Love Storm (Payu & Rain)

BÔNUS 02 - Favoritos

20 horas.
Atualmente Payu está voltando para casa de carro depois de trabalhar o dia todo. Quando chegou à frente da casa, as luzes já estavam acesas. Ele tinha certeza de que não era por
causa do gêmeo e sim pelo Rain, que quase considerou a casa do Payu como sua.
Payu pegou as coisas que estavam no carro e imediatamente entrou em casa, olhou pra cozinha e só viu tigelas vazias de miojo esperando para serem lavadas. Ele pegou e colocou na pia. Rain não estava à vista. Onde ele está?
O homem grande só conseguia balançar a cabeça lentamente e colocar rapidamente as coisas que trouxera no sofá da sala. Pegou um novo prato e desembrulhou o arroz frito que trouxe antes e colocou no micro-ondas. Enquanto esperava
o arroz esquentar, Payu se virou para colocar água em um copo.
Quando o arroz frito está quente, cheira muito bem. Payu imediatamente largou o prato de arroz frito e colocou um copo de água fria na bandeja. Então caminhou até o segundo andar da casa e foi direto pro seu escritório que agora era ocupado por Rain.
Este cômodo costumava ser o local de trabalho do Payu, mas agora se tornou o 'ninho' pessoal do seu pequeno homem.
Por que Payu disse que isso é um ninho?
Dentro desta sala estão os livros do Rain cuidadosamente alinhados numa prateleira e também um computador que ele
não abre há meses. Além disso, está realmente muito bagunçada. A grande mesa que costumava ser usada para trabalho agora se transformou com um pequeno notebook e muitos papéis de desenho e documentos espalhados sobre ela.
Mesmo o chão estava coberto com pedaços de madeira e de papel, ferramentas de desenho e todas as suas coisas espalhadas por toda parte. Rain era realmente uma pessoa bagunceira.
Quanto ao pequeno bebê, ele estava sentado e concentrado no modelo à sua frente, sem saber que o dono do escritório havia ido para casa e agora estava aqui.

— Você voltou....

Rain está atualmente em seu segundo ano e está se concentrando em fazer seu trabalho. Ele não olhou para Payu que já havia colocado arroz frito e água fria na mesa.

— Você já comeu? — Payu perguntou.
— Hmm…

Era como se ele não ouvisse o que Payu estava dizendo, Payu só conseguia balançar a cabeça com seu comportamento.

— Que horas você comeu?
— Hmm... — Essa foi a única resposta.

Não importa o que Payu perguntasse, a resposta seria apenas 'hmm' porque os seus olhos permaneciam focados no que ele estava fazendo no momento. Payu só pôde suspirar quando viu seu rosto branco que agora parecia mais pálido do que o normal, seus grandes olhos redondos que também pareciam mais estreitos. Havia olheiras, como se ele não dormisse há muito tempo. Isso é muito normal para os alunos da Faculdade de Arquitetura porque Payu também costumava ser assim.
Quando não conseguem terminar o trabalho a tempo, eles têm que trabalhar horas extras para concluí-lo. Quanto mais alto o nível do ano da faculdade, mais trabalho a ser feito do que quando você estava no primeiro ano e também tinha que estudar na universidade da manhã até a noite. Esta é a universidade e não mais o ensino médio.
Quando Payu dorme, Rain acorda e fica acordado para terminar o seu trabalho. Quando Payu acorda, Rain dorme.
Payu entende que a vida dos alunos de Arquitetura não será a mesma das outras faculdades. Então ele nunca ficou com raiva porque Rain não teve tempo suficiente para estar com ele como antes.
Payu faz dois trabalhos diferentes ao mesmo tempo, seja construir uma casa ou estar ocupado na oficina para se preparar para as corridas. Ele sempre tenta dividir seu tempo para dar atenção ao Rain, pois não quer que ele se sinta sozinho já que também se sentia assim quando era estudante.
Quando Rain tem tempo, ele sempre prepara o café da manhã e o jantar para Payu. Ele vai até entregar o almoço.
E se você perguntar por que Rain está aqui com mais frequência agora?
A razão é muito simples, porque a casa do Payu fica mais perto da Universidade do que a casa dele. Assim, ele pode economizar tempo nas idas à universidade para fazer o dever de casa.
Rain havia desistido de tudo por Payu. Até que um dia ele veio e implorou para ele ficar aqui e fazer o trabalho dele em casa. Então agora a casa de Payu se transformou num albergue para ele.