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Nesse mundo, a dor é a essência da vida


Aquela situação estava demais...

  Pelo menos, era o que Jungkook pensou ao sair do carro e voltar para o seu apartamento. Ele sabia que errou ao esconder a verdade do filho, mas não era como se aquilo fosse tão fácil de se dizer. Ele também sabia que Taehyung já tinha idade para entender as coisas e que, ele deveria conversar abertamente e não se fechar no trabalho como ele estava fazendo. Ele não deveria fugir da nova realidade, pois aquilo na afetaria somente a si. Então, ele bateu uma, duas, três vezes na porta do quarto do filho.

— Taehyung! — chamou e voltou a bater mais três vezes na porta. — Meu filho, podemos conversar? — ele sabia que seu filho estava no quarto. Suspirou. — Eu posso entrar?

   O quarto estava totalmente privado da luz solar. Apenas um pequeno Bajur iluminava o cómodo. Taehyung estava deitado em sua cama com os auriculares no máximo, que tocava um rapper que ele dizia ser bom por causa da idade e da adrenalina que causava sem sua mente. Pelo menos, era mais barulhento que a sua mente. Ele estava totalmente imerso o que estava acontecendo a sua volta, por causa das pílulas que de acordo com a sua fonte, tirariam todo sentimento conflituoso que estava sentindo. E parecia estar funcionando. Taehyung não sentia nada aquele momento.

   Não ouviu quando o pai entrou no seu quarto e o chamou aos gritos. Não sentiu quando o pai o tirou o auricular e continuou o chamado. O máximo que conseguiu foi abrir os olhos lentamente e franzir o cenho, pois, estava tudo distorcido. E seus olhos pesavam absurdamente.

— O...oque foi que você fez? — a voz do pai soou extremamente baixa em sua mente... — Tae... Taehyung! Taehyung! — o pai o sacudia na tentativa de o manter acordado. — Oque eu fiz com você? — e aí estava, mais uma vez, um Jungkook sem barreiras.

   Ele entrou no hospital carregando o próprio filho. Não se importou com os chamados dos enfermeiros atrás de si que corriam com uma maca para o alcançar. Ele continuou até a sala quem, uma vez, já havia salvo o seu filho. O médico que estava atendendo ou paciente, levantou de sua mesa, assim, que viu o amigo tão desesperado quanto anos atrás.

— Dê ele para mim! — o médico pediu e viu o pai segurando mais forte o filho. — Jeon, larga-o! — o pai negou.

— Ele não está acordando. Apenas o faça acordar, por favor!— o médico pediu que os enfermeiros entrassem com a maca. — Eu não posso o deixar.

— Jungkook, ele está bem! — ele preferia acreditar nisso. O médico suspirou, antes de pedir silenciosamente que três dos enfermeiros segurassem o pai enquanto ele tirava o garoto de seus braços.

-— Não! não! não! — ele se debatia para se soltar e ir atrás do médico e seu filho. Pois, ele sabia que o inferno se repetiria se o filho entrasse pela porta das emergências. Mais uma vez.

   Na entrada na sala de emergências, Jimin estava sentado no chão e absorto demais para se importar com o mundo ao seu redor naquele momento. Jiwoo havia ido ligar para os pais do mais novo e avisar sobre o que aconteceu com a neta. Seu melhor amigo foi até uma cafeteria próxima e Seojoon, bem... ele ainda continuava aí. Ele não sabia oque estava acontecendo, ele estava com dúvidas embora seu peito também estivesse entrando em desespero. Porquê ela estava aí? Será que foi sempre assim? Jimin ia ao hospital com frequência? Como foi a gestação? Ele se perguntava silenciosamente.

— Oque ela tem? — perguntou, finalmente. — Porquê do sangramento? — Park suspirou, passou as mãos pelos cabelos e o encarou.

— Você ainda está aqui? Porquê?

Pais Im (perfeitos) • Jikook Mpreg Onde histórias criam vida. Descubra agora