Hospital

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Opa!

Estou putissímo porque meu pé machucado decidiu piorar depois de seis meses, então estou confinado na minha cadeira até o nervo desinchar, consequência? Vou passar o dia escrevendo.

Bom lembrando do gatilho do capítulo anterior, já que, esse é a continuação: menção a início de um aborto.

Vou voltar a escrever aqui e vejo se finalmente termino o próximo capítulo de Lux.
É isso!

Boa leitura!

***

Momo não precisou falar mais nada, no momento que Sana escutou aquilo, sua ansiedade subiu aos céus, e, transmitindo aquilo para a Mina, a alfa mais nova acordou assustada, quase chorando junto da namorada e não fazia ideia do porquê daquilo, mas estava começando a entender as coisas que sentia pela marca, e aquela sensação era Sana prestes a ter um ataque de pânico, e ao notar que ela também não estava ao seu lado, Myoi se pôs de pé tão rapidamente que acabou caindo no sofá pela vertigem que a atingiu, assim, acordando também Nayeon e Jeongyeon que foram rápidas para sentir o cheiro completamente amargo da namorada delas.

O sono das três alfas sumiu como se tivessem tomado estimulantes.

- Momo? O que aconteceu? - Jeongyeon se aproximou, quase tremendo, Sana parecia desesperada - e Mina ainda estava desorientada pelo pânico da namorada - e Momo estava chorosa, com o cheiro amargo, quase ácido e o rosto contorcido em dor. - Nayeon, liga para a doutora Joohyun. Agora! Querida, olha para mim, você consegue me dizer o que sente?

- Ela disse que está com cólica. - Sana quem orientou, ainda esfregando as costas da amiga mesmo que tudo o que quisesse era encolher nos braços de sua alfa e chorar de desespero por sua amiga. - Eu acordei há pouco tempo, ela estava assim, chorando, falando que estava com dor, que achava que precisava ir ao hospital. - Enquanto explicava, conseguiu ouvir Nayeon sendo atendida pela obstetra e repetindo rápido demais o que Sana dizia. - Eu não sei o que fazer... - Minatozaki choramingou, suas mãos tremiam, mas tentava ficar calma pela amiga.

- Joohyun falou para a gente levar ela para o hospital, ela vai estar esperando a gente lá. - Im nem precisou terminar de falar, Mina já estava pegando a chave de seu carro, era a mais calma dali - ou a que conseguia se controlar melhor -, portanto, era a melhor para dirigir. - Vem aqui, querida. - Não ousou a perguntar se Momo conseguia andar, a pegou no colo com cuidado e quase instantaneamente, a Hirai se agarrou à alfa soluçando, suas namoradas quiseram chorar junto. - Vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem.

Mesmo que quisessem correr, Nayeon estava com medo de fazer um movimento errado e acabar piorando a situação da japonesa, a levando com cuidado e devagar para o elevador, mas assim que Momo foi colocada no carro e o cinto foi ajeitado de um jeito que ela poderia se deitar no colo das namoradas, Mina decidiu que as leis de trânsito poderiam ser ignoradas e que valeria a pena perder a carteira de motorista e ganhar algumas multas para levar Momo até a médica.

Como prometido, Joohyun já estava parada na frente do hospital com duas enfermeiras do seu lado, uma delas com uma cadeira de rodas, em um momento, Momo estava no colo da namorada, no outro, a doutora Bae já levava a ômega para dentro do hospital dando ordens sobre exames e outras coisas que as outras não conseguiam entender.

Talvez por pedido da médica, pouco tempo depois outra enfermeira se aproximou e com um sorriso carinhoso guiou as mulheres para a área de espera para familiares.

E assim as quatro foram deixadas ali, sem saber o que fazer ou o que esperar.

***

Bebê(s) à BordoOnde histórias criam vida. Descubra agora