Love Storm (Payu & Rain)

Epílogo

— Está chovendo, Phi.
— Parece que vai chover a noite toda.

Payu desviou o olhar da tela da TV que mostrava o famoso filme para olhar pela janela. E está chovendo mais forte.

— Sabe, eu não gostava nada da estação chuvosa, mesmo que meu próprio nome signifique chuva. — Rain, que estava encostado em seu peito, disse com um grande sorriso enquanto
pensava numa velha história: — Antigamente, a minha escola era longe de casa, eu tinha que acordar às cinco da manhã. Se chovia, o professor repreendia e era difícil ir a qualquer lugar.
Honestamente, eu não gostava, mas mudei de ideia agora.

O jovem levantou a cabeça para olhar pra pessoa ao seu lado e sorriu alegremente.

— Por quê?
— Quando chove, eu sempre te encontro. Engraçado agora que você pensa sobre isso, havia um homem que apareceu com o som do vento soprando no vidro com força.

Rain diz pensando na época em que Payu se atrasou no dia em que os veteranos se encontram com os calouros, e não pôde deixar de rir. Não é de admirar que os veteranos zombem e brinquem sobre tempestades, como o nome do Payu sugere.

— Eu também não gosto muito, porque não posso andar de moto quando chove... Mas mudei de ideia.
— Não repita o que eu disse.

Rain rapidamente interceptou porque ele sabia que o mais velho estava tramando algo, mas ele disse primeiro:

—Quem diria... a chuva fez alguém abrir um guarda-chuva para eu trocar os pneus?

De repente, a boca do brincalhão parou, os seus olhos se arregalaram de alegria, e a sua pequena figura se virou para
pegar o braço do outro com a mão e agitá-lo vigorosamente:

— Você se lembra de mim?!
— Quem disse que eu não me lembro? — Payu se recostou no sofá, mas colocou a mão no cabelo do Rain.
— Naquele dia em que você se atrasou, você me perguntou quem eu era. — Rain argumentou sem desistir, recordando em seu coração e podia ouvir a sua voz rachada.
— Bem, eu realmente não sabia o seu nome.
— Mas você deveria ter me dito que se lembrava de mim. Achei que eu era o único.
— E se eu disser que me lembro de você, nossa história mudará alguma coisa? — Payu perguntou e o homem excitado parou de acenar com a mão. Rain descobriu que mesmo que
dissesse que se lembrava, ele ainda iria para a oficina e quase brigaria com ele. E, então, o odiaria e ainda iria querer vencer.

— Não.
— Então, não vejo a diferença. No final, você pode ser o meu amor.

Mesmo se você quisesse argumentar que seria diferente porque faria você se sentir bem, o resultado seria o mesmo.
Então Rain parou de pensar nisso e descansou a cabeça em seu ombro como antes.

— Eu não posso discutir com você. Porém, quando me viu pela segunda vez e disse que eu estava te provocando, você foi tão malvado.
— Isso é chamado de busca de atenção. — Payu disse com uma carranca, enquanto Rain socava a sua perna duas vezes ansiosamente.
—A chuva danificou o carro acidentalmente. O pneu furou sozinho e não funcionou no dia em que você estava lá. Como especialista em carros, deveria saber que estava quebrado de verdade. — Recordando o incidente de meio ano atrás, não pôde deixar de ficar com raiva do grande homem.
— Eu sei.
— Mas naquela época você disse que eu fiz isso de propósito. Você deveria saber que eu não fui o culpado de tudo.

Espere, por que ele continua repetindo isso de novo e de novo?
Warren virou a cabeça para ver o rosto do homem astuto.
E descobriu que Payu estava sorrindo. Algo começou a agitar sua mente e então os seus olhos redondos se arregalaram gradualmente.

— Ei, não me diga...
— Hum, eu mesmo fiz isso. — Rain ofegou, olhando para o rosto da outra pessoa em descrença e Payu finalmente confessou: — Bem, eu não conseguia esquecer o menino bonito que não podia trocar pneus sozinho. Continuei pensando que você era bonito, especialmente quando te vi descendo para abrir o guarda-chuva - eu já estava deslumbrado. Quando você disse que eu era bonito, minha garganta ficou em nós. Você se lembra daquele dia que eu estava atrasado, né? Quando cheguei lá, vi seu carro e, de perto, era igualzinho. Eu sabia que você estaria no restaurante, então tentei um pouco a minha sorte.