Uma Pessoa Invejável

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Num condomínio de luxo no meio da cidade, uma música alta e alegre ecoava por toda a sala. Jovens amantes da diversão movem os seus corpos alegremente. Em suas mãos, cada um tinha uma bebida forte e quanto mais o tempo passava, mais eles esquentavam. Num canto da sala, havia vários casais trocando carícias, tocando e se beijando sem que ninguém se importasse.
Quem ama uma festa divertida não vai querer perder isso.
Ao mesmo tempo, no quarto principal do proprietário, um jovem desfrutava de uma bela moça, apertando os seus seios fartos com as duas mãos. A jovem gemeu em sua doce voz, abraçando o seu pescoço e suplicando a alegria que a outra parte tinha lhe oferecido.

— Ah-Ah... P’Stop, mais rápido.
— Por que você está gritando? Isso é tão chato!

O jovem levantou a cabeça com uma expressão frustrada, distraído pelo som de gemidos no ouvido. A jovem se moveu um pouco rapidamente e usou os seus seios macios para agradá-lo mais uma vez.

— O que é, P’Stop? Você está de mau humor?
— Sim!

O homem disse em voz alta, se levantando para pegar um cigarro e acendê-lo. Enquanto isso, a pequena figura nua o seguiu apressadamente e o abraçou por trás.

— O que aconteceu? Você pode me dizer.
— Me diga, você pode me ajudar com uma coisa? Apenas cale a boca.

A garota abriu a boca, mas não disse nada. Estendeu a mão para acariciar o peito na esperança de que o mal-humorado continuasse o que estavam fazendo.

— Foda-se.

O dono do quarto se virou para ver a porta do quarto escancarada fazendo com que a jovem corresse para pegar o cobertor para cobrir o seu corpo e gritar de surpresa. Porém a pessoa que entrou não se importou, deu um passo largo e parou na frente do seu amigo.

— Você sabia que eles armaram pra você?
— Armaram o quê?

Stop olhou para ele aborrecido, enquanto o seu amigo olhava para uma jovem que também se recusava a se levantar.

— Você, saia primeiro. — Stop falou pra mulher.
— Mas...
— Saia! Você é surda ou o quê?!

Quando o dono do quarto gritou, a figura magra mordeu a boca dolorosamente, agarrou suas roupas e o cobertor, e saiu correndo - dando a entender que estava furiosa. Mas Stop não se importava, ele poderia encontrar uma mulher assim a qualquer hora e em qualquer lugar. A aparência impaciente do seu amigo era mais importante.
Depois de perder para Oat numa corrida que quase o matou, o garoto arrogante ficou com tanta raiva que ninguém podia ver o seu rosto. Foi isso que fez seu amigo correr para dar a notícia.

— Diga o que você tem a dizer.— Stop encheu os pulmões
de fumaça.
— É sobre a corrida que você perdeu.
— Vá pro inferno! Eu não perdi, eles me enganaram! — O jovem gritou em voz alta.
— Bem, é por isso que eu te trouxe essa história. Você se lembra do Saifah? Aquele que te convidou para correr com o amigo dele? Dei uma volta algumas vezes e descobri que há uma oficina de carros de corrida que os pilotos conhecem bem. Os responsáveis são dois irmãos chamados Saifah e Payu. Eles parecem familiares para você?
— E daí? — Stop disse frustrado. Apesar de querer resolver este assunto, todos puderam ver que ele próprio aceitou o desafio naquele dia.

— Aquele que te repreendeu se chama Payu, o irmão dele!

— Do que você está falando?! — Stop ficou olhando pro rosto do seu amigo, os seus olhos brilhando como se aquele maldito mecânico estivesse na frente dele.
— Ah, o que você ouviu está certo. Vi o rosto dele e Payu é a maldita pessoa que gritou com você. Você não acha isso estranho? Saifah é quem veio te desafiar para uma corrida e o mecânico encarregado é Payu. Acho que você está certo, ambos os irmãos trabalharam juntos contra você.

Love Storm (Payu & Rain)Onde histórias criam vida. Descubra agora