Zephyr estava neste momento na mansão do Conde Dorian.
A mansão de Dorian não era tão grande quanto a sede dos assassinos, mas ainda assim era bem grande.
A mansão tinha uma cozinha do lado esquerdo das escadas e uma sala no lado direito. Ao subir nas escadas, via-se vários quartos, e no lado de fora, ainda tinha um jardim.
"Essa é só uma das nossas casas," disse Lucy, enquanto olhava com um sorriso para Zephyr, que acenava com a cabeça para ela.
Ela pegou sua mão e o puxou.
"Vem, eu vou te mostrar o meu quarto."
Os dois subiram as escadas e entraram em um quarto. Nesse quarto, havia uma cama grande, uma estante com um espelho no lado esquerdo e no lado direito, uma janela e um banheiro.
Ele também notou uma fotografia com ela e seu pai, e uma mulher que Zephyr não conhecia.
'Deve ser a mãe dela,' ele pensou.
"O que você achou, Zephyr? Gostou do meu quarto?" disse Lucy com um olhar cheio de expectativa.
"Sim, eu gostei," ele respondeu.
Normalmente, em suas missões, ele nunca falava seu nome, mas nessa missão, nem ele nem seu pai viam problema.
"Vamos, vou mostrar o seu quarto," disse Lucy, enquanto pegava a mão de Zephyr com um sorriso. Ao entrar no seu quarto, ele notou que era quase igual ao de Lucy, a diferença mais notável era a cama, que era menor.
"Gostou do seu quarto?" ela perguntou.
"Sim, eu gostei," ele respondeu.
Ela sorriu para ele. Enquanto Lucy e Zephyr desciam as escadas, eles viram Dorian. Lucy correu em direção a seu pai e o abraçou.
"Você já vai trabalhar?" perguntou Lucy, que estava abraçada com seu pai.
"Sim, eu já estou saindo. E você já mostrou o seu quarto para o Zephyr?" ele perguntou com um sorriso.
"Sim, e ele disse que gostou," ela disse.
Os dois olharam para Zephyr, que ainda estava nas escadas.
Lucy se aproximou dele e segurava a sua mão.
"Você quer ver o jardim? Ele é lindo," disse Lucy.
Zephyr, que estava encarando Dorian, voltou seu olhar para Lucy.
"Sim, eu adoraria," disse Zephyr, e ela sorriu para ele.
Zephyr estava muito curioso para saber onde era o orfanato. Desde que ele chegou no reino de Avalonia, ele não tinha saído para nenhum lugar, então ele não conhecia muito esse reino. Ao chegar no jardim, ele notou várias flores: tulipas, orquídeas, narcisos, margaridas, girassóis, rosas e várias outras.
"É lindo, não é?" Lucy perguntou animada, com um sorriso.
"Sim, é muito lindo," ele respondeu.
Lucy se abaixou e cheirou uma flor enquanto ele cheirava uma rosa. Seu sorriso desaparecia, seu rosto ficou melancólico.
"O que foi? Você não gosta de rosas?" ele perguntou.
Ela balançou a cabeça.
"Não é que a rosa era a flor favorita da minha mãe," disse Lucy com uma expressão melancólica.
"A sua mãe era uma boa mãe?" perguntou Zephyr.
"Sim, ela me amava, e eu a amava. Meu pai também a amava, nos éramos uma família feliz," ela disse, tentando não chorar, e secou algumas lágrimas que escaparam de seus olhos.
"E você, Zephyr, como era a sua antiga família?" perguntou Lucy.
"Não sei muito bem como descrever a minha relação com os meus pais," ele parou, pensou um pouco e continuou. "Eu nunca conheci a minha mãe, fui criado pelo meu pai, e a nossa relação era normal," disse ele.
"Sério? Que pena que ele morreu," ela disse.
'Bem, não é tudo mentira, tirando a parte de eu ser adotado, e o meu pai ainda está vivo, o resto é verdade,' ele pensou com um sorriso.
Lucy se levantou, olhou ao redor e voltou o olhar para Zephyr.
"Agora tem algo que você queira fazer?" perguntou ela.
Zephyr encarou Lucy e disse, "Sim, por que não damos um passeio pela cidade?" Ela sorriu e respondeu, "Sim, vamos."
Depois de alguns minutos, Lucy entrou na mansão para trocar de roupas.
Agora ela estava usando um vestido azul, enquanto Zephyr usava uma camisa preta com mangas e uma calça branca. Os dois estavam sendo escoltados por dois guardas.
Eles viram várias barracas vendendo lanches, doces e frutas. Zephyr e Lucy compraram maçãs, uma para cada um. Enquanto Lucy caminhava ao lado de Zephyr, viu uma barraca um pouco mais à frente.
Ela correu em direção a essa barraca, e Zephyr a seguiu. Ele notou várias bijuterias e percebeu que Lucy estava olhando fixamente para um colar com uma estrela dourada.
"Você quer que eu compre?" ele perguntou.
Ela olhou para ele com os olhos arregalados e respondeu, "Não, não precisa, eu posso comprar." Ele insistiu, dizendo, "Não, deixa que eu compro, já que foi você quem comprou as maçãs." Ele se aproximou do vendedor e perguntou, "Quanto custa esse colar?" enquanto apontava para ele.
"Três moedas de ouro, moleque," disse o atendente sorrindo.
Zephyr colocou a mão no bolso, puxou três moedas de ouro e as entregou ao atendente.
Ele pegou o colar e o colocou no pescoço de Lucy, que o olhou com o rosto um pouco corado.
"Obrigada, mas onde você conseguiu esse dinheiro?" ela perguntou timidamente.
"Eu fiz um trabalho algum tempo atrás, e esse dinheiro era o que eu estava guardando. Mas não se preocupe, ainda tenho um pouco de dinheiro," respondeu ele.
"Entendi. Que tipo de trabalho você fazia?" ela perguntou.
"Eu trabalhava com o meu pai," disse ele.
Lucy fez uma expressão triste enquanto acenava com a cabeça. Zephyr segurou a mão dela, e ela olhou nos olhos dele.
"Vamos, me mostre um pouco mais desta cidade," ele disse, e ela sorriu.
Em um local um pouco distante de onde estavam, Zephyr e Lucy puderam ver dois homens encapuzados.
"Tem certeza de que é ela, a filha daquele homem?" um homem perguntou ao seu companheiro.
"Sim, eu tenho certeza," respondeu o outro homem com um sorriso malicioso.
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A Força da Coragem e a Fragilidade do Destino, O Assassino e a Princesa de Gelo
FantasiEm um mundo onde as pessoas têm magia, um mundo de caos e esperança, zephyr é um assassino do clã de assassinos liderado por seu pai. Ele é chamado para cumprir uma missão de matar a princesa Aurora, uma poderosa maga de gelo muito perigosa.