Jimin
A correria no castelo era evidente, os guardas corriam de um lado para o outro, gritos podiam ser ouvidos, gritos de dor, e a noite fria deixava tudo mas dificil, mas o que estava acontecendo ? Simples o castelo estava sendo atacado e não era tropas inimigas, era bem pior. Era os demônios da noite, os sugadores de sangue e de vida. A família real estava sendo atacada, especificamente a vossa rainha, sim os vampiros chegaram a ela. Os gritos soavam pelo longo corredor. Me levaram para o quarto de emergência que ficava atrás da estante da sala do papai, uma passagem secreta, me disseram que trariam a mamãe. Taehyung estava ajudando os guardas junto com papai .Mas eu também queria ajudar, mas disseram me que eu era apenas um criança. Eu estava nervoso e se aquelas criaturas da escuridão me achassem. Mas enfim, os gritos pararam e escutei meu pai gritar, havia ódio e tristeza na sua voz, escutei Taehyung me chamar.
TH: Jimin! Jimin! - ele abriu a porta e entrou pareceu aliviado por me ver - Que bom que está bem, eles não te machucaram ?- perguntou verificando se tinha algum machucado.
Ele suspirou e caiu sentado ao meu lado, mas só agora percebi que ele estava sujo, uma coloração vermelha escura e em grande quantidade, aquilo era sangue, de quem era esse sangue ?
JM: Tae d-de quem e-é esse s-sangue, é seu? - falei, com medo que fosse o que eu estava pensando, será que Tae estava machucado?
TH: Não é meu, mas preferia que fosse !- do jeito que ele falou me assustou.
JM: Não diga uma coisa dessa, aliás cadê a mamãe, me disseram que iriam trazer ela pra ficar comigo, mas eu só ouvi gritos Tae me olhou, e começou a chorar, eu o abraçei, parecia que ele precisava disso.
TH: M- meu anjo, a m-mamãe não v-vai vim pra cá, p-porque e-esse sangue é d-dela... A m-mamãe está m-morta, eu não consegui ajudar! - eu não acreditei no que ele acabou de falar, eu desabei em lágrimas.
JM: A m-mamãe m- morreu, não, não... Tae me leva até ela po-por favor - falei com lágrimas escorrendo pelo meu rosto.
Pelos corredores que passamos havia corpos tanto de guardas tanto de vampiros, sangue em alguns pontos.
Chegamos no quarto de mamãe e não queria ter visto aquela cena tão dolorosa.
A mamãe morreu, aquele vampiro a matou, eu a vi caída nos braços de papai, estava pálida, tinha muito sangue ao seu redor, de seu pescoço escorria algums gotas de sangue e ao lado havia um rapaz com uma adaga no coração, o vampiro que tirou minha mãe de mim. Ela estava morta. Olhei para meu appa e vi a tristeza que sentia no momento, caminhei até ele junto a Tae, nos abraçamos, um abraço que não queria que terminasse.
JM: Appa porque fizeram isso, por que a mataram ?- perguntei fungando o nariz.
Rei : Eu não sei meu anjo, mas eu irei descobrir e quando descobrir vou vingar sua mãe, agora, você está bem ?- perguntou meu pai, acariciando meus cabelos.
JM: Sim appa, não se preocupe eu estou bem, mas e o senhor não se machucou ?
Rei : Não meu filho, mas machucaram meu coração, levando a vida de sua mãe - falou meu pai, estava realmente muito triste pela morte da mamãe.
[...]
Horas depois do ocorrido
Sepultamento da rainha do sul Park Cho-Hee II- 15 dias do verão de 1389 - reino do sul.
Rei Park Chin-Mae estava ao lado do caixão da rainha juntamente dos seus filhos, os Príncipes Taehyung e Jimin.O reino havia se calado, se não fosse pelo ocorrido, as ruas estavam movimentadas e um falatório enorme na feira. Mas com os acontecimentos, o reino estava de luto por 7 dias, a rainha era um exemplo para todos, adorada por todos, até pelos reinos vizinhos e até os distantes.A rainha era digna da posição que ocupava, a rainha que todo reino queria.
Todos súditos se encontravam de frente a catedral, onde a rainha teria seu descanso final, junto com seus antepassados. O Rei iria fazer seu discurso de despedida.
Rei: Eu rei Park Chin-Mae tenho orgulho de ter me casado com nossa querida rainha, ela é era a bondade em pessoa, mesmo sendo a rainha, caminhava entre os camponeses, coisa que nenhuma rainha faria, ela me deu os melhores presentes que poderia me dar, os meus lindos filhos, e em falar em beleza, Cho-Hee era linda, linda como as estrelas que iluminam a noite, linda como o canto dos pássaros, era maravilhosa. Farei de tudo para sempre lembrarem seu nome, eu a amarei até mesmo na morte !- finalizou ao sentir lágrimas descer pelo seu rosto.
E assim foi o funeral, cheio de lágrimas e tristeza. A rainha foi enterrada.
Alguns dos membros do Conselho Real estava presente, como Hoseok e alguns duques, condes, familiares distantes como a princesa do norte prima de segundo grau da rainha falecida. O príncipe Taehyung estava ao lado do rei, observando o sepultamento de sua mãe.
Já Jimin não se encontrava bem, ainda estava chocado com a morte de sua mãe. Passou mal e estava aos cuidados do médico real Seokjin, mas conhecido como Jin. Era muita coisa para um garoto de apenas 19 anos, tão novo e perdeu sua mãe cedo, ela não veria seu primeiro beijo, seu primeiro namoro, seu casamento, seus filhos. Ela não poderia mais ver seu filho crescer. Porque a tiraram essa oportunidade. Jimin desmaiou quando começou a funeral, foi levado ao consultório de Jin, que cuidou dele.
Floresta Sombria Casarão dos Originais
NJ: Eu não acredito que vocês mataram a rainha, por acaso são irracionais, eu mandei trazerem o príncipe caçula e não matarem a rainha, seus inúteis, agora terei que modificar meu plano, aaaah sumam daqui se não quiserem morrer -falou Namjoon socando a mesa,ele estava furioso com seus incompetentes transformados.
xx: Desculpe líder supremo, mas os outros se descontrolaram e perderam a consciência !-falou um dos transformados que estava presente.
NJ:Eu não quero desculpas esfarrapadas, vocês são surdos, sumam daqui,agora! - falou com seu olhar que assustaria até o diabo se estivesse ali.
Todos saíram, e ele se debruçou sobre a mesa, estava frustado, seu plano havia dado errado. Como ele iria fazer agora para vingar sua namorada-vampira, o rei a matou quando tentaram atacar a cidade, e o rei pagaria com seu filho querido Park Jimin, que era o queridinho do rei. Só esperaria a oportunidade certa aparecer