Primeiro Round

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— Me solte, me solte. Eu disse, me solte!!

Enquanto estava no carro, Rain ficou tão chocado que não teve tempo de fazer barulho, pois estava perplexo com o que acabara de acontecer. Portanto, quando chegou a uma casa grande e tranquila, o jovem só conseguiu abrir os olhos.
Mesmo quando o carro parou, Rain ainda estava atordoado até que a porta do motorista se abriu. Em seguida, o dono do
carro abriu os braços na largura dos ombros e reuniu o impulso,
trazendo-o de volta aos ombros dele, o que fez o menor rugir.
Achei que era porque o sangue na minha cabeça estava caindo, então isso me fez perceber.

— Me solte! Eu disse, me solte.
Tapa.
— Ai!!!

Rain gritou de dor enquanto a pessoa que o carregava não respondeu com palavras, mas apenas deu um tapa na bunda redonda até que o menino estava com dor. Ele, que estava tentando lutar para escapar dos ombros largos dele, ficou em silêncio.
Desde que nasci, meus pais nunca me bateram!

— Me solta, como ousa me bater...
Tapa.
— Ai!

Enquanto ela gritava, uma grande mão atingiu as suas nádegas redondas de novo. Ele soltou um grito alto com lágrimas cheias de dor.

— P’Payu!

Quando a pessoa que não perdeu a paciência o ouve gritando e reclamando com raiva, o resultado é apenas…

— Você quer mais?
— "..." — Soluço…

A pessoa ferida estava chorando em vez de responder. Rain não se atreveu a chorar alto, gritar ou mexer o seu corpo porque a sua bunda estava completamente dormente. Só conseguia segurar com firmeza a camiseta nas costas da pessoa que o segurava. Ele estava chorando porque o sangue que fluiu da sua cabeça por estar de cabeça para baixo se transformou em lágrimas e não por causa da dor de ser punido assim.
Sim, Payu está muito zangado. Desta vez, não importa o quão estúpido fosse, ele sabia que o grande homem era assustador.
Quando a pequena figura parou de se contorcer, Payu tirou apressadamente a chave para destrancar a porta e deu passos
largos para dentro da casa, chutando a porta sem perder tempo.
Percebendo que a pessoa que ele segurava tremia de medo, nem sentiu pena dele. Isso porque, depois do que aconteceu, teve que ensiná-lo a lembrar onde tinha que ir para não se expor novamente.
A figura alta deu passos suaves até o segundo andar. Sem perder tempo, acendeu a luz, abriu a porta de um dos quartos
e... o atirou na cama.

— Ai!!!

Rain gritou, mesmo tendo sido jogado na cama macia. A força de cair de uma altura foi o suficiente para fazê-lo chorar novamente. As suas mãos não foram suficientes para segurar o
seu bumbum dolorido, pois ele também foi derrubado com força total…

— Ah. — Rain exclamou.

Então a luz se acendeu e ele só conseguiu levantar a mão para se cobrir da luz, estreitando os olhos - tanto de dor quanto de constrangimento.
Estou com raiva também.
Rain pensou consigo mesmo, mordendo o lábio até doer, mas que o fez se sentir melhor. Então ele levantou a cabeça para olhar pra pessoa que o machucou.

— Como você pôde fazer isso comigo?…

Mas cada palavra teve que ser engolida de volta em sua garganta. Embora Payu geralmente lhe desse um sorriso maldoso ou divertido, ele nunca o tinha visto com olhos tão aterrorizantes antes - como se houvesse uma enorme pilha de fogo dentro dele.
A figura alta ficou com os braços cruzados e o intimidou. Tendo mais de um metro e oitenta, o fazia se sentir pequeno, de modo que até as sombras lançadas em seu corpo eram tão ameaçadoras que o menino tremia.
Payu não disse uma palavra, mas o garoto estava tão assustado que arrepios apareceram em sua pele.
A figura alta permaneceu em silêncio. Quanto ao homem ferido, ele não podia falar. Era como se o minuto mais longo da
sua vida tivesse passado. Payu faz o menino se sentir culpado pelo que fez. O que devo fazer?
A sua raiva anterior se transformou em arrependimento
quando Rain percebeu que havia causado problemas pra ele.
Não, Rain, P’Payu zombou de você primeiro, você não está errado.

Love Storm (Payu & Rain)Onde histórias criam vida. Descubra agora