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Alemanha...

- Morte cerebral! Causa, acidente de viação. - uma equipa de enfermeiros e paramédicos corriam pelo hospital geral de Munique - Chamem o médico Werner - o paramédico continuou, enquanto uma das enfermeiras acatou sua ordem e foi a procura do médico.

  Na sala dos cuidados intensivos, o médico dava a atenção a paciente acamada e inconsciente. Era algum em si que partia sempre que via um dos seus pacientes em quadros difíceis. Mas aquela, em especial, fazia o seu coração corroer. Ele ainda lembrava de como a paciente chegou ao hospital, com um grande sorriso no rosto, mesmo com os resultados nada positivos em suas mãos. Ainda ouvia o "obrigada" vindo da mulher, que mesmo ele não tendo conseguido um tratamento eficaz durante um ano, ela ainda mostrava gratidão pelo esforço.

    Então, quando a enfermeira veio o chamar, avisando sobre a entrada de um novo paciente, ele viu um pingo de esperança para aquela que já havia se conformado. Claro, não estava feliz pelo o estado do outro, mas pelo menos aquele vida não seria completamente perdida, poderia ser usada para uma nova. Então, era como se ele aquele ser revivesse em outra pessoa. E o médico não perdeu mais tempo e junto com a enfermeira, saiu as pressas em direção ao bloco cirúrgico. Era uma morte cerebral. Ele decidiu não tomar nenhuma decisão até que alguém viesse. Pediu uma série de exames de compatibilidade caso nenhum familiar ou próximo da vida viesse.

   Infelizmente, ninguém apareceu. Infelizmente, toda a riqueza que acumulou não foram o suficiente para resguardar o seu coração. Era um homem que tinha o mundo ao seus pés, mas ninguém ao seu lado. O dinheiro deu-lhe mundos e fundos, mas não o amor das pessoas. Ele nunca dá isso. Então, procurar amor no meio de uma riqueza é como procurar uma agulha em um palheiro. Você se esgotara bem antes de encontrar....

   Na manhã seguinte, Sumni, havia acordado. A mulher ainda guardava a sua beleza mesmo com a pele quase esbranquiçada de tão pálida, o corpo mais magro que o normal. Ela ainda continuava sorrindo. Sentada na cadeira de rodas na varanda de seu quarto, ela aproveitava o clima fresco embora ensolarado. Sentia a sua pele gélida e isso a fez lembrar mãos quentes que a aqueciam. Ela estava com saudades...

- Eu devo ligar? - o médico perguntou, assim que se aproximou.

- E se não resultar? Você ligará de novo para tirar a mesma esperança que plantou?

- Vai resultar! - ditou gentil, embora com firmeza.

- 50% de sucesso e 50% de falha. Estamos meio a meio. - ela já estava conformada.

- Temos 50% de falha, isso é verdade. Mas essa percentagem vem da tua falta esperança. Do teu conformismo. - o médico não gostava daquilo. - Você tem um mundo a tua espera. A tua família, Sumni!

- E se eu não for a mesma? - seus olhos começaram a marejar. - E se tudo que o meu coração guarda desaparecer? - o médico suspirou.

- Você terá as suas memórias. Tudo será passado para as suas memórias.

- Você acredita nisso? - o médico assentiu. Então, Sumni fez o mesmo.

   Ninguém precisa saber que seu coração era a fonte do amor que sentia. Mas a verdade é que nós amamos com o coração, embora tenhamos a mente como um complemento.

A mente pode algum dia, se tornar um coração?

Duas semanas depois...

- Ligue agora, senhor Werner! - o médico se negou novamente. O seus superior estava quase soltando fumo.

- Ela vai acordar! - e ninguém poderia dizer ao contrário.

Pais Im (perfeitos) • Jikook Mpreg Onde histórias criam vida. Descubra agora