Paixão Por Corridas

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Numa noite sem lua, dezenas de carros passam pelas ruas da cidade, muitas vezes congestionadas durante o dia. Porém, neste momento, a rodovia de quatro pistas estava vazia, como se alguém a tivesse desobstruído. Em seguida, dois carros pararam, ignorando as leis estaduais, deixando apenas uma pista para entrada e saída. O mecânico habilidoso diminuiu a velocidade e puxou o seu próprio carro pro lado da estrada.

— Não vem muita gente hoje, Phi? — Rain, então, perguntou ao motorista que olhava para a rua onde apenas o carro do organizador continuava.
Saifah disse a ele que o trabalho real não levou mais de três horas. Entretanto, viu P’Payu ocupado na garagem o dia todo.
Além disso, no meio da noite, eles tiveram que carregar cuidadosamente dezenas de carros de corrida no contêiner e
seguir direto para esta estrada que... ele não tinha passado.
Pode-se ver que o dono do evento deve ser muito poderoso.

— Ainda não começou. Esses são apenas os colaboradores.

O ouvinte, ao sair do carro, não pôde deixar de correr pro meio da estrada estendendo a mão e pulando de alegria. Era algo que não poderia fazer durante o dia, senão teria sido atropelado por um carro e morrido.

— Impressionante. Como se ele fosse o dono da rua, Phi.
— Sim, porque fizemos todos que vieram ao show se sentirem assim. — Chai se intrometeu.

Rain se virou e encarou a voz, abaixando rapidamente a mão pro lado. Ele viu um homem grande num terno preto. Sem saber o motivo, apenas por encontrar aquele par de olhos afiados, o pequeno coração ficou pasmo e tremendo de medo.
Mesmo que o rosto dele esteja sorrindo.
O instinto o avisou que essa pessoa era perigosa... Muito perigosa.

— Bem, você é o dono desse show? — Rain perguntou.

Rain imaginou que o dono desse show deveria ser um homem mais velho com um comportamento forte. Porém, a
pessoa na frente dele não era tão velha quanto pensava. Ele tinha um rosto sombrio, olhos afiados que brilhavam como um
predador e os seus lábios estavam cercados por uma barba encoberta. Dava facilmente para imaginar que esse homem poderia fazer parte da máfia. Ele mordeu o lábio para não perguntar com a voz trêmula que queria ir para longe.
Ele nunca imaginou que alguém como ele teria medo de uma pessoa à primeira vista.

— Nem um pouco, sou apenas encarregado deste trabalho.
— P’Chai, olá.

Rain estava prestes a soltar um suspiro de alívio quando Payu interrompeu, levantando a mão em saudação ao homem sinistro.
Ele é apenas um colaborador? E o dono não é assustador?
Tenho certeza de que, se eu o encontrar, vou fazer xixi.

— Rain, P’Chai é um amigo próximo do dono deste show.
P’Chai, este é Rain… meu namorado.

Rain também levantou a mão apressadamente para saudar a outra parte. Ele entendeu que o sujeito na frente dele não era o tipo de pessoa com quem se poderia brincar. Tem a aparência
de quando ele chama, brincando, Payu de papai. Entretanto, ele é um caso real, não brincadeira.

— Prazer em conhecê-lo. — O homem chamado Chai disse num tom educado, mas seu ouvinte ainda está silenciosamente sentindo arrepios na espinha.

Rain agarrou a camiseta do Payu e se escondeu atrás dele,
como Payu gosta.

— N’Rain parece ter medo de você, P’Chai. — Saifah disse, rindo.

Rain se sentiu mais aliviado quando Saifah saiu de outro carro com um homem bonito na parte de trás e caminhou logo atrás do homem. Em seguida, deu um passo à frente e, então,
Rain ficou horrorizado porque a pessoa barulhenta caminhava abraçando o pescoço do homem assustador com força.

— Onde sou assustador? — Chai perguntou.
— Em todos os lugares.
Saifah disse com uma risada, contudo Rain podia ver a pessoa que perguntou onde era assustador... se contorcendo e sorrindo.

Love Storm (Payu & Rain)Onde histórias criam vida. Descubra agora