A volta dos assassinos

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Helena acordava com seus braços amarrados em uma cadeira numa sala tão escura que mal enxergava onde estava.

'Onde estou? O que aconteceu?', pensou Helena, tentando lembrar-se do que havia ocorrido.

A única lembrança era de estar conversando com Hikari. Ela tentava se mexer, mas suas pernas também estavam amarradas.

'O que faço agora?' Enquanto pensava, uma luz surgia à sua frente.

Uma porta se abria, revelando uma figura familiar diante dela.

"Que brincadeira é essa, Hikari?" perguntou Helena, olhando para ela com expressão carrancuda.

"Você acha que isso aqui é uma brincadeira?" disse Hikari com um sorriso malicioso, aproximando-se de Helena.

"Foi mal estragar a sua diversão, mas eu não curto o que você está pensando, sua tarada masoquista", disse Hikari rindo.

"Você está zombando com a minha cara?" disse Helena com voz raivosa.

"Só percebeu isso agora", disse Hikari, que quebrava um dedo de Helena, fazendo-a gritar. Hikari pegou um pano e o colocou na boca de Helena.

"Você é muito escandalosa", disse Hikari, quebrando outro dedo de Helena com um sorriso de satisfação.

"Agora, sua vadia, vai me dizer quem mandou você procurar informações sobre os assassinos comigo", disse Hikari, se preparando para quebrar outro dedo de Helena.

Helena começou a acenar com a cabeça.

"Boa menina", disse Hikari, retirando o pano da boca de Helena.

"Então, quem foi a pessoa que mandou você?" perguntou Hikari com um sorriso.

"Vai à merda, eu não devo..." Enquanto Helena falava, Hikari puxava uma faca, cortando o dedo de Helena, fazendo-a gritar e se debater na cadeira.

"Vamos começar de novo. Você me fala o que eu quero, eu te deixo ir embora. O que você não entendeu?" disse Hikari, segurando os braços de Helena, que a olhava com medo.

"Eu não posso falar", disse Helena com lágrimas nos olhos. Hikari acenava com a cabeça, colocando novamente o pano na boca dela.

A assassina começou a cortar fora todos os dedos de Helena, que jaziam no chão frio, ensopados de sangue. Hikari tirava o pano da boca de Helena.

"E agora, você vai me contar?" perguntou Hikari com voz brincalhona.

"Eu não posso falar nada", disse Helena, lágrimas escorrendo pelos olhos. Vendo que nada funcionou, Hikari enfureceu-se. Cansada, a assassina enfiou sua faca nos dois olhos de Helena.

O som de gritos e choro ecoavam por toda a sala.

"Só me mate logo", disse Helena, com os olhos cheios de sangue.

Hikari tocava no rosto de Helena, curando seus olhos e estancando o sangramento das mãos dela.

"Pronto, agora você me fala quem te mandou, se não quiser que eu faça isso de novo", disse Hikari, suspirando.

"Eu já disse, eu não posso falar!" gritou Helena, fazendo Hikari arregalar os olhos e colocar a mão no queixo.

"Eu acho que eu entendi", disse Hikari, saindo do quarto e deixando Helena no escuro.

Depois de um tempo esperando, Helena começou a sentir fome e sede.

'Há quanto tempo eu estou aqui?' pensou ela. Após algumas horas, começou a se debater na cadeira, fazendo-a cair no chão.

A Força da Coragem e a Fragilidade do Destino, O Assassino e a Princesa de GeloOnde histórias criam vida. Descubra agora