Perdendo a Linha. - parte I.

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— Quer conversar sobre o trabalho? Estou fazendo um ótimo serviço segundo o que Mina me falou e...



— Não estou falando sobre trabalho, Dahyun. Você sabe muito bem o que quero dizer.



Dahyun sabia exatamente o que a alfa queria dizer, contudo ela não estava interessada em falar sobre o beijo da noite anterior, no que dependesse da mais nova, aquela lembrança mesmo que prazerosa, seria apagada, porém Momo parecia querer reviver cada minuto.



— Não me diga que não sentiu nada quando nos beijamos. — Comentou Momo encarando a mais nova.



— Oh! Você estava falando disso. Bom, não posso dizer que senti ou não senti algo, tudo que ocorreu foi graças a bebida. Não teríamos feito se o álcool não estivesse em nossa corrente sanguínea naquele momento. Mas não se preocupe que situações como essa não irão acontecer. — Comentou Dahyun se levantando da cadeira.



— Não acho que toda a culpa seja só álcool e posso provar isso. — Sorriu Momo deixando Dahyun confusa.



A alfa cercou a jovem ômega a encurralando entre ela e a enorme vidraça. Os olhares das duas mulheres voltaram a se encontrar e assim como Momo havia dito, a culpa do beijo na noite anterior no final das contas não tinha sido totalmente do álcool. A mais velha não conseguia entender o que Dahyun tinha de tão poderoso que a atraia. No início, Kim Dahyun havia sido apenas mais uma assistente contratada para ajudar a alfa em sua vida corrida, contudo, algo na mulher mexia com Momo, a enlouquecendo.

As respirações estavam novamente misturando-se, as mãos de Momo criaram vida própria, cada uma seguiu um caminho, onde uma parou no pescoço pálido da mais nova e a outra na cintura desenhada da jovem.



— Mina pode voltar a qualquer momento. — Suspirou Dahyun engolindo seco.



Os olhos da coreana não saíam dos lábios da alfa. Mesmo que Dahyun negasse, a verdade era que a mulher no fundo, tinha gostado da experiência, pois quando a máscara de chefe cruel caía, Momo era alguém atraente, divertida e sensual.



— Não acho que ela virá tão cedo, dei um enorme trabalho a ela. — Comentou Momo terminando com qualquer distância.



Os lábios de Momo eram extremamente macios, a pele era tão suave quanto a de um vistoso pêssego. Da primeira vez, Dahyun não havia notado essas coisas, porém agora, totalmente sóbria, Dahyun podia apreciar o momento. Enquanto a coreana realizava aquilo, Momo também saboreava a situação. Os lábios da coreana também eram macios, contudo, nada se comparava ao gosto de morangos que provinham do brilho labial que Dahyun usava, deixando o beijo mais úmido e saboroso. Momo a pressionou ainda mais contra o vidro, agradecendo por ter uma vidraça tão resistente e uma enorme cortina ao qual impedia que outras pessoas dos prédios vizinhos pudessem ver o que estava ocorrendo.

Feel Special - Dahmo (ABO Momo G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora