Amor Por Uma Noite |Tom Kaulitz

Tom Kaulitz

"Espere! Você está me dizendo que o cara de ontem a noite é o nosso chefe!?" Perguntei pasma, não poderia ser real. Eu fui rude com o homem que manda em meu serviço?

"Sim! Bom, tecnicamente sim!" Aylla me dava a notícia "Ele não é dono de nada daqui, mas ao mesmo tempo, é dono de tudo!"

"Como assim? Do que você está falando?" Me explique isso direito!" Já não estava entendendo mais nada, ela estava me deixando cada vez mais confusa.

"Bem, ele não é dono do estabelecimento e nem da boate, mas é ele que banca tudo. Ele é o nosso cliente que mais deposita dinheiro sobre a gente. E também é um homem muito perigoso, mas não se sabe exatamente o porque" Ela disse enquanto nos arrumávamos. A hora passava rápido, e estávamos prestes a entrar

"Então ele é um nada! É somente um rostinho bonito com grana no bolso." Exclamei. Algumas garotas que estavam ouvindo a conversa olharam para mim, espantadas com as minhas palavras.
Dentro daquela boate escura, as paredes tem ouvidos. Todos os dias temos que tomar muito cuidado sobre o que falamos e de quem falamos

"Não é bem assim... Se ele falar que você está demitida, você está!" Antes que eu pudesse dizer qualquer outra coisa, a japonesa apareceu, apressando todas nós novamente

"Vamos garotas noturnas! Os seus homens as esperam!" Já não aguentava a sua voz irritante e o seu rosto entediante. Odiava aquela frase, me dava nojo e me fazia revirar os olhos, desejando que eu fosse surda.

Entramos no palco e cada uma foi para o seu posto.
Aylla ficava literalmente o oposto de mim. Então não poderia ficar perto da única pessoa em que eu conhecia.

Olhos caiam sobre o meu corpo seminu enquanto eu pairava no ar.
A atmosfera está impregnada com uma leve fragrância de incenso, adicionando um toque exótico ao ambiente.
No centro do palco de pole dance, era a onde eu me encontrava. Me destacando no meio das outras mulheres que também estavam a usar trajes sensuais e, se movimentar com movimentos hipnotizantes.
A névoa flutua ao meu redor, realçando minha silhueta enquanto eu me contorcia com elegância.
Uma fraca luz azul criava um jogo de sombras e realces, revelando apenas o suficiente para aumentar a curiosidade sobre os homens, que observa atentamente cada movimento meu.

Cada músculo movido era com graciosidade. Tudo era extremamente calculado para que eu não me machucasse e, excitasse o público.
Uma leve luz branca iluminou a área vip da boate. Me interessei para saber o que era, e quem era.
Quando eu estava de ponta cabeça, me segurando somente pelas minhas pernas, no topo mais alto da barra, eu olhei. Era o homem de ontem que estava a me encarar, justo aquele homem.

"Se ele falar que você está demitida, você está!" As palavras de Aylla soaram na minha cabeça.
Logo depois lembrei de minha atitude rude que tive com ele. Perdi as minhas forças e comecei a cair da barra. Por reflexo, prendi as minhas pernas novamente, me segurando somente no final, deixando só alguns centímetros do chão para a minha cabeça. Suspirei fundo, pelo alívio de nada ter acontecido.
Logo depois foi a minha pausa, me retirei da barra rapidamente indo para os camarins.

"Você está bem!?" Aylla corria até mim, tocando em meu corpo procurando alguma ferida

"Estou, não se preocupe" Não, eu não estou bem. E nem era pelo fato de eu ter quase morrido, era por causa daquele homem que não tirava os seus olhos de mim

"O que aconteceu lá em cima?" Ela se sentou ao meu lado

"Nada de mais, eu apenas me distraí" Menti, mas tecnicamente não era uma mentira

"Parabéns, Megan" Essa voz é familiar
"Hoje não fez uma boa performance, mas, pelo visto foi educada com o nosso cliente, pois ele está querendo te ver, de novo" Era a organizadora

Olhei desesperada para Aylla que também me olhava.
Me levantei, já sabendo que eu não tinha escolha de não ir vê-lo.
Mais uma vez, a japonesa pegou em meu punho me levantando para fora.

"Boa noite, senhor" Dessa vez eu iria ser educada "O que você deseja?"

"O que houve com você? Bateu a cabeça no palco foi?" Ele riu, sendo sarcástico do acidente que acabou de acontecer

"Não senhor! Estou apenas sendo eu" Segurei minha língua grande em minha boca "Peço desculpas por ontem, eu estava um pouco fora de mim"

"Te contaram quem eu sou? Não é mesmo?" Eu podia sentir que ele caçoava de mim

"Sim, isso mesmo. Mas como eu disse, eu estava um pouco fora de mim" E estou prestes a ficar fora de mim mais uma vez

"Você se machucou lá em cima?" Eu não estava mais aguentando a sua ironia

"Por que se importa? Não era o senhor que estava à zombar de mim?"

"Você tem algum problema com isso?" Ele me retrucou

"Imagina, é que eu odeio sarcasmo" Provoquei

"Então por que está sendo sarcástica agora?" Ele me provocou de volta

"Senhor! Por favor, me diz o por que de eu estar aqui?" Mudei de assunto

"Como eu havia te falado ontem a noite, eu gosto de conhecer as mulheres que trabalham para mim"

"Mas como eu também havia falado ontem a noite, eu não trabalho para você!" Ele suspirou, sua respiração estava pesada, como se estivesse com raiva

"Se continuar com esse seu sarcasmo realmente não vai trabalhar. E pode ficar tranquila, pois eu irei garantir que você não consiga trabalho em lugar nenhum!" Ok, eu consegui irritar o tal cliente valioso. E ele conseguiu me manipular

"Vá direto ao ponto" Como ele consegue me estressar tanto?

"Você quer trabalhar para mim? Somente para mim? Pense, você não terá que enfrentar esses velhos todos os dias, e nem precisará se matar para ganhar tão pouco" Sua proposta era boa, mas, será que é uma boa idéia?

"Eu prefiro trabalhar com esses velhos, e ganhar pouco, do que ficar ao seu lado" Eu fiz o certo? "E outra, tem tantas outras mulheres por aqui, por que justo eu?"

"Tens razão. Tem tantas outras mulheres mais bonitas por aqui. Por que justo você?" Ele me tirava do sério. Mas afinal, quem era 'ele'?
"Ah, e à propósito, meu nome é Tom Kaulitz. A gente se vê por aí, dama da noite" Ele se retirou. Dessa vez, quem havia me deixado sozinha era ele.
Agora eu sabia o seu nome, e era Tom, Tom Kaulitz.