Divergente

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Em uma pequena aldeia no reino de Arvandor, diversas figuras encapuzadas de preto se aproximavam. Ao chegar na aldeia, elas se separavam, invadiam as casas, sequestravam pessoas e deixavam uma carta informando que eram membros de um grupo de assassinos do reino de Arvardo. Após o sequestro, retornavam para um esconderijo, uma pequena mansão oculta na floresta.

"Quantos faltam?" perguntou um homem magro e alto, de cabelos pretos e olhos verdes.

"Poucos, senhor Azazel," respondeu um dos homens encapuzados. Azazel repetiu a pergunta, "Poucos quantos?" e o homem encapuzado afirmou: "Aproximadamente 20, senhor."

Azazel, sentado em sua sala, levantou-se e dirigiu-se ao porão de sua casa, seguido pelas pessoas encapuzadas. Ao chegar lá, depararam-se com uma montanha de cadáveres. As pessoas sequestradas eram mortas assim que chegavam ao porão.

Azazel aproximou-se de uma mulher de cabelos ruivos, ajoelhada diante da montanha de corpos, e disse: "Ainda vai demorar muito. Não temos tanto tempo assim, Fiona."

"Eu ainda preciso de vinte corpos para ressuscitar essa pessoa, e do que você tem tanto medo?" perguntou Fiona com os olhos semi-serrados.

"Você sabe muito bem do que eu tenho medo. Se nos acharem, estaremos mortos!" gritou Azazel.

"Se acalme e só manda eles pegarem mais vinte corpos, não é mesmo?" disse Fiona calmante, enquanto observava os homens encapuzados acenando e desaparecendo de sua visão. Ela voltou seu olhar para Azazel, perguntando: "Então, Cassius entrou em contato conosco?"

"Ainda não," respondeu Azazel. Fiona, preocupada, olhou para a montanha de cadáveres.

"Esse corpo parece ser bem antigo, e só de ver o número de cadáveres que precisamos para ressuscitá-lo..." Ela voltou seu olhar para Azazel, continuando: "Me diz para que Cassius precisa de um corpo que parece ter mais de milhões de anos?"

"Eu não sei," respondeu Azazel, observando a montanha de cadáveres.

'Essa montanha é realmente enorme. Será que esse corpo é poderoso?' ele pensou

Depois de algumas horas, as pessoas encapuzadas voltaram com um pouco mais de vinte pessoas, incluindo mulheres, homens velhos e jovens, e crianças. Após matar cada um e jogá-los na montanha de cadáveres, Azazel e Fiona, que observavam, deram um sorriso malicioso.

"Ótimo, agora não vai demorar tanto," disse Fiona, indo em direção à montanha de cadáveres e ajoelhando-se na frente dela.

"Vai demorar muito?" perguntou Azazel.

"Só um pouco, acho que mais ou menos uma hora," disse Fiona.

"Ótimo, isso não vai demorar tanto," pensou Azazel enquanto saía do porão em direção à sua sala.

Ao chegar, ele se assustava ao ver duas poltronas de frente uma para a outra e uma mesa retangular no meio. Além disso, havia uma pessoa sentada em uma das poltronas.

"Vamos, sente-se," disse o homem misterioso, e Azazel obedecia, sentando-se de frente para a pessoa misteriosa.

"Quem é você e o que quer comigo?" perguntou Azazel.

"Como assim você não sabe quem sou eu depois de fazer o que fez?" disse o homem misterioso, com expressão fria em seus olhos vermelhos.

"Agora vai me falar quem te mandou fazer essa palhaçada?" perguntou ele.

"Do que está falando?" Azazel tentou fingir que não sabia de nada, mas isso não deu muito certo.

"Então não é você que está usando o nome dos assassinos para sequestrar pessoas," disse a pessoa misteriosa. 'Então ele sabia até disso,' pensou Azazel preocupado.

A Força da Coragem e a Fragilidade do Destino, O Assassino e a Princesa de GeloOnde histórias criam vida. Descubra agora