A Força da Coragem e a Fragilidade do Destino, O Assassino e a Princesa de Gelo

A fragilidade do destino

Cássius via Aurora parada à sua frente. Ele demonstrava um sorriso malicioso. 'Que bom que eu peguei aquele poder. Ele realmente foi muito útil,' pensou Cássius, que se aproximava de Aurora. "Fala como é entrar numa ilusão pela segunda vez," ele disse e começou a gargalhar em seguida.

Na cabeça de Aurora, ela estava lutando contra Cássius, que desviava de seus golpes. 'Que estranho, eu não estou conseguindo usar o meu poder de sangue,' ela pensou enquanto atacava. Criando um enorme espinho de gelo, Aurora lançou-o em direção a Cássius, acertando-o. Ofegante, Aurora sorriu, observando casas destruídas ao seu redor. "Mas o que aconteceu? Eu tentei não destruir nada. Espera, isso tudo foi culpa de Cássius e não minha," ela refletiu, examinando os estragos. "Por quanto tempo você vai continuar a culpar os outros?" disse uma voz desconhecida. Aurora se virou para encarar o dono da voz, assustada ao ver Zephyr e Dante à sua frente. "O que vocês fazem aqui?" perguntou ela, espantada com a presença dos dois.

"Viemos aqui para matar o culpado que destruiu o Reino de Arvandor, então vamos te matar," disse Zephyr, olhando para Aurora. "Do que você está falando? Foi o Cássius que fez isso, não eu," respondeu Aurora, desesperada, observando Dante sorrir. "Agora você vai colocar a culpa nos outros de novo. Sua culpa por tudo isso está acontecendo. Foi você que matou a sua mãe, fazendo seu pai te odiar, facilitando para Cássius manipulá-lo. E então você destruiu parte do seu reino, e agora fez de novo. Você não mudou nada, continua sendo um monstro," disse Dante com um sorriso.

"Que bom que você matou a sua mãe, porque se ela estivesse viva, estaria muito decepcionada com você, um ser tão feio e cruel," disse Dante com um sorriso malicioso. Lágrimas caíam do rosto de Aurora, que olhava em volta e via a destruição que ela tinha causado, então se ajoelhava. 'Ele tem razão. Eu fiz isso. Eu sou a culpada por tudo isso,' pensou Aurora, continuando a chorar.

Cássius, à frente de Aurora, olhava para trás e via Darian chegando voando em cima do Dragão. "Eu me atrasei?" perguntou Darian ao ver Cássius, que sorria. "Não, você chegou em uma ótima hora. Agora é a hora de você usar a sua habilidade mística, manipule as emoções dela para que fique em um estado de fúria inabalável. Ela está em uma ilusão, então será mais fácil para você conseguir fazer isso," disse Cássius. Darian se aproximou de Aurora e colocou as mãos na cabeça dela.

No Reino de Artheria, no quarto onde tanto Zephyr quanto Sienna estavam dormindo, uma pessoa entrava e se aproximava da cama. A pessoa escutava a porta se mexendo, e ao se virar, Zephyr aparecia atrás dela com uma faca em seu pescoço, pronto para matá-la. "Espera, sou eu, a Seraphina," ela disse com calma, e Zephyr afastou a faca de perto do pescoço de Seraphina.

"O que você quer?" perguntou Zephyr. Seraphina apontava para Sienna, que continuava a dormir. Zephyr se aproximava de Sienna e a acordava; ela coçava os olhos e bocejava. "Bom dia, Zephyr. O café já estava pronto?" perguntou Sienna um pouco sonolenta. "Ainda está de noite, Sienna, mas Seraphina queria falar com você," disse Zephyr, apontando para Seraphina. Sienna se assustou ao notar a presença de Seraphina. "O que você quer? Você disse que eu não precisava fazer mais nada para você," retrucou Sienna, parecendo emburrada.

"Eu disse que seria por enquanto, e agora eu preciso que você faça uma coisinha para mim," disse Seraphina. Sienna e Zephyr se olhavam. "O que você quer que eu faça?" perguntou Sienna, olhando para Seraphina, que parecia um pouco nervosa.

Em Arvandor, Aurora continuava presa em sua ilusão, enquanto Darian se distanciava dela. "Pronto, agora ela vai explodir de raiva," dizia Darian, olhando para Aurora. Ele apertava o peito. 'O quanto ela sofreu para ter sentimentos tão intensos,' pensou Darian, que notava lágrimas caindo de seu rosto, mas rapidamente as limpava. "Eu vou embora," disse Darian, montando no dragão e saindo voando.