Conversa

686 83 9
                                    

Acabei de postar FO, mas tô nem aí vem outra atualização PORQUE TIREI OUTRO NOVENTA CARALHOOOOOOOOOO!

ESSE É O PODER DE FAZER PROVA COMENDO BALAAAAAAAA!

Vou deixar meu surto para mim mesmo e deixar vocês lerem!

Boa leitura!

***

No mesmo dia, Jeongyeon se encontrava parada na frente da porta do escritório de seu pai, pensando o que falaria, como falaria.

E o mais importante, o que aconteceria depois.

Mesmo que Nayeon e ela se amassem, tinham concordado que, pelo menos por um tempo, seria bom esconder de seus pais que também estavam juntas falariam apenas sobre Momo, seria mais fácil, pelo menos até decidirem morar juntas ou algo do gênero, ainda mais com a família da Yoo sendo bem tradicional e da Im ser... complicada.

Então, tinha mais uma coisa, além da gravidez, tinha que contar que estava em um trisal com outra alfa.

Céus... 

Estava ferrada.

- Pai... - Finalmente tomou coragem de abrir após bater na madeira, o homem de meia idade estava concentrado em alguns documentos. - Posso entrar?

- Entre, querida. Você parece tensa, o que houve?

- É sobre a Momo, pai. Aconteceu uma coisa... quer dizer... a gente fez uma coisa... ou melhor, eu... - limpou as mãos suadas na blusa, estava tão nervosa, ainda mais quando o semblante suave de seu genitor mudou para um sério.

- Chega, senta, Jeongyeon. Vamos conversar.

No apartamento das Hirai, Nayeon montou acampamento perto de sua namorada, sabia que tinha que ligar para seus pais ou ir na cidade deles - o mais prudente a se fazer - em algum momento, mas naquele instante, queria ficar com Momo, principalmente com o mal estar que ela teve mais cedo.

Por enquanto, não valia o estresse que - principalmente - sua mãe causaria não só à sim, mas também à suas namoradas, principalmente Momo, e agora, ser importunada era algo que não poderia acontecer no momento com a Hirai.

- Vou pedir comida, querem escolher algo? - A voz de Hana na sala de estar acordou as duas deitadas no sofá, normalmente era Momo quem cozinhava, mas pelos olhos quase fechados dela, sua irmã decidiu que seria melhor fazer um pedido, ainda mais com todas as emoções que enfrentaram naquele dia, sua irmãzinha precisava descansar um pouco.

- Eu quero Yakisoba. Daquele restaurante que eu gosto, sabe?

- Sim, senhora. Quer algum doce?

- Tem o que a Jeongie comprou para mim hoje, não precisa. Falando nisso, ela te mandou alguma mensagem, Yeonnie?

- Não... você sabe que ela vai ter uma longa conversa com o pai, mas a Jeongie disse que vem pra cá assim que terminasse. Só estou com medo do estado dela quando chegar... espero que dê tudo certo lá.

***

Quase três horas depois, quando Nayeon já lavava as vasilhas do jantar e Momo dividia sua caixa de chocolate com sua irmã, ouviram a campainha tocando, poucas pessoas não eram mais anunciadas pelo porteiro, uma delas se consistia em Jeongyeon que estava parada na porta com uma expressão meio estranha.

- Vocês precisam de uma digital ou senha na porta agora que vão ter que passar mais tempo aqui, vou colocar amanhã de manhã.

- Amor... você não está com uma carinha muito boa. - Nayeon foi a primeira a perceber como ela estava, a mais velha das três secou as mãos rapidamente para receber Jeongyeon em seus braços.

- Jeongie? O que houve?

- Foi uma conversa longa... difícil. - Suspirou apoiando o rosto perto da glândula de aroma de Nayeon no pescoço dela, normalmente, seu corpo a rejeitaria, mas sendo atraída por alfas também - e por ser a sua alfa ali -, o corpo da Yoo relaxou um pouco. - Ele falou algumas coisas duras de ouvir, não só sobre mim, sobre nós três, sobre você, Momori. Foi difícil. Mas, ao menos, ele vai me dar um pequeno aumento e algumas horas a mais no trabalho, isso é bom, imaginaca que ele faria algo bem pior, achei que ele sei lá... fosse me demitir. Só que...

- Só que... - Os braços quentes da Hirai a envolveram lentamente, foi um alívio completo para a garota no meio daquele sanduíche.

- Só que ele não me ver quer em casa, pelo menos não até ele se acalmar, ou sei lá, superar que a única filha que gostou do trabalho dele vai decepcionar ele de novo depois de falar que não quer fazer culinária.

- Você pode ficar aqui. - Foi Hana quem falou, não queria atrapalhar as três, mas aquela decisão no final das contas era dela. - Gravidez de ômegas é mais segura com um alfa perto, principalmente um alfa que esse tem conexão, Nayeon não vai poder estar aqui sempre, ela já faltou na faculdade hoje e mesmo que Momo ainda durma na minha cama quando tem pesadelo e vocês não estão aqui, vai ser estranho dormir de conchinha com a minha irmã. - Hirai decidiu ignorar o resmungo envergonhado de sua irmã para continuar: - Traga suas coisas para cá. Se quiser, amanhã na minha hora de almoço eu te ajudo a buscar. Se as duas quiserem, as duas trazem as suas coisas para cá, pelo menos até o neném nascer e vocês decidirem se querem morar aqui até Nayeon se formar ou sei lá, procurar um apartamento juntas para terem mais privacidade.

- Obrigada, Hana. - A alfa mais velha sorriu largo, não por suas cunhadas emocionadas, mas por sua irmã com os olhinhos escuros brilhando de felicidade.

- Agora, vá dormir, Momo. Você precisa descansar mais do que o normal agora. Se precisarem de mim, vou estar no meu quarto.

As três esperaram que Hana entrasse em seu quarto para se olharem rindo.

- Sua irmã acabou de mandar a gente vir morar com você?

- Sim. - Momo acabou rindo alto. - Ela acabou de fazer isso.

Bebê(s) à BordoOnde histórias criam vida. Descubra agora