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ELECTRA FLORIS

Era pra ser novamente um erro... Mais eu dessa vez não me sinto culpada.

Eu não posso deixar de viver uma vida excelente por conta do passado, passado são apenas memórias que devem ser enterradas ou até mesmo queimadas.

Pelo o que minha prima passou pra outras pessoas pode parecer um motivo bobo, mais pra mim, não é.

Eu era muito apegada a ela - até demais - ao ponto de defender ela por tudo. Minha prima tinha um probleminha meio estranho que até hoje eu fico me perguntando se existe mesmo isso, Vicio em sex*... Ela era viciada em sex* . na verdade sua vida se resumia em trans*r com homens Mais velhos; mais experientes, dizia ela.

A mesma vivia me incentivando a perder minha virgindade, pós trans*r era a melhor coisa da vida, e que se eu entrasse na faculdade virgem ninguém iria querer ficar comigo. Na visão dela homens não gostam de garotas virgens.

E como eu sempre fui sua cadelinha acabei sedendo e fomos pra uma boate. nós nem tínhamos chegado direito e eu já queria voltar pra casa.

Eu olhava para aquele ambiente enojada, várias pessoas estávamos se comendo como se fossem uma comida maravilhosa, eu fiquei com bastante medo mais ela ? Não!

Não demorou muito e ela já tinha sumido do meu campo de visão, eu passava as minhas mãos no meu próprio corpo tentando me sentir menos suja.

Eu não tinha nenhum trauma em relação a isso mais ver aquelas senas... Não era legal.

Na minha cabeça ela tinha me deixado pra mim arrumar alguém e finalmente deixar de ser "puritana"

No meio daquelas pessoas eu procurei um lugar menos... Pervertido. Andei até encontrar um lugar calmo, e foi quando eu achei um amigo do meu irmão - melhor amigo.

A gente tinha pouco contato até porque meu irmão não gostava da gente juntos.

E sabe Uma garotinha inocente, idiota, que não sabia de nada. gostava desse garoto lindo, filhinho de papai, e adivinha quem era essa garotinha? .... EU.

Conversamos por um bom tempo até pegamos intimidade acredita? ..... Mais essa conversa não demorou muito.

Ele me chamou pra beber e fomos pro balcão pegar algo fraco,no caso pra mim. Ele já pediu a bebida mais forte pro barman.

A sensação de estar com alguém conhecido em meio de um monte de gente estranha fazendo coisas inapropriadas, era boa , tão boa ao ponto de eu pegar confiança nele.

Minha mente já estava mais calma mais minha intuição me avisava pra sair correndo dali.

Ele me olhava de uma forma diferente, seu olhar Não transmitia mais amizade ou consideração. Era mais pra desejo, luxúria, um olhar quente.

Ali eu já tinha certeza de que ele não estava mais sóbrio, o álcool já deveria ter subido pra sua cabeça o obrigando a me olhar assim.

Não era um olhar profundo que fosse me reconforta, aquele olhar estava me dando uma sensação estranha. medo, medo de que ele fizesse algo que me machucasse fisicamente e mentalmente.

Ele me chamou com uma voz fofa na qual eu já não reconhecia mais, e foi se aproximando de mim como se fosse me atacar a qualquer momento.

Eu corri, eu fiz o que minha intuição estava pedindo a muito tempo.
Mais não deu tempo de chegar nos fundos da boate, suas mãos me a pegaram com força me prendendo contra a parede .

Minha respiração já estava acelerada, meu corpo paralisou conta o dele.

Sua voz embolada pela bebida falava coisas nojentas como se fosse me deixar com algum prazer. o desespero bateu quando suas mãos nojentas percorreram meu corpo apertado a cada lugar que ele tocava.

O Deus grego da Universidade Onde histórias criam vida. Descubra agora