— Oh, Rain, quanto material!
Fazia uma semana desde que Rain insistiu que faria sua lição de casa na oficina e Payu permitiu que ele trabalhasse no escritório de vidro. Então hoje ele está mais animado do que nunca e tem tudo o que precisa, ferramentas e materiais, para o modelo que tem para apresentar esta semana. Ele está pronto para empilhar tudo na mesa quando alguém vier vê-lo.
— Posso trabalhar neste escritório? — Ele perguntou, só
para ter certeza, pelo jeito que a outra olhava para ele e sorria.
— Tá, não se preocupe. Quer comer algo doce? Aqui você pode comer tudo.Rain se virou para olhar e encontrou uma bandeja cheia de
salgadinhos, batatinhas, chocolates e bolachas que não estavam lá uma semana antes.— Isso vai ser uma loja de conveniência também? — Ele
estava brincando, mas a funcionária sorriu docemente.
— Ah, eu estava me perguntando também.Warren não sabia o que a outra pessoa queria dizer, pois olhou pro material ocupando espaço de novo sem ter certeza se havia tomado a decisão certa de vir porque tinha que colocar e espalhar tudo na mesa. Então perguntou novamente para ter certeza.
— Posso fazer minha lição de casa aqui?
— Está tudo bem, porque alguém não suporta ver você sentado no calor, ouvindo o som do motor ou cheirando o óleo.Não foi a mulher mais velha que respondeu, mas outra pessoa entrando na sala fazendo Rain virar a cabeça.
— Olá, P’Saifah.
O menino levantou as mãos apressadamente em saudação,
tentando arrumar o que menos usava no chão enquanto o homem mais velho vinha até a mesa, rindo com vontade.— Não se preocupe, continue trabalhando. Quando vejo isso, lembro da época em que ajudei Payu. Na verdade, estudei engenharia, mas acredite, posso fazer modelos tão bonitos quanto estudantes de Arquitetura.
Saifah falou com uma voz clara que fez o seu ouvinte se virar de repente, de olhos arregalados no sofá, querendo saber mais sobre a outra pessoa.
— P’Payu já pediu para você ajudá-lo?
— Hahaha, claro. Em algum momento do segundo ano, Payu passou muito tempo preparando a sua moto grande. Ele não conseguiu terminar o trabalho a tempo. Eu e outro amigo meu, que também é engenheiro, tivemos que sentar e ajudá-lo a cortar o modelo até de manhã e depois correr para continuar o exame.Saifah explicou, pois se importava com o menino de olhos brilhantes. Então perguntou:
— Há algo em que eu possa ajudá-lo? Posso ter perdido algumas habilidades, mas garanto que não será um obstáculo.
O homem estava arregaçando as mangas em preparação para descer e ajudar quando Rain rapidamente balançou a cabeça.
— Obrigado pela ajuda. Mas quero que alguém concorde que eu posso fazer sozinho.
O final da frase foi secretamente sarcástico.
De repente, o grande homem começou a rir. Pareceu tão solidário com a resposta que deu um tapa forte no ombro, jurando que parecia muito mais forte que o irmão.— Faça bom uso do escritório, eu não me importo. Ah, eu tenho que te perguntar primeiro para não esquecer. Você quer comer alguma coisa no almoço esta tarde? Vou dizer a alguém para comprar para você.
Rain sorriu amplamente, apreciando a generosidade e gentileza dos outros. Entretanto, enfiou a mão na sacola contendo uma porção de bolinhos de arroz e uma garrafa de água que ele havia acabado de comprar antes de entrar.
— Está tudo bem, eu trouxe o meu almoço.
— Ah, então vou dizer que esse lanche não é necessário.Saifah apontou para a bandeja de lanches que a outra funcionária tinha acabado de mencionar. Rain se virou para olhar para ele, franzindo a testa. Imediatamente, os seus lábios se separaram e ele se virou para olhar pro grande homem para ter certeza.
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Love Storm (Payu & Rain)
RomanceRain, um homem bonito de pele branca, está tendo alguns problemas com seu carro num dia chuvoso. Felizmente Payu, um motociclista legal, vem socorrê-lo. Rain ficou completamente cativado por sua aparência assim que ele tirou o capacete e queria ser...