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  GIRASSÓIS.

JUNGKOOK'S POV


   Cheguei totalmente cansado em casa. Quem diria que um pequeno acidente custou-me o dia todo. Eu não seria louco de abandonar aquele garoto depois de bater acidentalmente. Quando chegamos ao hospital ele ainda estava desacordado, parecia pálido demais e muito leve para o corpo que tinha. Fui a um hospital de confiança, por conhecer o médico geral de lá não foi um processo muito complicado para o atender devido a falta de documentos. O médico que o atendeu era um velho conhecido, que por esse motivo foi muito aberto ao falar comigo em relação ao estado do paciente que trouxera.

   Claro que eu não podia opinar muita coisa além do pequeno acidente. Afinal, ele era um desconhecido. Quando Wang perguntou se eu iria me responsabilizar pelos outros exames além dos do acidente, eu simplesmente concordei, já estava mesmo na chuva não adiantava fugir agora. Não fiquei admirado quando Wang disse que o garoto estava com um quadro de anemia, a sua palidez e a leveza de seu corpo já denunciava isso. Além disso, o médico também falou sobre o possível quadro depressivo devido as marcas de arranhões e puxões no copos, quando lhe foi tirado o moletom e a fadiga que apresentava...e as doces de remédios em seus organismo.

   Fiquei sentido com aquela informação toda, ele tinha uma aparência tão jovem, mas ao mesmo tempo tão cansada enquanto dormia e sem contar os restiguos de lágrimas secas em seu rosto. Fiquei horas esperando por ele acordar. Eu estava realmente preocupado, afinal eu sou pai de um garoto possivelmente da idade que ele aparentava, e só de pensar que se eu não fosse um pai atento, presente na vida de meu filho, ele poderia talvez, estar na mesma situação. Quando ele finalmente acordou, eu queria contar tudo o que o médico disse, mas isso na era algo que cabia apenas a ele saber. Mas sim, também aos seus responsáveis. Quando ele decidiu ir embora, a forma desesperada como ele ficou, eu dei razão ao médico. O estado dele era para além do físico.

   Quando ele falou sobre ter uma filha, eu pude entender um pouco do motivo daquele estado, por isso eu não questioneu. A sociedade pode ser bem cruel. Pode transformar um guerreiro valente mais frágil que um bebê, pode destruir barreiras e grandes fortes só para transparecer a sua crueldade com aqueles que ela denomina de fraco. Então eu poderia até imaginar o tormento que deveria estar passando. Saímos para ir ao local onde estava a filha, uma creche e estava completamente vazia quando chegamos. Vi o desespero aumentar, as lágrimas que caíam silenciosamente enquanto seguimos para onde morava. Seu nome era Park Jimin, um nome belo que estranhamente combinava com ele. Parei em um condomínio de prédios onde me fez perder o pensamento de que se ele estava naquela situação é porque talvez os pais não tinham muita condição. Park, o garoto, agradeceu e se despediu e eu conduzi até em casa.

   Quando cheguei em casa, encontrei Taehyung e Namra jogando na sala, deixei beijo na testa dos dois e segui caminho até o quanto onde fui diretamente para o banheiro. Me permite relaxar no banho por quase uma hora e o que diminuiu um pouco o cansaço. Sumni, estava na cozinha preparando um lanche para os mais novos. Beijei seus lábios antes de me sentar nas cadeiras na mesa de mármore. Ela sorriu minimamente sem olhar para mim.

— Eu liguei para o seu escritório e você não foi para lá hoje. — ela cortava o queijo em um pires. — Liguei tantas vezes mas você não atendeu nenhuma ligação. — sua voz era calma, mas ela não ousava olhar para mim enquanto falava. Sumni não era alguém doente de ciúmes, pelo contrário, ela sempre me deu a confiança necessária, assim come eu dei a ela.

— Eu bati em alguém acidentalmente hoje depois de deixar Taehyung no colégio. — ela finalmente me encarou. — E em relação as chamadas, eu realmente não sei onde atirei o meu celular. Desde manhã que eu não o pego. — suspirei cansado.

Pais Im (perfeitos) • Jikook Mpreg Onde histórias criam vida. Descubra agora