Papai ou Namorado?

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— Isso é ah-ah.

Em meio ao silêncio onde se ouvia apenas o som do ar-condicionado, um jovem no longo sofá mordeu o lábio, contendo os soluços que estavam prestes a rolar pela garganta.
O seu lindo rosto sacudiu de um lado pro outro com uma mão descansando frouxamente ao lado da sua cabeça e a outra mão no cabelo preto da pessoa que escondia o seu rosto contra o peito plano dele. Então ele se assustou, se contorcendo levemente quando a ponta da língua molhada do Payu roçou os seus mamilos de cor clara.
Rain cerrou os punhos com mais força do que antes.

— Phi... Oh, não me lamba, ali... Entorpece tudo.

Disse o menino, enquanto olhava pra pessoa que continuava a brincar com a parte superior do peito, mordendo, depois lambendo e puxando. Até que ele subconscientemente levantou o peito algumas vezes.

— Como você pode saber a diferença entre um pai e um namorado?
— Meu pai não toca o meu peito assim... Não torça…

A sua mão branca atingiu o seu ombro, mas depois se transformou num aperto quando Payu soprou ar quente sobre ele, fazendo-o perder o controle.

— Você sabe, quando eu ensino algo, eu ensino pra valer.

Payu se moveu para olhá-lo nos olhos e lhe deu um sorriso maligno que o assustou.
Rain queria sair, no entanto foi derrotado pela visão de Payu naquele momento. A maneira como olhou para ele, era como se fosse engoli-lo sem deixar um osso sequer.
O olhar do homem era tão intenso que o fez tremer.
Payu abaixou a cabeça e beijou seus lábios, apertando com força antes de provocar com a ponta da língua para evocar emoções que eram ainda mais quentes que o fogo. As suas mãos se esticaram sobre a pele lisa, então agarrou a bainha da sua camiseta para puxá-la um pouco para cima.
Payu ataca mais uma vez, a camiseta empilhada em seu peito é arrancada e jogada nas costas do sofá revelando um corpo branco adornado com marcações rosa.
Ele lambeu os lábios vermelhos provocativamente fazendo com que o mais novo abrisse a boca, tão fofo que ele queria mostrar mais... Depois de lhe ensinar como chamá-lo em primeiro lugar.

— Ah.

Rain balançou a cabeça quando uma grande mão deslizou sob as suas calças segurando a parte dura e sensível em sua mão e, então, a acariciou lentamente de novo, fazendo com que ele tivesse dificuldade para respirar.
O corpo que havia acabado de florescer recentemente ganhou vida em todos os aspectos. Onde quer que Payu o beijasse, o tocasse ou o que ele quisesse fazer, a pessoa que era provocada piscava, apertando as suas pernas esbeltas com força na esperança de desabafar o desejo que o homem adulto havia despertado.
Mais uma vez, ele foi empurrado para o lado de uma só vez.
Desta vez, a luz de fora brilhou sobre a figura nua.
A imagem do Payu olhando da cabeça aos pés fez Rain levantar as mãos para cobrir o seu corpo.

— Me deixe ver. — Payu agarrou o seu pulso quando Rain inclinou a cabeça, mordendo o lábio com força.

Ironicamente, o homem mais velho apenas o olhou, mas em vez disso, Rain sentiu como se uma mão invisível estivesse acariciando o seu corpo inteiro, o beijando com tanta força que eles se aconchegaram um no outro.

— Há muita luz.

Rain disse num sussurro. Não entende por que está tão envergonhado, pois Payu viu tudo ontem à noite. A expressão
envergonhada do menino levou o homem mais velho a virá-lo.

— Ei! Phi!

De repente Warren estava de bruços. O que ele não teria reclamado se não fosse por Payu levantando os seus quadris e forçando os seus joelhos juntos, tornando o estreito canal mais óbvio em seus olhos. Como ele não tentou resistir?

— Ei! Não, P’Payu, não... ah, ah.

Era tarde demais para escapar. Seus olhos se arregalaram ainda mais e as suas mãos agarraram o sofá com força enquanto sentia o calor úmido lambendo-o, fazendo Rain ofegar, soltando um gemido de alegria que o assaltou da cabeça
aos pés.
Ele tentou falar, porém a pessoa atrás dele não ouviu e também enfiou a ponta da língua até que Rain se contorceu, seu rosto se movendo de um lado pro outro para respirar. Lágrimas claras fluíram dos seus olhos pelo prazer que ele recebeu. Suas pernas se abriram sozinhas. Os quadris pequenos foram involuntariamente empurrados para cima em resposta à língua quente que continuava a atacar.
Ele não achava que Payu iria lamber aquele lugar.
A cena diante dele o estremeceu com lágrimas, incapaz de evitar mover os seus quadris para enfrentar o calor descarado da língua invasora.

Love Storm (Payu & Rain)Onde histórias criam vida. Descubra agora