Quando os Cães não Latem

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— Uh, P’Payu, não aguento mais, estou cansado.
— Quem começou? Eu não comecei desta vez.
Após a corrida, Payu ordenou que as pessoas na garagem cuidassem de devolver a moto que ele usou durante a corrida.
Quanto à eles, voltaram para casa abraçados e se beijando no
carro; tirando a roupa no caminho da porta da frente para o segundo andar não querendo perder tempo; e acabando nus na cama, sem precisar dizer nada, pois sabiam o que aconteceria.
Nesta ocasião, não se sabe se Payu cuidou do Warren ou se Warren seduziu Payu a tal ponto que a cama agora estava quase
esmagada.
Quando a atividade quente começou, o céu ainda estava claro, agora já está escuro. O menino gemeu que ele não podia mais fazer isso, enquanto o seu corpo ainda estava corado e a sua respiração ainda fumegante da última rodada que tinham acabado de terminar.
Payu olhou para ele com amor e acariciou a sua pele encharcada de suor.

— Eu quero parar, mas você sempre continua.

Rain torceu o nariz, dando desculpas. Uma pessoa com pouca força física, mas com a boca cheia de coragem... tem a sabedoria de arrastar Payu pra cama; mas outra pessoa o pegou, o beijou e o abraçou até acabarem no colchão macio.
Ah, mas ele tirou a roupa do Payu.

— Cuidado com o seu traje de corrida para poder vesti-lo de novo.
Quando você tira peça por peça, é tão sexy.
— Você gosta disso? — Payu brinca.
— Eu gosto.

A princípio, vendo a roupa grudada no seu corpo, achou que era perfeito. No entanto, quando tirou... Foi ainda melhor.
A sua resposta fez Payu cair na gargalhada.

— Então, temos que obter uniformes de médico, policial, militar e aviador?
— Louco! Não sou um psicopata!

A pessoa que acabou de perceber que gosta do macacão de corrida gritou bem alto batendo no ombro do brincalhão.
Todavia, quando viu a largura dos seus ombros e antebraços fortes, não pôde deixar de imaginar a outra pessoa usando o que ele acabou de mencionar.
Um jaleco não combinava com ele, mas certamente combinava com um traje de polícia, militar ou aviador.

— Embora fosse divertido. — Rain comentou.
— Louco. — Payu disse, rindo.

Ao ouvir isso, ele puxou o corpo nu em um abraço apertado fazendo as suas bochechas ficarem vermelhas, o que Rain tentou bloquear. Mas como ele poderia lutar contra alguém tão poderoso? Ele estava exausto como mingau. Embora ele também estivesse feliz em ver Payu rindo.
Nos últimos dias, Payu parecia estar agindo normalmente.
Porém Rain sabia que a outra parte estava constantemente pensando na competição. Quando tudo acabou, ele sorriu novamente e isso o fez se sentir bem.
É por causa do amor? Sorrir ao vê-lo sorrir.

— Então também vou preparar para você uma roupa de enfermeira, de estudante japonesa com orelhas de gato e de comissária de bordo.

Não é isso que os psicopatas fazem?
O mais jovem não pôde deixar de bater em seu ombro, mas ele não se mexeu, ainda estava rindo com uma mão em volta da cintura e a outra em seu ombro brincando com a sua pele.

— Seu namorado é um menino. Quer ver algo nojento?
— Nojento ou não, esse é o meu julgamento. Então você tem que usar primeiro para que eu possa ver. — Warren agarrou o ombro da outra pessoa e percebeu que não se importava com nada disso.
— É engraçado?
— Tá, então você deve beijar a minha boca. — Ele disse enquanto esfregava a ponta do nariz contra o nariz dele.
— Você acha que vai correr de novo?

O pequeno ficou curioso e perguntou, pois viu que a outra parte se divertiu na corrida. No entanto, isso imediatamente fez Payu balançar a cabeça e se deitar ao lado dele.

— Não, eu prefiro ficar nos bastidores.
— Por quê?
— Eu gosto dos veículos, não da competição.
— Sério?
— Então por que eu mentiria para você? — Payu provoca, mas depois de ver os olhos lacrimejantes, concordou em continuar explicando: — Eu gosto do som do motor, mas não é como se eu tivesse que ser um piloto para ouvi-lo. Eu sinto que quero ser um criador, mas não tenho que dirigir.

Love Storm (Payu & Rain)Onde histórias criam vida. Descubra agora