mais fácil. A moça era simpática e estava pretendendo fazer até uma escola para as crianças indígenas junto com os demais novatos que haviam chegado na ONG, orientando até mesmo Joana para que desse aulas, já que ela não falava a língua dos índígenas tão bem assim.

Catherine voltou à aldeia de Erarê com os homens. Queria ver Joana de novo e esperava poder conversar com ela a sós. Erarê, dessa vez, permitiu que filmassem a cerimônia de troca de cumprimentos da chegada.

— Lá no mato, tem uma árvore grande e...

— Não precisa explicar, eu sei onde é. Conheço bem o lugar onde ela vai para ficar sozinha.

Sem dizer mais nada ele encerrou o assunto virando-se para os outros homens e conversando animadamente com eles.

Catherine sentiu um aperto no coração ao ver que seus esforços tinham sido em vão.

Prazeres No Paraíso - Série Pecados Capitais - Livro IVOnde histórias criam vida. Descubra agora