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As palavras são como espadas. Elas podem te proteger, mas também podem te matar...— Moonin21

UM DIA ANTES

— Eu sou O-. Eu posso doar. — quando se levantou para seguir o médico, ele sentiu o corpo pequeno se chocar apertadamente ao seu, braços em volta de seu pescoço o forçando curvar o trono e, foi quando pela primeira vez ele sentiu o aroma do mais novo. Era como uma mistura de baunilha e hortelã fresca. O seu preferido. Construindo todas as barreiras quebradas com aquele abraço, Jeon Jungkook se deixou abraçar. Passou a mão pela cintura do mais novo o trazendo para mais perto, enterrando o seu rosto na curva do pescoço magro, inalando o aroma que fez a sua dor sumir por um instante.

— Muito obrigado! — ele ouviu o menor sussurrar e simplesmente assentiu em concordância. Ele também estava grato porque ele sentia seu coração batendo naquele momento e principalmente, batendo junto a um outro.

   Quando largou o corpo do mais velho, ele limpou as lágrimas e sorriu como podia. Se deparou com o melhor amigo de longe e agradeceu silenciosamente quando o outro simplesmente assentiu e sorriu para ele. Então, sem mais tempo, ele seguiu o médico ao lado de Jungkook. Ele nunca iria se esquecer do que aquele homem estava fazendo naquele momento e faria questão de o retribuir como puder todos os dias... E isso era uma promessa. A promessa de Park Jimin..

   Após a coleta de sangue, Jimin teve um momento para ir ver a filha que não via a muito tempo e Jungkook foi junto. Park quis correr para a pegar no colo e se desculpar por não conseguir tirar qualquer dor ou desconforto que sua pequena estivesse sentindo naquele momento. Mas por algum motivo, aquela dor estava suportável, talvez por não se sentir sozinho naquele momento ou talvez, pelas mãos que seguravam seus ombros o confortando.

— Ela é linda! — era um sussurro, mas Park estava muito perto e acabou escutando. Encarou-o e depois fez o mesmo com a filha e por um momento, naquela mente ainda em processo de amadurecimento, se perguntou; se sua filha estaria naquela cama se tivesses um pai como o homem que o segurava agora. — Qual é o nome dela?

— Mieun! Park Mieun! — se não fosse a voz abafada, seria visivelmente notável o orgulho naquele nome...

— Graciosa...— sorriu nasal. Porquê fazia sentido? — Espere mais um pouco e logo Mieun estará sem seus braços. — Jimin assentiu.

   Não voltaram para a sala de espera. Park simplesmente seguiu o homem, mas ele se surpreendeu por não saírem das emergências e naquele momento, ele se lembrou que assim como ele, o mais velho também estava em desespero mais cedo. Quatro passos atrás. Era a distância que estava do homem que parou em frente ao vidro da sala não tão longe do quarto da filha. Dois passos. Foram o suficiente para ele, para ele ver o amigo deitado. Aquilo também o machucou. Pois, Jimin sabia, sabia que Taehyung também estava tratando dos próprios demônios e ele não chegou a ajudá-lo.

Ele tinha perguntas; Não as faria agora. Não era o momento.

— Taehyung é muito forte! — se aproximou por completo. — É o garoto mais forte que eu conheço. — falou com orgulho. — O senhor o criou bem. — o mais velho negou.

— Veja onde ele está agora? Você não diria isso se soubesse que é por minha culpa.

— Eu sei da tua culpa desde o dia no estacionamento, Jeon-ssi. Olhe para nós! Veja! Ambos carregamos culpa. Mas, sobre oquê somos culpados? Eu sempre me pergunto isso.

— Eu não consegui o proteger...— disse com pesar.

— Eu queria que o meu pai me protegesse. Mas ele me deixou a mercê de um mundo violento. Mas ele não tem culpa. "Pai" não significa perfeito. Não significa nunca cometer erros. — suspirou. — Eu penso assim.

Pais Im (perfeitos) • Jikook Mpreg Onde histórias criam vida. Descubra agora