A Força da Coragem e a Fragilidade do Destino, O Assassino e a Princesa de Gelo

Além do horizonte

Em um beco, estava sentada uma criança tentando se esconder da chuva, mas falhando em sua tentativa. A criança desistia, sentando no chão enquanto os pingos da chuva caíam em sua cabeça. Com braços finos e um olhar cansado e vazio, observava a rua, vendo várias pessoas andando por ela, pessoas com uma vida que essa criança queria, mas não podia ter. Ele notava que uma mulher estava se aproximando dele.

"Me diz, criança, o que você quer?" perguntou a mulher. A criança não conseguia tirar os olhos de seu cabelo, que tinha uma cor incomum, 'E branco, tipo as nuvens', pensou impressionada.

"Eu quero o que pessoas como você têm," ele disse, e a mulher olhou para ele com um sorriso travesso. "E o que pessoas como eu têm que você quer tanto?" ela perguntou. Ela via os olhos da criança tomarem vida; seu olhar ficou mais firme. "Eu quero ter o poder de escolher o meu destino. Eu quero ter a força e a coragem necessárias para ter tudo o que eu sonho, assim como vocês," ele disse. "E qual é esse sonho?" ela perguntou, já sabendo a resposta.

"Eu quero ser rei de todos os quatro Reinos e, no final, destruí-los," ele disse calmamente, e a mulher acenava com a cabeça. 'Que pena ser o que eu quero fazer acontecer. Ele não vai conseguir realizar seu sonho, mas ele ainda tem uma chance,' ela pensava, enquanto entregava um caderno para a criança, que via aquilo sem entender nada.

"Leia o que está aí e siga todas as instruções que estão ai, e talvez você consiga o que quer: um poder inabalável," ela disse e desapareceu da visão da criança. 'Vamos ver o show que você vai me trazer, Cássius,' ela pensou, vendo tudo o que pode acontecer no futuro e, no final, demonstrando um sorriso de empolgação.

No Palácio do Reino de Asura, localizado no centro dos quatro reinos, estava Cássius, que tinha acabado de voltar de Arvandor. Ele estava bastante irritado. 'Eu pensei que agora eu conseguiria matá-la,' ele se lembrava da sua luta contra Aurora. Ao entrar na sala real, onde ficava o seu trono, ele viu alguém sentado nele.

"Quem é você, alguém dos assassinos?" ele perguntou cauteloso. Cássius olhava para a silhueta de uma mulher com curtos cabelos brancos e olhos verdes. Sua figura era majestosa, era como se ela fosse uma deusa. "Então você não se lembra de quem sou?" disse Seraphina, que suspirava e olhava para Cássius. "Você não se lembra que fui eu que te dei aquele caderno," disse Seraphina, sorrindo para Cássius, que arregalava os olhos.

O dia estava chuvendo, você estava vestido com panos que encontrou no chão. Você me disse que queria conquistar os Reinos para depois destruí-los," disse Seraphina, usando seu poder para ver o passado e lembrar-se de tudo o que aconteceu. "Quem é você? Como você sabia de tudo o que ia acontecer no futuro?" perguntou Cássius, querendo respostas de Seraphina, que se levantava do trono.

"Você tem três amigos chegando, então é bom se preparar," disse Seraphina, e Cássius deu um sorriso sarcástico. "Não precisa se preocupar, eu tenho um ótimo cavaleiro," disse Cássius.

No lado de fora, o palácio se aproximava em alta velocidade. Um homem com máscara e roupas vermelhas pulava e corria por cima das casas. Na sua frente, avistou um homem com uma armadura cinza. "Como você está, Rowan?" perguntou Zephyr, recebendo apenas silêncio como resposta. "Eu acho que Dante já te falou, mas você não é mais problema," disse Zephyr, em segundos, arrancou a cabeça de Rowan e a jogou no chão, pisando nela e a explodindo.

Na sala real, Seraphina olhava para Cássius. "O seu cavaleiro não será problema para eles, e nenhum dragão vai conseguir te salvar. Agora você precisa encontrar Alexia; com ela, você será imbatível," disse Seraphina. Cássius olhava para ela e acenava. "Com ela, eu irei vencer. Mas onde ela está?" perguntou Cássius.

"Ela está no deserto que existe entre os quatro Reinos e o antigo Reino dos dragões. Pegue isso, vai te ajudar," disse Seraphina, entregando um papel para Cássius. Ele então entrou em sua forma draconica e voou para fora, atravessando o teto de seu palácio.