♡ 1.2 ♡

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Só existir, é bem pior do que estar morto...

   Até o sorriso era tão doce quanto o dela...

   Esses pensamentos não saiam na mensagem de Jeon e instantaneamente ele retribuiu ao sorriso sereno e deu a iniciativa do primeiro passo. Talvez, ele estivesse delirando, fugindo de suas dores para as tornar um pouco mais suportáveis. Então, ele foi se aproximando até estar perto o suficiente para sentir o aroma doce de baunilha e encarar os olhos vidrados sem si. Inconscientemente, ele passou o polegar pelas bochechas gordinhas do garoto pálido e sorriu ao sentir a maciez. Seus dedos subiram até os cabelos que cobriam a testa do mais novo e fizeram carinho aí por um tempo. Park estava paralisado, não sabia oque estava necessariamente acontecendo naquele momento, mas ele sentia como aqueles toques tornavam a noite mais quente. E foi assim que os dois cenários totalmente diferentes acabaram por se misturar um no outro.

— Oq...oque o senhor está fazendo? — se afastou. Subindo novamente os olhos, ele viu os olhos dos mais velho se tornar vazio novamente e sua mão se afastar. Para Park, o homem em sua frente parecia atordoado demais.

— Me desculpe! — se afastou rapidamente. — Eu...eu não devia! Me desculpe! Eu não sei oque aconteceu!

— Tome! — estendeu o bolo. Uma forma de fugir daquela situação. — Espero que isso o ajude um pouco. — foi sincero. Deixou o bolo nas mãos do outro e saiu sem dizer mais nada. Afinal, ele não tinha nada a dizer...

   Park Jimin, queria muito poder recomeçar, fazer a sua vida e ser o melhor para sua filha. Não queria que um dia ela sofresse como ele. Não voltou para a casa de Jiwoo. Ainda não sabia oque estava realmente fazendo, mas achava ser necessário naquele momento e então, ele suspirou pesadamente quando chegou até a sua antiga casa. E foi como uma bomba em sua cabeça. Desde os momentos mais felizes ao seu inferno. Olhou para cima e viu as luzes do seu quarto antigo acesa. Concordou consigo mesmo e subiu.

Um... Dois... Três.. toques.

— Jimin...— a voz do pai coou baixo ao abrir a porta e isso fez uma ferida que Park pensava estar cicatrizada sangrar novamente. Intensamente. Jimin se curvou.

— Boa noite, pai! — não se atreveu a olhar para o mais velho, mas ele viu quando os pés de seu pai se afastaram para o dar espaço de passagem.

— Quem é a essa h...— a mãe estava com um pelúcia em mãos que foi parar ao chão ao ver a silhueta do seu filho. — Jimin? — ela queria ir o abraçar, mas não o fez ao notar o filho tenso.

— Eu não vou tirar muito tempo de vocês. Eu prometo! — disse, de cabeça baixa. — Eu só vim dizer que eu estou bem. Para não se preocuparam. Eu sei que a senhora pergunta de mim. O Hoseok me disse.

— Ah...

— A Mieun está bem também. — levantou o rosto. — Eu deixarei ela na casa da tia Sejeong para a verem três vezes na semana. Ela sente a vossa falta! — sorriu. — Eu já sou adulto! — Isso era algo que o assustava demais. — Eu consegui um espaço pequeno, mas bonito para uma confeitaria. A Jiwoo noona tem me ajudado. — limpou as lágrimas teimosas.

— Está tarde! Fica aqui! — a mãe disse. Park negou.

— A Eunnie precisa de mim!

— Venha um dia para comermos juntos. — seu pai tentou. Os três sabiam oque estava acontecendo naquele momento. Apenas eles entendiam. A cada dia que se passava sem a presença de Jimin, parecia que a vida dos pais sumia mais um pouco. Pois a culpa não os deixava viver.

— Um dia, pai! Não agora, mas também não posso prometer que será em breve, mas um dia, nós comeremos juntos novamente. — sorriso sereno novamente. — Eu não odeio vocês! Não mesmo! E também não estou com raiva. Eu apenas... apenas preciso tirar esse "eu" nojento que vocês alimentaram...

Pais Im (perfeitos) • Jikook Mpreg Onde histórias criam vida. Descubra agora