Noite
No reino de Avalonia, o rei Arthur entrava em seu quarto.
Ao entrar, ele via sua cama, que era muito grande. A cama tinha um lençol vermelho e, ao lado, havia um armário cheio de livros' e a sua esquerda havia quadros nas paredes.
As pinturas retratavam os reis anteriores.
Ao se aproximar, ele viu a mesa redonda pequena com uma foto. A mesa ficava ao lado de sua cama. Ele pegou a foto e começou a chorar, lágrimas caindo sobre a imagem.
"Eu errei. Eu pensei que, ao me livrar de tudo, conseguiria me livrar dos meus pecados me perdoar, querida", disse ele.
Na foto que o rei segurava, estava sua esposa, que foi assassinada alguns anos atrás.
Após esse acontecimento, o rei ficou devastado.
Sua esposa, que estava grávida, foi brutalmente assassinada.
Ele não sabia o que fazer; sua alma estava quebrada.
Os nobres, aproveitando-se da confusão, sugeriram um plano para combater a alta criminalidade no reino.
A ideia era abrir um orfanato como pretexto para atrair os criminosos e utilizá os órfãos como isca.
Eles disseram que os órfãos que moravam nas ruas eram uma praga para o reino, pois eles cresceriam e se tornariam criminosos.
Mesmo havendo alguns orfanatos no reino, eles não tinham recursos suficientes para cuidar de todos.
O rei sabia que isso não era o correto, mas se isso era necessário para ter um pouco de sossego, ele aceitaria. No final, o rei apenas disse: "Façam o que quiserem".
Ele não se preocupava com o que aconteceria, até que um dia ele foi ao orfanato porque um dos nobres queria que ele estivesse lá.
Tinham encontrado o assassino de sua esposa, e ao ouvir isso, ele foi até o orfanato.
Ao chegar ao local, viu um prédio de vários andares.
O orfanato tinha uma cozinha, um jardim e um pátio onde as crianças brincavam.
Ele sabia o que acontecia com essas crianças, mas não podia fazer nada.
A única coisa que ele queria era vingar sua esposa.
Ao entrar no orfanato, deparou-se com duas crianças, um menino e uma menina, que tinham semelhanças e ele pensou que fossem irmãos.
Ao ver as duas crianças, ele se sentia tonto e sentia nojo de si mesmo.
O rei começou a andar em direção aos nobres que o chamaram e perguntou: "Então, onde está o assassino?"
Os nobres fizeram uma referência ao rei e um deles respondeu à pergunta. Em seguida, o nobre levou o rei Arthur até o local.
Eles subiram as escadas até o quarto andar. No orfanato, havia vários quartos com várias pinturas nas paredes, e também rabiscos em alguns lugares.
Nos corredores que passaram, podiam-se ver crianças felizes correndo e brincando.
"E aqui, sua majestade", disse o nobre, levando o rei até o quarto onde estava o assassino de sua esposa.
Ao entrar, o rei viu dois sofás grandes, capazes de acomodar três pessoas cada.
Eram vermelhos, e um estava virado de frente para o outro, sendo que o assassino estava sentado no que ficava de frente para a porta.
Atrás do sofá, onde o assassino estava, havia uma mesa na qual estava sentado o nobre que gerenciava o orfanato, chamado Dorian.
Ele era um homem loiro, alto e magro, e foi ele quem teve a ideia de criar o orfanato. O rei se aproximava do assassino e, ao vê-lo, logo o cumprimentava.
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A Força da Coragem e a Fragilidade do Destino, O Assassino e a Princesa de Gelo
FantasíaEm um mundo onde as pessoas têm magia, um mundo de caos e esperança, zephyr é um assassino do clã de assassinos liderado por seu pai. Ele é chamado para cumprir uma missão de matar a princesa Aurora, uma poderosa maga de gelo muito perigosa.