Ao acordar, Aurora se deparou com um teto branco.
"Onde estou?" murmurou ela ao tentar se levantar, sentindo dor em várias partes do corpo, especialmente na cabeça.
"Minha cabeça dói muito, não deveria ter feito aquilo," disse, colocando a mão na testa.
"Mas o que é isso?" ela exclamou ao olhar para suas roupas, que estavam rasgadas e com partes queimadas devido ao fogo.
"Comprei essas roupas outro dia," reclamou.
Ao se levantar da cama, notou que havia outra cama ao seu lado, com alguém deitado, dormindo. Era alguém que ela conhecia.
'Nossa, ele é bonito até mesmo dormindo,' pensou ela.
Dante, com quem havia lutado, estava ali inconsciente. Ela começou a se perguntar o que estava acontecendo.
'Que lugar é esse, e o que ele está fazendo aqui dormindo?' pensou, se aproximando dele.
'O que faço agora?' pensou, ela podia matá-lo agora, mas ela não queria. Isso a deixou bastante pensativa.
"Você é uma tarada," Dante provocou, deixando Aurora espantada.
"Pera, o que você disse?" perguntou Aurora surpresa.
"Que você é uma tarada," repetiu Dante.
"Eu não sou nenhuma tarada," respondeu Aurora, irritada.
"Você ficou me vendo dormindo, então o que você acha que eu ia pensar, princesa virgem"
disse ele com uma expressão provocativa.
"Virgem? Você não sabe nada sobre mim. Quem te disse que sou virgem?" ela disse com o rosto vermelho.
"Ah, me poupe das suas desculpas. Até onde eu sei, você era apenas uma princesinha," disse ele com um sorriso malicioso.
"Então, onde estamos?" perguntou Dante. Aurora fez uma expressão confusa com a pergunta.
"Você também não sabe?" disse ela.
"Então você também não sabe," respondeu Dante.
Aurora acenou com a cabeça enquanto Dante se levantava da cama. Aurora deu alguns passos para trás, e Dante sorriu para ela.
"Não se preocupe, eu não vou fazer nada," Dante disse se aproximando da porta e olhando para ela, que o encarava.
"Como eu posso saber que você não vai tentar nenhuma gracinha?" perguntou ela.
"Simples, estou muito exausto para continuar, então não precisa se preocupar. Eu não sou um suicida," respondeu ele.
Dante abriu a porta com muito cuidado e espiou pelo vão para ver se havia alguém. Felizmente, não viu ninguém no corredor, então saiu do quarto.
"Ei, o que você está fazendo?" perguntou Aurora.
"Eu vou sair daqui, e você pretende ficar aqui?" perguntou ele enquanto olhava para Aurora.
"Não, eu vou com você," ela respondeu.
Os dois saíram andando pelo corredor vazio, onde várias portas fechadas eram visíveis. Logo à frente, viram uma porta aberta.
"Ei, você vai entrar?" Aurora perguntou enquanto via Dante se aproximando da porta à sua frente.
"Estou curioso para saber que lugar é esse e quem nos trouxe aqui," ele respondeu com uma expressão séria.
Ele entrou no quarto, e Aurora o seguiu.
No quarto, viram uma mesa redonda com cinco cadeiras, uma cama ao lado da janela aberta, e uma mulher sentada em uma das cadeiras lendo um livro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Força da Coragem e a Fragilidade do Destino, O Assassino e a Princesa de Gelo
FantasyEm um mundo onde as pessoas têm magia, um mundo de caos e esperança, zephyr é um assassino do clã de assassinos liderado por seu pai. Ele é chamado para cumprir uma missão de matar a princesa Aurora, uma poderosa maga de gelo muito perigosa.