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MAGOAR TAMBÉM PODE FAZER CURAR.


JUNGKOOK'S POV

Nunca fui muito bom em relações duradouras, mas desde que aqueles olhos doces fixaram em mim, eu me senti completamente rendido. No começo eu confesso que fui um cara bem filho da mãe, a machuquei mesmo eu sabendo disso. Mas felizmente, eu posso dizer que tive uma mudança graças a essa mulher que hoje eu tenho o prazer de chamar de esposa. Minha mulher! Finalmente, eu estava voltando para os braços de minha querida depois de um tempo fora por questões de negócios. Sinto saudades dela e do meu filho. Jeon Taehyung, é fisicamente e de personalidade mais idêntica com a mãe, embora eu ache que certos traços em sua personalidade me fazem lembrar dos tempos de minha juventude.

  Estava na porta do colégio esperando por meu filho e minha sobrinha que não demoraram mais do que cinco minutos para entrarem no carro. Como o habitual, Taehyung entrou no carro com o maior sorriso no rosto falando sobre o seu primeiro dia e irritando minha sobrinha, Namra, que reclamava que Tae havia achado um dos colegas bonitos e que ficou o dia todo tentando se aproximar dele, mas levando tampa em todas as tentativas.

— Você acabou assustando ele isso sim, Taehyung! — Namra disse colocando o cinto.

— Deixa de ser invejosa menina! Meu charme é hereditário.

— Nisso eu tenho de concordar! — respondi ligando o carro. Taehyung me deu o hifive.

— Mas eu não gostei como aqueles colegas o trataram. — disse meu filho, colocando o cinto quando dei partida com o carro.

— Oque aconteceu?

— Eles falaram que ele tem um bebê. — Namra respondeu. — O disseram coisas vergonhosas, tio. Eu acho que por isso ele fugiu de nós o dia todo. Ele parecia exausto.

Apenas assenti. Eu já fui adolescente, já frequentei um colégio e sem como os adolescentes podem ser mesquinhos até o último osso. Eu sei muito bem como a nossa sociedade que defende ser reservada usa isso como uma máscara para os seus atos descabidos. EÉ estranho pensar que em um colégio como esse e nesses tempos de hoje, ainda permitem situações como essas, sem pensar nos danos emocionais que podem causar ao aluno. Mas em vez de lidarem com esse situação, são eles quem colocam o aluno na mira do fogo. A hipocrisia do nosso sistema.

  Parei em uma cafetaria onde deixei Taehyung e Namra para lancharem antes de irem para casa. Os deixei aí, avisando que mandaria o motorista da empresa os pegar quando eles quisessem.

  Antes de ir para a empresa, comprei rosas brancas e fui até ao Ateliê de minha esposa a presentear. Deixei o carro na portaria, avisando que eu não demoraria nada, assenei para os funcionários e segui caminho até a sua sala onde com dois toques, eu abri sem esperar uma permissão. E aí estava, Jeon Sumni. Poderia se dizer efémero, mas sempre que eu a via, os meus lábios ainda se abriam em sorrisos como da primeira vez, o meu coração ainda pulsava sobre meu peito em contraste com as penas firmes que me levavam até ela. Eu era esse homem ao lado dela, aparentemente forte, mas igualmente fraco.

  Sumni, levantou e veio me abraçar.  Deixou um beijo castro em meus lábios e sorriu. Eu não me contentei com tal ato e a puxei pela cintura, colando os nossos corpos e a beijando afoito. Eu estava com saudades. Minhas mãos desceram até sua bunda e ela logo se afastou, deixando um tapa em meu peito.

— Jungkook!— repreendeu. — Esse é o meu local de trabalho. Oque pensa que estás fazendo?

— Eu estou matando as saudades de minha esposa. Não posso?

— Não somos mais adolescentes para essas coisas, meu amor. — ela rolou os olhos e celou os meus lábios. — Porquê não me avisou que visiria? — ela me guiou até a poltrona no canto da sala.

Pais Im (perfeitos) • Jikook Mpreg Onde histórias criam vida. Descubra agora