A perda da felicidade traz a força

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Quando Lucas tinha 12 anos, ele ainda era uma criança feliz.

Ele tinha uma família feliz, seus pais o amavam e ele os amava.

Até que um dia, ele perdeu tudo; toda a sua felicidade foi tirada dele em um dia comum como outro qualquer.

Ele estava em sua casa, sentado no sofá da sala, esperando seu pai voltar do trabalho, quando ouviu um barulho alto e saiu correndo para ver o que acontecia.

Ao chegar no local onde tinha escutado o barulho, deparou-se com uma cena chocante: a porta de sua casa tinha sido quebrada por um homem alto, robusto e cheio de cicatrizes, que segurava seu pai pelo pescoço.

"Pai!", Lucas correu em direção ao homem, que rapidamente lhe deu um tapa, fazendo-o cair no chão.

"Solte meu pai!", gritou Lucas, enquanto o homem jogava o pai de Lucas em sua direção.

Lucas correu em direção ao seu pai, repetindo: "Pai, pai, acorde, pai!".

No entanto, seu pai não respondia.

Sua pele estava palida seu corpo frio
E sem vida.

"Você, você matou meu pai!", lágrimas escorriam de seus olhos, e seus gritos eram ouvidos por toda a casa.

"Eu o avisei para me pagar o que está me devendo, se não, isso poderia acontecer", disse o homem, se aproximando de Lucas e o chutando, jogando-o contra a parede e pisando nele.

Uma voz de mulher podia ser ouvida por trás, gritando: "Solte meu filho!".

Quando o homem se virou, viu uma mulher com uma faca na mão, chorando e com uma expressão carrancuda.

O homem fez um sorriso presunçoso e disse: "Eu disse que era só ter me pagado. Eu falei tantas vezes".

A mãe de Lucas respondeu: "Nós estávamos juntando dinheiro para lhe entregar, eu juro que falta muito pouco".

O homem se aproximava da mulher, que correu na direção dele.

Ele desviou da facada e segurou o braço da mulher, quebrando-o.

"Aaaah", a mãe de Lucas caía, agonizando de dor, enquanto o homem pisava em sua cabeça.

"Solte-a!", Lucas avançou em direção ao homem, agarrando-o.

"Me solte, pirralho!", o homem o socou e Lucas caiu no chão.

O homem era muito forte e Lucas não tinha força para detê-lo.

O homem pegou a faca que estava no chão.

"Não, não faça isso!", com lágrimas em seus olhos, Lucas implorava para que o homem não matasse sua mãe.

O homem pressionou a faca contra a garganta dela, fazendo o sangue escorrer de sua garganta, e logo em seguida, seus olhos perderam a vida.

Lucas, vendo isso, entrou em choque.

Seus pais estavam mortos, e ele não fez nada.

Ele não conseguia se mexer; estava paralisado.

O homem se aproximava dele lentamente, dizendo: "Não se preocupe, criança, logo logo encontrará seus pais."

Diante de seus olhos, cheios de lágrimas, estava o homem que matou seus pais.

Lucas não entendia o porquê disso ter acontecido; ele logo percebeu que a felicidade não era duradoura.

Seu coração se encheu de ódio; ele só conseguia pensar em uma coisa: "MATAR." Era tudo o que ele queria, matar o homem que estava na sua frente.

Ele começou a se sentir estranho, ele não sabia o que era essa sensação, mas ela era boa.

Lucas levantou o braço e uma corrente de ar saiu da palma de sua mão, fazendo o homem ser jogado contra a parede.

Lucas se assustou com o que acabara de acontecer; o homem se levantou com um olhar assustado.

"Você é um místico, então eu fiz certo em tentar te matar. Ninguém suspeitaria que essa família estava escondendo um lixo como você", o homem sorriu.

Lucas não entendia o que ele estava dizendo; ele era um místico, mas nem ele sabia disso.

Ele estava muito confuso, pois não compreendia o motivo de possuir esse poder.

No entanto, Lucas sabia uma coisa, com esse poder, ele poderia matar aquele homem.

Lucas se levantou do chão e encarou o homem, que se aproximava correndo com uma faca em sua direção.

Lucas criou uma barreira de ar para se proteger do ataque do homem.

Ele olhou para ele e disse: "Esse poder é bem útil, controlar o ar." Ele fez uma pausa e continuou: "Agora eu tenho o poder de vingar meus pais e te matar." Lucas empurrou o homem, que caiu no chão, e logo em seguida, começou a tirar todo o ar dos pulmões do homem, fazendo-o parar de respirar e o matando.

Em seguida, Lucas começou a sentir seu corpo pesar.

Ele não conseguia ficar de pé e logo caiu no chão, desmaiando.

Lucas acordava à noite e notava que estáva no local aonde teve sua luta com Zephyr ele olhava em volta e notava partes do local destruído pela batalha.

Zephyr estava na sua frente, sentado, olhando para as estrelas enquanto segurava a Estrela no cordão em seu pescoço.

Ele percebia que Lucas tinha acordado e dizia com uma voz baixa: "Você acordou".

Lucas respondia com um tom de ironia: "Eu perdi, não é mesmo?"

Zephyr sorria calorosamente e dizia: "Você não precisa se preocupar com isso. Existem poucas pessoas que conseguem lutar comigo por tanto tempo, e você foi bem".

Lucas concordava: "Sim, eu me saí bem".

Depois disso, o silêncio prevalecia por um tempo, até que Zephyr começava a falar

"E agora, para onde você vai? Você não precisa mais de mim?"

Lucas ficava em silêncio, pensando no que fazer dali para frente.

"Não me diga que você não pensou nisso".

"Então, é..."

Zephyr olhava incrédulo para Lucas e suspirava antes de continuar: "Eu tenho uma ideia do que você pode fazer".

Lucas olhava para Zephyr com uma expressão séria e pensativa, e Zephyr prosseguia: "Você pode se tornar um mercenário. Conheço uma pessoa que pode te ajudar nisso".

Os olhos de Lucas se arregalavam, mostrando sua empolgação.

"Parece que você gostou da sugestão", brincava Zephyr.

Lucas assentia e perguntava: "E quem é essa pessoa?".

Zephyr pensava por um momento e respondia: "No reino de Axis, há um lugar onde vive boa parte dos mercenários. Lá você encontrará um homem chamado Dante. Ele é um místico com poderes de fogo".

Zephyr se levantava e Lucas fazia o mesmo.

"Vamos voltar para a cidade e descansar. Amanhã a gente continua nossa conversa", dizia Zephyr.

Lucas queria continuar a conversa naquele momento, mas assentia, sabendo que era tarde e que precisavam descansar.

A Força da Coragem e a Fragilidade do Destino, O Assassino e a Princesa de GeloOnde histórias criam vida. Descubra agora