Um encontro desagradável

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Zephyr estava passando por uma ponte. Ele estava indo ver seu professor, que não via há muito tempo.

Seu professor não vivia no esconderijo com os outros assassinos; ele vivia numa floresta no reino de Artheria. Zephyr já estava andando há seis dias.

'Está muito quente', pensou ele, olhando para o céu.

"Ei, amigo, precisa de ajuda?", disse uma voz desconhecida.

Zephyr se virou para trás e viu um homem com uma carroça passando por ele.

"Eu estou indo para Artheria", disse Zephyr.

"Nossa, que coincidência. Eu também. Se quiser, eu te levo até lá", disse o homem.

"Não vai ser um problema para você?", perguntou Zephyr.

"Não, como eu disse, eu já estou indo para lá e estou levando mais duas pessoas, então levar três não vai ser um problema", ele respondeu com um sorriso.

Zephyr acenou com a cabeça e subiu na carroça. Ao subir, ele viu várias caixas de madeira e duas pessoas, um homem e uma mulher.

A mulher tinha cabelos pretos e olhos castanhos, com um físico magro.

O homem ao lado dela era alto e robusto, com cabelos pretos e olhos castanhos claros.

Zephyr se sentou de frente para eles e percebeu que a mulher estava encarando-o.

"Ei, você acha que é ele?", a mulher sussurrou para seu companheiro.

"Bem, ele bate com as descrições que recebemos, mas seria muita coincidência", respondeu o homem.

"E você tem razão, a pessoa que estamos procurando é alguém muito difícil de achar", concordou a mulher.

Zephyr, que estava escutando os dois cochichando, só conseguia pensar em uma coisa: 'Eles estão me procurando.'

Até onde Zephyr sabia, não era muito comum pessoas com cabelos brancos e olhos vermelhos.

'É melhor eu cuidar disso o mais rápido possível', ele pensou.

"Vocês estão indo para Artheria?", perguntou Zephyr.

"Sim, estamos procurando uma pessoa muito difícil de achar", disse a mulher.

"Cala essa sua boca, não é para você falar o que a gente está fazendo", o homem repreendeu.

"Ah, não é como se eu não pudesse falar, Galen. Eu só respondi o que ele me perguntou", ela se defendeu.

"E é por isso, Alice, que eu odeio fazer missões com você", disse Galen.

Zephyr estava com uma expressão incrédula. 'Eles são um bando de imbecis. Talvez eu não tenha tanto problema', pensou ele.

Depois de algum tempo, eles chegaram ao reino de Artheria. Zephyr se separou dos dois que o estavam procurando e logo em seguida os seguiu sem que eles desconfiassem.

'Então, qual deles eu mato primeiro? Eu estava tentando não matar mais, mas isso pode dar problema', ele pensou enquanto os via andando pelas ruas cheias de pessoas.

Zephyr precisava ter cuidado para não perdê-los. Ele subiu em cima de uma das casas para ter uma visão melhor de cima e começou a se aproximar dos dois que estavam discutindo algo.

'Provavelmente é algo inútil', ele pensou.

Os dois se separaram, e Zephyr sorriu.

'Isso vai facilitar para mim. Agora, qual deles eu escolho?', ele pensou enquanto olhava para os dois se afastando.

A Força da Coragem e a Fragilidade do Destino, O Assassino e a Princesa de GeloOnde histórias criam vida. Descubra agora