Prazeres No Paraíso
Sinopse
Presa à memória do noivo, falecido em trágicas circunstâncias, Catherine Tramell não suportava mais a idéia de viver ao lado de h...
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Como eles subiram a escada, Catherine nunca soube. Se foi ele que a levou ou vice-versa, aliás, não tinha a menor importância saber. Só lembrava do fogo que os consumia, enquanto subiam os degraus, abraçados; dos beijos ardentes, das carícias ousadas...
— Espere... — Disse Nick, parando diante do quarto. Entrou, tirou o pano que cobria a cama, depois voltou para carregar Catherine nos braços.
— Ah, como eu queria que isso acontecesse... — Afirmou Nick enebriado de paixão. — Só tenho medo de estar muito ansioso e não desfrutar com calma...
— Eu também estou assim, Nick...
Dizendo isso, Catherine começou a desabotoar a camisa dele, depois tirou-a, tocando com amor cada pedacinho daquele peito musculoso. Sentia o coração dele pulsar, denunciando o desejo que se tomava cada vez mais incontrolável. Ela também estava fora de si, ardendo de paixão, ávida para sentir o corpo dele nu contra o seu.
Os beijos eram quase violentos, na ânsia desvairada de saciar o desejo; as roupas foram arrancadas às pressas. Era como se dentro deles, de repente, tivesse se rompido uma barragem que contivera águas por tempo demasiado. Não havia o que controlasse esses sentimentos há tanto tempo reprimidos, que agora afloravam com turbulência, arrastando, arrancando, machucando, e também provocando um prazer enorme.
— Ah, Nick... eu quero ser sua...
Seus corpos se moviam no mesmo ritmo de paixão, sedentos, impacientes para se unirem e desfrutarem o mesmo êxtase. E dessa vez seria difícil prolongar a chegada do momento culminante.
Catherine sentiu o agradável peso daquele corpo másculo sobre o seu, o contato daquela pele quente contra seus seios, seu ventre e suas coxas. Abraçou-o com força, afundando as unhas nas costas dele quando a posse e a entrega total se consumaram.
Catherine queria muito se dar sem reservas, queria que ele a fizesse sentir coisas que só sentira na imaginação. Mas para isso seria preciso que Nick não estivesse tão ansioso. Talvez ele tivesse se contido por muito tempo, o fato é que naquele momento foi impossível prepará-la, esperar por ela, e o momento de êxtase chegou só para ele, muito rápido para que ela o alcançasse.
Depois Nick ficou alguns instantes imóvel sobre ela, em seguida rolou para o lado, devagar, abraçando e acariciando-a com ternura, sabendo que não conseguira fazê-la sentir. Ficou assim por um longo momento, e quando falou sua voz ainda estava embargada de emoção.
— Desculpe-me, eu não consegui me controlar. Estava muito impaciente, o desejo foi demais.
Catherine afagava o rosto dele, os cabelos, o peito, onde estava a pedra verde que ela lhe dera, agora aninhada entre os pêlos.
— Pra mim também foi, Nick...
— Ah, meu amor, mas foi a sua primeira vez, eu queria que fosse diferente. Queria ter conduzido você, ter podido esperar... Prometo que da próxima vez vou me controlar mais.
